sexta-feira, julho 30, 2010

Prestes a mudar de pouso

Já comecei a explorar a nova zona, assim por alto. Porque já a conhecia de outros tempos. Ha muitos anos atrás, andei num espectacular curso ali ao pé, ainda me lembro de algumas coisas que aprendi. Deixa lá ver:

C:\>cd..
C:\>cd/
C:\>dir
C:\>/windows

O que é extremamente útil, passados uns 15 anos.
Também é próximo da Colorfoto. Onde eu passava nos tempos da António Arroio, para ir comprar químicos para revelação e caixas de papel ILFORD ( com alguma pena, o cheiro das coisas de fotografia perdeu-se, já não se revela ) que custavam os olhos da cara.
E é próximo da casa do Buck Rogers, que ontem fotografei. Aqui podem ver o teletransmutador de dupla carga, à porta do prédio.

quinta-feira, julho 29, 2010

Fish and chips, maybe?

" E aos 104 anos despediu-se, por uma última vez. «Vou almoçar e já volto», foi esta a última mensagem deixa por Ivy Bean, a mais velha utilizadora do Twitter. A morte chegou durante o sono, relata a BBC.
Ivy Bean residia em Bradford, Inglaterra, e desde 2007 era uma entusiasta das redes sociais, primeiro do Facebook, um ano depois do Twitter." in IOL

E assim, na era do mcroblogging, as suas últimas palavras, registadas para todo o sempre, são "Vou almoçar e já volto". Não consigo deixar de pensar que não era de esperar outra coisa, afinal, é o twitter.


É impressão minha ou esta notícia entra já na devassa da vida privada? Apesar de estar online, claro.

quarta-feira, julho 28, 2010

Esta cidade tem sempre histórias, basta sair à rua

"isto tudo para quê, eu não como isto tudo!" - repetia o tipo de barba por fazer, enquanto tirava de dois sacos de plástico do supermercado, guardanapos de papel que ia atirando pela janela do autocarro.

Toy, o Mentor, diria: Se isto fosse em inglês, era tão bom como Lady Gaga ou Britney Spears ou Robbie Williams ou Elton John

Naquele tempo,
Tu vinhas de noite,
À procura de amor,
E eu, fumando um cigarro,
Esperava por ti.
Quando chegavas,
Abrias a porta sem me avisar,
Pela noite fora,
Ficavas abraçada a mim.
Na cabana junta à praia,
Entre as dunas e os canaviais,
Só o vento e o mar,
E as gaivotas falam desse amor.
Na cabana, junta à praia,
Entre as dunas e os canaviais,
Só o vento e o mar,
E as gaivotas falam desse amor.
Todos os anos,
Eu volto em agosto,
Ao mesmo lugar,
Já uma era cobriu
As paredes do quarto.
Dava dez anos de vida,
Para te ver voltar.
Posso estar farto de tudo,
Mas nunca me afasto.
Na cabana, junta à praia,
Entre as dunas e os canaviais,
Só o vento e o mar,
E as gaivotas falam desse amor.

José Cid

terça-feira, julho 27, 2010

Andei ali ao pé de casa - a nova - às voltas, a descobrir o que há para fotografar. Estou ao pé do Galeto dos azulejos dourados fetiche, e os prédios ali à volta são espetaculares. Andei por travessas e paralelas e lá dei com a casa à primeira. Até agora, só tinha dado com o prédio depois de 7 voltas iniciáticas ao bairro e posterior sacrifício de uma virgem.

Nunca levo menos de 3 dias para dar com a casa.

segunda-feira, julho 26, 2010

Ao telemóvel

Depois de uma conversa meio surreal com um amigo meu sobre ex-namoradas de há 10 anos, lembrei-me de alguns standards-de-relação e quero deixar aqui explícito que este diálogo deve ser obliterado para todo o sempre, caso sejam maiores de 30. O tempo para isto já acabou:

-Vá, já estamos a falar há 2 horas...
- Desliga, beijinhos.
- Desliga tu, vá. Beijinhos.
- Não, não, desliga tu, vá....
- Vá, vamos desligar ao mesmo tempo.
- vá 1... 2... 3...
- Ah, não desligaste!... hi hi
- Vá vá, tem de ser... hi hi

domingo, julho 25, 2010

Fim de uma fase, nova fase a caminho.


