Lembrei-me de uma frase que gostava de enunciar. Há muito tempo, parece-me: "Nunca sei como os meus dias acabam."
Neste momento, sei perfeitamente. Saio do computador, enxoto o gato que teima em ronronar-me os pés, máquina de ultra-sons anti-joanate, apago a televisão da sala, volto ao computador, pergunto a alguém ou escolho o filme que vou deixar a meio com sono, vou à cozinha e encho a garrafa de água a olhar para o Cristo-rei.
Volto ao quarto e enxoto o gato da cama grisalha de tanto pêlo e vejo o filme atascado em almofadas.
2 comentários:
Não é mau... há quem não tenha gatos!
Ultimamente têm feito tanta falta como a fome.
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