terça-feira, janeiro 30, 2007

Há um ano


Nevou. Parece que passa a tradição anual.

quinta-feira, janeiro 25, 2007

segunda-feira, janeiro 22, 2007



Há uns anos, podiamos insultar facilmente uma menina se lhe associassemos qualquer tipo de boca género fada-do-lar...

Missangas, crochet, malha, bolos, licores, ponto cruz, costura, pintura, macramé, papier-maché, etc.

Acho que já se deu a volta à mentalidade que estava associada a estas coisas. Antes eram obrigadas pela familia a serem muito prendadas, durante anos viveram num periodo de nojo, hoje só o fazem porque é giro.


Encontrado nas Caldas, ontem.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Sinais


A sinalética cá, é como tudo: Qualquer pessoa está habilitada a fazer o que quer que seja. Mas os carrinhos naif são fofos.

terça-feira, janeiro 16, 2007

5 coisas

Ontem estava a ouvir um best-of de Cure, reparei: a ultima musica boa ( Friday I'm in love - sim, é "comercial", mas escapa) que os senhores fizeram foi em 92 - são 15 anos.

Comecei a ver as coisas que a próxima geração vai ter dificuldades em perceber:

1. LPs /Gira-discos : eram mesmo a única maneira de ouvir som com qualidade. Sim, eram gigantescos.

2. Jogos de computador: Esperávamos 15 minutos por um jogo com gráficos com 14 cores ( no máximo ) , sem a garantia de que ele não crashava a meio.

3. Não havia telemóveis. É chocante, mas verdade: os telefones estavam parados no mesmo sitio, e se queriamos atender uma chamada, tinhamos de ficar ao lado deles, à espera.

4. Combi Rádio + leitor de cassetes - combinávamos o uso destes 2 aparelhos para poder gravar as músicas que gostávamos para uma cassete de 60 minutos. Com sorte, o locutor não dizia nenhuma piada má antes do fim da música.

5. Vivemos sem net durante uns anos. Quando ela começou, só conseguiamos 2kb à noite, depois do jantar. Não havia youtube.

sábado, janeiro 13, 2007

Ao lado direito do Senhor.


Quando vivia em Benfica, tinha como vizinho um astrólogo. Era uma figura interessante, no mínimo. Saía à rua, cachos dourados de anjo barroco, casaco de vizon até aos pés, chaufer à espera. Na altura era pequenino, eu e o pessoal na rua não percebiamos bem o que se passava.

A partir de dada altura, deixou de olhar para as estrelas, passou a olhar para a biblia: fundou uma religião.
Depois de um dia cheio de visitas a um apartamento que tinha passado a escritório e a agora a templo, o rebanho juntava-se à noite, numas missas cantadas bem alto, lá pelo meio com grandes sermões, - evocando os tempos de missionário em terras de África - acabando lá para as 10, 11 da noite. Nos dias em que não havia missa, o corropio durante o dia era sempre o mesmo, gente a sair e a entrar a toda a hora. Mas a noite não era menos calma: Com sorte, podíamos apreciar um LP da Amália bem alto, com o vizinho a cantar por cima, ainda mais alto.
Será por isto que tenho alta tolerância ao barulho...

Nostalgia, agora?

Achado na Rua Cláudio Nunes, Benfica, Lisboa.

sábado, janeiro 06, 2007

Uma pérola














Há bocado dei com isto no telejornal... Já tenho o meu exemplar, graças a Deus.

É por isto que a discussão à volta do tema do aborto nunca vai ser racional. Há fundamentalistas que não conseguem separar a realidade e as convicções pessoais... A pérola deste folheto demonstra este ponto: algures lá pelo meio, mostra um "aborto de feto com 24 semanas". Claro que qualquer pessoa ficará chocada, não é agradável. Mas...

24? alguém falou em 24 semanas?


Este é tão mau que nem foi para o meu placard da vergonha ( é o best-of dos folhetos, flyers e recortes de jornal maus demais para ser verdade ) .

E Bom ano.