Juntei e fotografei umas tralhas aleatórias apanhadas pela casa, que está definitivamente pronta para a mudança final. Os últimos 3 caixotes pertencem à categoria "tralha", não dá para catalogar mais nada. Vou andar meses para encontrar tudo o que estava à mão, mesmo assim.
Tenho um jeito para me afeiçoar a tralha que é impressionante. Bilhetes de autocarro suecos?

sexta-feira, julho 23, 2010

Entrevista com o autor

- Boa noite, Prezado. Posso tratá-lo por Prezado?
- Sou conhecido assim.
- Directo ao assunto: é verdade que escreve sozinho este blog e que depois de o fazer tão brilhantemente, ainda o ilustra, de forma não menos brilhante?
- É.
- Gostaria de o fazer de uma forma mais consistente, diária, no fundo, explorar essa veia literária aumentada, uma espécie de hiper-criatividade horizontal, que perscruta as tantas áreas que tem dado a conhecer, neste farol da excelência blogosférica que é o Perdido?
- Sim.
- Soubemos hoje que em breve poderá começar a exibir publicamente os seus enormes talentos, mediante somas avultadissimas, claro, perante o espanto e admiração dos seus pares, que inclusivé pensam elegê-lo jovem promessa do ano, dispensando apreciações prévias e bacocas e baseando-se apenas no hype gerado nos media tradicionais e on-line. Confirma?
- Sim.

quinta-feira, julho 22, 2010

Sobre este gajo rei dos trolls ou gnomos ou duendes ou o raio e a evolução das espécies

Tinha de falar nisto: O intitulado Rei do gnomos, que foi descoberto pelos media hoje, abre as portas do conhecimento para um novo tipo de criminoso, um simbionte.
Ele começa com o Psicopata-berrante.
Os psicopatas ditos normais pautam-se pela mais obscura normalidade. O psicopata-berrante, vítima de 12 complexos freudianos, 5 fobias e 9 psicoses, não consegue respirar sem se dar a conhecer. Passo a explicar, com um exemplo:
Fui entrevistar uma vizinha de um violador e perguntei-lhe o que achava dele. Ela disse-me: "Ele era bom vizinho, não tinha razões de queixa, era educado, dizia bom dia a toda a gente, até à lambisgoia do 3º esquerdo, e era amigo do seu amigo." Familiar?
O Psicopata-berrante procura este tipo de vizinhos. São essenciais para ele: Dando todos os sinais de bandeja, mas visto ter vizinhos com um Q.I. duas décimas abaixo do dele, vive uma vida insuspeita apesar de morar num castelo. Ter um jardim cheio de anões. Fazer videos onde prevê o fim do mundo. fazer videos com banda sonora do D.J. Scooter. Ter aquele cabelo. Matar pessoas de tempos a tempos.
Esta tipologia única de Psicopata só funciona em simbiose com o vizinho-pouco-perspicaz, tipologia invulgar, que com este caso, espero que passe a ser imputável.

A jola no Galeto

O Galeto visto de fora, sem aquele quadriculado de preto e dourado, não é menos estranho. É ponto de encontro de pares estranhos, como o indiano e a senhora da mini-saia justa. Deixa entrar a cavalona vestida de branco que estremece o chão de mármore com os saltos altos. Dá de beber aos estrangeiros que andam perdidos à noite, à volta dos hotéis à volta. Abriga velhos que lá vão ler o jornal há 30 anos. Atura os miúdos de 19 que insistem em discutir o sentido da vida. E as moças acima referidas, são putas, sim.

quarta-feira, julho 21, 2010

Dia longo

Mas é por tédio, só.

Go to sleep boy

Daqui da janela

Daqui da janela, vejo o bairro perfeito. Nada a apontar, nada para ver. Os topos dos prédios de piscina ao léu, as ruas sem nada para mostrar, os prédios de janelas fechadas e pessoas nada. Fico de janela aberta de par em par luz acesa para me verem a acabar a garrafa de branco, virado para o sul. Os portobello já acabaram há uma hora, daqui a pouco começo a ir às bolachas ou às batatas fritas. No Lambert, a noite fecha cedo.

segunda-feira, julho 19, 2010

E bota abaixo.

