segunda-feira, janeiro 31, 2011

Nova rubrica

Sou um menino. Querem acreditar que nunca vi um filme porno no cinema? É mesmo verdade. Também nunca degolei um porco, nem desci a Serra da Estrela de bicicleta ( embora tenha dias em que acordo mesmo com a pica para degolar um porco na pirisca. ). Mas posso resolver o problema inicial rapidamente:
É que tenho o CineBolso aqui ao pé. O CineBolso, nunca lá entrei para ver se é pequeno que cabe num bolso ou é o bolso que é pequeno para bilhar ou se é pequeno e e por isso tiram o que não cabe para fora ou não sei mesmo o que é certo é que aquilo tem muitos gajos à porta pronto.
Agora resta-me escolher que filme irei ver. Não digam "ó Prezado é tudo a mesma merda, por favor, deixa-te de armar em parvo e diz logo que és um bimbo tarado mas invulgarmente brilhante", porque escolher um filme porno é complicado. Por isso, conto com a vossa ajuda. O desta semana é este:


Acham que sim? Eu cá acho que gosto de filmes com interjeições por trás. Aquela pontuação é que me deixa meio confuso.

domingo, janeiro 30, 2011

Bom dia

Vou tratar do almoço...

sábado, janeiro 29, 2011

Da noite faz-se dia

Copos. Encontro no Bairro. Mais copos. Conversas sobre Londres, crime e castigo. Descer ao Cais do Sodré. Loja de artigos de pesca remodelada. Rapalas, Shakespeares e Shimanos. Enlatados de todos os tipos. Assentos de garrafas de coca cola. Conversas de gajos. Conversas de gajas. Copos. Jamaica. Mesma música de sempre. Dançar. Encontrar colega de trabalho. Copos. Encontrar ex-colegas de trabalho. Dançar. Sair. Copenhaga. Dançar. Conversa. Dançar. Sair. Dia. Sol porra. Porrada à porta do Copenhaga. Telefonar ao 112. Fica um bêbado k.o. no meio da rua. Autocarro em slalom. Evitar o preto gigante. Falar com a polícia. Amigo a discutir com a polícia. O agente Silva ameaça uma manhã na esquadra. Gajo inconsciente surge, amparado por um tipo 10% menos bêbado que ele. Cabeça feita num bolo. Agente Silva acalma-se. Procurar um taxi. Taxista explica a verdade sobre a vida de caixeiro viajante. Taxista revela ter 3 divórcios no currículo. Casa. Gatos. Guronsan. Cama.

sexta-feira, janeiro 28, 2011

Ver no verso

Tenho a certeza ( chegando lá, obviamente ) que vou andar em tudo quanto é sarau de poesia em lares de 3ª idade. Sempre que é preciso, os versos sucedem-se a bom ritmo, seguros e fatelos como manda a lei. O avô Prezado vai ser daqueles velhotes chatos como o raio que os parta que assim que lhes dão atenção ditam logo uma rima tosca.

- O avô Prezado tem muito jeito, olhe lá... Ele faz versos em menos de nada, veja. Ó avô Prezado faça lá uns versos praqui pra gente ver.
- Ele está a demorar.
- É a medicação... Sabe lá a minha vida, desde que reelegeram o clone do Cavaco que ele tem de tomar calmantes 2 vezes por dia.
- "se fossem na quinta
pata mamar, era mesmo à maneira
eu ficava aqui a rir-me e
a apalpar uma enfermeira"
- É um maroto o Sr. Prezado, sempre o mesmo.
- Tem jeito, o velhote.
- Tirando isto, só diz merda. Dizem que é assim desde 2007.

quinta-feira, janeiro 27, 2011

Mau gosto não se discute e lucros também não

É assim: toda a gente com tamanho de testa superior a um dedo já não pode com a porra do jingle daquele supermercado que toda a gente conhece, mas o que é certo é que rende. Depois de hoje ter visto mais uma revisão da letra, agora em versão Portalegre, deixo aqui isto, podem trautear com a mesma melodia.

Vão encher-se de moscas
cliente burro e azeiteiro
o jingle é sempre o mesmo
de Janeiro a Janeiro

Todas soam sempre ao mesmo,
tratam-no como atrasadinho.
A mesma porra de musica?
Estaladões no focinho

( bis )

Nhó nhó nhó nhó venha cá!