A casa está ligeiramente mais vazia, o chão está menos atulhado de tralha, mas mais sujo. A mesa de cabeceira está mais leve, já não tem chaves que não conheço, papeis, cartões de visita alheios. Os livros já não estão na estante, deixei 4 livros por ler, com marcadores improvisados, enfiados para dentro de um caixote, são os últimos que me deram. O material de desenho está à espera da última da hora. Meti para dentro de um saco os medicamentos, o creme de barbear, os transformadores dos ex-telemóveis e telemóveis, o corta-unhas e o termómetro. Descobri um monte de camisas com diagonais, padrões, bolinhas no fundo da gaveta das toalhas. Nunca as usei. Desmanchei a cama. O estirador já não tem os esboços feitos nas costas das contas do super-mercado espalhados por todo o lado. As moedas pequenas foram para dentro das 3 taças respectivas, que também já meti para um caixote. Amarradas umas nas outras a fazer conchinha a 3, - bonito, olha a referência sexual feita com copos de barro - cobertas de fita cola. A toalha da praia nem quis saber de superstições, que com isto da crise não se brinca, e meteu-se para dentro de um saco também, este ano a praia é racionada. As paredes do quarto já não têm fotos de hangares de aviões, notas, receitas de granizados de morango, eletrocardiogramas ou desenhos antigos. O frigorifico está mais vazio e sei agora por que os solteiros insistem nas bebidas. É a única coisa que não ganha bolor, nem perde qualidades.

domingo, julho 18, 2010

Homeopatia bem explicada


in XKCD, a melhor tira da web

Um fado e meto-me a caminho do almoço

Ontem em conversa, lembrei-me de um título de um fado, um daqueles que encerra uma grande história, e era deste senhor. Hoje encontrei este post no Cuidado ao abrir, sobre o Camané. Aconselho.



Edit >  Andei a ver o videoclip de trás para a frente e vice versa, a ver se percebia que ruas mostra. Parte é em Alfama, algumas cenas parecem-me a Rua dos Remédios, aquele canto ao pé do Mesa de Frades, os arcos do antigo convento onde ele está. Outra parece-me a Rua das Portas de Santo Antão, acima do Elevador do Lavra.

Portal interdimensional

Tenho de forjar um novo mapa mental do caminho para a nova casa. Insisti até agora que é no Saldanha, mas vou ter de rever essa história. É no Saldanha porque é por onde me leva o caminho daqui do Lambert até lá. E os meus caminhos são uma tanga: Não são feitos com base em sinalização, transportes públicos, conforto, distância. Geralmente é a máquina fotográfica que manda. É Saldanha, porque se vou daqui para ali, tenho de passar por uma rua atrás do Campo Pequeno que tem umas montras surreais, pela esplanada do Galeto, pela praça do Saldanha, pelos prémios Valmor mais próximos e só depois interessa chegar a casa.
Isto é a vista lambertiana do caminho, só. É que afinal aquilo está igualmente perto do IST. Do jardim do Arco do Cego. Da praça do Chile.

sábado, julho 17, 2010

Lisboa dos camones

Em frente à casa dos bicos, em obras há anos, há uma esplanada onde fazemos as caracoladas. Raramente acabamos por comer caracóis - ficámo-nos pelas imperiais e pelos chocos com tinta - mas continua a ser o sitio da caracolada. A meio da ronha e com a sobrinha favorita ao colo, aparece um cigano com ar de pancho villa a vender óculos Armani. Eu não devo ter cara de quem tem dinheiro para comprar óculos assim tão caros, por isso ele foi directo aos camones da mesa ao lado. O inglês falado, pouco ou nenhum, não interessa. Se um cigano se deixasse atrapalhar por uma coisa menor como isso, Não tinha sobrevivido até aqui. Ele lá insistia.
Entretanto distrai-me com outra conversa, alguns minutos.
Quando volto a olhar para a mesa ao lado, está o cigano sentado à mesa com o simpático casal de ingleses, a comer das suas sardinhas e a repetir "good good" "nice nice".
Barreira linguística? esqueçam.

sexta-feira, julho 16, 2010

Casa nova, episódio 1


Depois de alancar com 20 caixotes escada acima, em vez de estar a senhoria à espera, está o namorado da inquilina anterior, de cuecão, no topo da escada, em contra-luz. Foi uma visão inesperada, artística mesmo. Intitulei-a "Escorso Dantesco 1".
Nada inesperado, estamos a falar de artistas, gajos do bloco, Erasmus...
Mas ainda há gajos com menos de 35 a usar cueca?

quinta-feira, julho 15, 2010

Estes debates do estado da nação

Antes de mais, anuncio aqui que já não vou mudar de casa, mas de país. Vou emigrar para o país de que falaram hoje no parlamento, que me pareceu francamente promissor, uma economia em expansão, um exemplo para este país. Deviamos tomar o exemplo e fazer como esses tipos. Onde é aquilo? No Benelux?
Depois, fico com icterícia quando vejo governo e oposição com os mesmo papéis na mão e a encontrar num mesmo A4, 21 virgula 9 por 29 centimetros, valores dispares e que dão direito a 10 minutos de discussão. Não percebo um caralho de macro-economia ou estão a fazer de mim estúpido?

Do materialismo e as implicações no quotidiano enquanto experiência metafísica

Despachei mais metade das minhas coisas para a casa nova. Pelos vistos, é a metade que não serve para nada, porque não me faz falta nenhuma para os próximos tempos.
Nas arrumações descobri coisas que não usei num ano inteiro.

terça-feira, julho 13, 2010

Qual é a tua com o Stevie Wonder?

Não é insanidade e não é temporária.

É que o Stevie Wonder é um génio. Teve o azar de no meio da sua genialidade, ter feito os melhores álbuns entre 70 e 75. Sobram 35 anos de álbuns menos bons, até hoje. Não é pelo I just call to say I love you que eu o ouço, - essa fomos todos obrigados a ouvi-la quase um ano inteiro no top - é mais por músicas como esta:




O Prezado tem, inclusivé, um gira-discos vintage que vai ser usado exclusivamente para os vinis do Stevie que ainda não tem, mas que vai coleccionar.
Mas talvez também alguma coisa dos Commodores. E Roberto Carlos. Ou Al Green. Ou Marvin Gaye. Ou Yello. Ou Talk Talk. Ou Arcade Fire. Ou Junior Boys. ou Presets. Ou 4hero. Ou Roxy Music. Ou Perry Blake. Ou Marc Almond. Ou Sérgio Godinho. Ou Air. Ou Ratat. Ou Does it offend you, yeah?. Ou Vitalic. Ou Phoenix. Ou Kavinsky ( genial. )

segunda-feira, julho 12, 2010

Esperem, deixem o polvo escolher!

Eu também estava a apostar nesta!!

domingo, julho 11, 2010

Lisboa perdida

Por deformação profissional, sempre tentei encaixar este blog num conceito qualquer. Começou por ser repositório de coisas encontradas. Depois passou a ter histórias à volta das coisas encontradas. Pelo meio, as histórias dos taxis, que já têm sitio próprio. Depois, histórias das cidades onde passava. Isto sempre com os posts pessoais pelo meio, os únicos que tenho feito.
Hoje, depois de uma tarde a ler blogs de viagens e de fotógrafos e perto de me mudar para um bairro mais central de Lisboa, vi umas ideias novas que vou implementar por aqui, com tempo. 
Olisipografia light? Qualquer coisa por aí.

sábado, julho 10, 2010

Não sei como é que ainda ninguém reparou

Ainda ninguém pensou que depois do campeonato e um mês de vuvuzelas em continuo, um buzinão já não irrita ninguém?

sexta-feira, julho 09, 2010

O frigorífico, calibrador de cor

Calibrar cores é lixado e é preciso paciência. Às vezes acabo um trabalho no computador, está tudo finalizado, e quando vou a imprimir para mostrar a alguém, tenho de voltar a colorir o trabalho todo, só para que as cores fiquem mais fiéis com o que será o trabalho final. Descobri que o frigorifico pode fazer isto com hamburguers, por exemplo. Se na segunda feira o hamburguer era de um radioso vermelho escuro, hoje já é castanho-acizentado. Recebi a dica, entretanto, que uma maneira de calibrar as várias tonalidades possíveis é com o uso de tupperwares. Genial.

Diz a vizinha capitu

Envolta em pensamentos transgénero, arrisca dizer que isto de ser homem é só vantagens.
Tudo bem que já não tinha de se preocupar com pêlos nas pernas, celulite e buço, mas imagine lá o que é pisar uma lomba em alta velocidade em cima de uma bicicleta. Conhece aquele ballet do Tchaikovsky, o Quebra-Nozes?

Ando com uma fixação com piadas de tomates, devia ir queixar-me a um psiquiatra.

quinta-feira, julho 08, 2010

Eu é que não sou stalker

Mas há bocado na passadeira, no centro da cidade, podia ter dado os parabéns ao Mike Patton. Herói de adolescência, génio musical e um cabrão com muita estilo.

cara de ...

Secretárias, percebo. Atendimento ao balcão, percebo. Relações públicas, percebo. Account, percebo. Se for especialmente para mulheres, percebo ainda melhor. Atender clientes quando se tem uma cara que parece que foi apanhada na batedeira ou que estamos a fazer uma recriação ao vivo do Homem-elefante ( Lynch, 1980, muito bom ) não é eficaz, é sabido.
Mas responder a um pedido de designer e ter de enviar foto? Nós normalmente estamos trancados numa sala escura, com o focinho sempre espetado atrás de um monitor e só nos removem as grilhetas para ir ao wc ou para nos encostarmos a uma fardo de palha à noite para descansar, para quê a foto? E nem é de corpo inteiro, para ver se damos escravos viçosos.
Vamos lá ver a resposta...

- Bah, nem se vê os dentes, não se está a rir.
- Parece-me saudável.
- Devia ter tirado a foto a 3/4. Já viste a luz, uma bodega?
- Pois. E diz aqui "gosto bué de fotografia". Que urso.

quarta-feira, julho 07, 2010

Hoje apetecia-me algo.

Exausto, depois de várias voltas à parva pelo Corte Inglés, por túneis e vielas, escadarias e buracos, almoços à moda antiga, e acabar ao pé do stand da Lamborghini a gozar o gajo da mala da Ferrari. É interessante como o andar muito também se aplica a um dia de merda. A emissão seguirá dentro de momentos.

Desabafo neuro-linguístico

Vou tentar escrever com calma - já dei o costumeiro murro na mesa - e sem me enervar, apesar da barbaridade. Acabo de receber um contacto profissional importante. Um director de uma empresa nacional, bem conhecida, escreve-me um e-mail cordial sobre uma possível colaboração e lá pelo meio encontro um esta-mos. É uma no cravo e outra na ferradura.

Já me divorciei por menos. 

terça-feira, julho 06, 2010

Problemas com os comentários? Queixem-se aqui:

Já perdi a hora de almoço à procura de solução, mas parece que está fora do meu alcance. O máximo que se pode fazer é:

Ir à página do suporte do Blogger para este problema, com estes dados:


1) Your Blog URL/Link
2) Any BX Error Codes you are getting
3) What type of issue are you having (Missing Comments, Moderating Comments, Comment Count)
4) When did this start happening?
5) What Browser are you running? Internet Explorer, Chrome, Firefox, Safari

E/ou preencher este questionário. Respostas aguardam-se.

Não estou muito preocupado com isto. Eu não dependo de comentários, lógico. Ninguém depende, aliás.

Vou ter de me chatear com o blogger

O gajo tá a lixar-me, não publica os comentários desde ontem. Alguém conhece solução?

edit > Parece que o problema está a aparecer em mais gente hoje. Vou ser se encontro uma solução.

edit 2 > não encontro solução e tenho mais que fazer. A parte interessante é que o problema só afecta a contagem de comentários. Isto é, deixou de contar comentários novos desde ontem. ( este post, por exemplo, tem sempre zero comentários. )

edit 3 > a informação oficial que encontrei é esta: http://knownissues.blogspot.com/search/label/comments 
nada a fazer, portanto. Mas eu sou mais teimoso que isto...

Doutros tempos

segunda-feira, julho 05, 2010

Em transito.

Não viajo há mais de um ano. É a crise.
É o fruto da vida de freelance. É sempre nas encolhas.
Nos bons tempos, podia ir às seis cheles ou mais e ainda sobrava para as oreos com cobertura de chocolate.
Este fim de semana lá encontrei casa. Fico-me pelo Saldanha.
Não é o que planeei, mas como tudo na vida, é um desafio. É que vou partilhar casa.
Já vivi com uma virgem com ascendente em virgem, por isso já tenho a escola toda.
Tampas de sanita e toalhas a secar em cima da cama é para amadores.
Eu já vou em voos mais altos. Give me your best shot.
Tenho grandes amigos que aparecem nestas horas.
Às vezes até lhes dou jantar, mesmo neste calor.
Estou cansadinho hoje.
Há dias grandes.

Devo anunciar que o cabeçalho do Perdido de julho de 2010 é o melhor da blogosfera. Não estou só a dizer por dizer, andei a ver por aí. É mesmo.

domingo, julho 04, 2010

Deixe a mensagem depois do sinal

- Tou mãe? Mãe, atende. Eu sei que estás aí a ouvir o atendedor, eu já vi isso num filme. Atende, preciso de te dar uma novidade antes que vejas tudo no facebook que é um site lá na internet mãe já te contei, é como os emails, mas diferente é com pessoas e mostro fotografias e tenho o tuitér, que é um formato de micro-messaging desculpe lá a pronuncia mãe ainda estou à rasca com o português e tou nervoso.
Ó mãezinha, sabes vaixer avó. Não é bom, mãezinha? Eu queria tanto um filho, mãezinha. A mãe não vai ficar chateada por eu não estar casado, pois não? é um netinho! para a mãe tomar conta e levar ao jardim pois e passear. Eu prometo que para a semana levo-o para casa. Pois ele já nasceu eu também só soube há bocado a mãe foi a primeira pessoa a quem liguei logo depois do advogado e estou mesmo feliz mãe espero que fiques feliz por mim mãe. Não fiques chateada tá bem? Eu já volto a ligar.

1 2 3 1 2 3 go

O Prezado há uns anos era gótico. Também era totó. Se calhar não há góticos que não sejam totós, - vou investigar isto, parece-me haver aqui algum fundamento - basta tentar perceber porque serão capazes de usar cartola ou camisas de folhos com calças justas e levar-se a sério ao mesmo tempo.
Hoje fui a um concerto com muito gótico lá enfiado. E conheci a Fabiola, que tem um problema de arritmia dos mais graves que já vi: A Fabiola, miuda ainda nova, não conseguia dançar. É a criatura mais descoordenada que já vi na vida. É que estamos a falar de musica gótica. Não conseguir dançar isto

2 à frente
3 atrás
repetir


é como não saber a letra do malhão. Ou não conseguir bater palmas - ela não conseguia - ao ritmo da música.  Perturbou-me a míuda.
Além disso, vocês sabem o que se diz de quem dança mal.

sexta-feira, julho 02, 2010

Fim de semana

Até amanhã.

Hoje que me fartei de andar

Fui ter com mais um cliente de sonho para começar um novo projecto. Bom, este até dava para conversar. Mas a última pergunta que me fez não foi bom augúrio. "então, quando é que está pronto?"

Calma, e que tal aprovar um orçamento antes?
Ou dar-me conteúdos?

Depois fui ver aí um estaminé famoso, em Campo de Ourique. Bem recebido, ali ao lado do stop, mas do lado menos tascoso dos disponíveis. O verde alface da parede era igual ao do meu ex-critório, ah saudade.
Segui pelo Europa, dei a volta ao jardim próximo da Ferreira Borges. 24 lojas fofinhas depois, desci para o lado do Rato.
Dormi como um justo até casa, no metro.

A ilustração deve ser do Elvgreen ou do Vargas e é só um apontamento estilístico, coloquialmente denomina-se uma capitusada.

quinta-feira, julho 01, 2010

Re-style no Perdido

Realmente faltava cidade ao cabeçalho. Eu bem queria um cabeçalho um pouco mais austero, mas não consigo, sou mesmo palhaço.
Pronto, está feito.
Até ao dia em que me fartar deste.