Ninguém merece.

Ouvi esta agora

The price of freedom is eternal vigilance.

E gostei.

A trote e a granel

Lá se passou mais um dia, depois chego aqui cansado e penso, bolas são 7 milhões de pessoas à espera, tenho de escrever qualquer coisa inteligente e penso porra não é hoje que vais conseguir, andas há 5 anos nisto e nunca deu, ainda perdes o controlo, dizes alguma coisa com nexo ou com jeito e depois querem mais e não consegues e depois como é, viver frustrado, à espera que a qualquer momento digam "ó Prezado, faz lá mais posts daqueles, pá!" e eu a mirrar de medo, e eles "mostrei ao meu puto mais novo e ele curtiu bué" e eu porra, cabrões dos intelectuais e mais o elitismo sempre a perseguir-me e eles continuam "podias escrever letras para a Índia Malhoa, meu." e eu pois, pois, não leio Deleuze, não sei o que queres porra.
Vou é dormir.

quarta-feira, janeiro 26, 2011

É simples:


Posts por email, rápidos? No dashboard, procurem Email & Mobile , insiram um nome para o email, escolham se é draft ou se é para publicar imediatamente, salvem as alterações e já está.

Perguntem-me como

É simples: Agora faço posts via email. É muito mais rápido.

terça-feira, janeiro 25, 2011

Anatomia

O Prezado tem essencialmente os orgãos que normalmente fazem falta, os que podemos encontrar por aí, vulgares, - até qualquer jogador de futebol tem destes - que não fazem grande coisa, cumprem. Nunca chegarão a campeonatos de espécie alguma. E se tentei.
Tenho porém 3 anomalias reconhecidas ( Se souberem mais enviem mail ). Entre a aorta e a outra veia que nunca me lembro o nome ( só a topo quando vou de manga à cava ), tenho duas veias extra: a veia de comuna e a veia de anarca. São veias espessas como mangueiras, da grossura de uma jiboia alimentada a milupa desde pequena, rijas como cornos. São responsáveis pelo meu estado de saúde actual e pela minha votação nestas eleições.

Ali para o Rato

Aconselho o tasco encafuado no beco que dá para umas garagens, entre a defunta Fernandes e uma pastelaria decente que não me lembro o nome, mas que tem um relógio bonito lá dentro. A melhor parte do tasco é não ter uma única janela, o que mantém o cheiro a fritos original. Imaginem, quando saem estão a levar convosco o mesmo cheiro que levaram Rasputine, Napoleão, Washington, o Zé do Telhado.
E por favor, respeitem os profissionais do tasco como o Prezado: nunca digam "xina pá nunca vou conseguir comer uma dose deste tamanho.".

segunda-feira, janeiro 24, 2011

Ainda sobre votar em branco, não votar e afins


Deixo aqui um pequeno desafio. É uma abstracção, um caso hipotético. Suponhamos que as eleições de ontem se realizavam numa linha temporal paralela, onde haveria forma de - por meio de aparelhos eléctricos sofisticados - resolver o problema dos votantes terem de sair de casa, terem problemas com o cartão de cidadão, terem frio ou calor ou feriados ou pontes ou domingos.

Este aparelho que aqui mostro faria do momento do voto um momento de ponderação, entre a família, pois estaria instalado um em cada lar. Peço que face aos resultados desta eleições, imaginem que tinham já um aparelho destes e pensem o que fariam.

Almoço decadente

Sim, falo do tempo

Este fim de semana reparei que, caso o frio seja uma constante da vida, o português vive em foda-se constante. Saio para a rua e a cada golpada de vento nas orelhas foda-se. Quando está este frio, o português deixa de ter tema de conversa e limita-se ao foda-se-que-frio. Sou eu, são as pessoas no metro, no autocarro, na igreja, na padaria, na secção de congelados do pingo doce, no trabalho, na assembleia.
E o Cavaco foda-se.

domingo, janeiro 23, 2011

Dado o cansaço

Ofereço ressacas diluídas com PDI. Parece que a idade não me está a perdoar e o que seria motivo para um curto descanso, é agora convite para uma baixa médica com repouso total durante 3 dias. Quando o fim de semana tem 2, pois.

sexta-feira, janeiro 21, 2011

Fuso de Kyoto

Ultimamente isto tem andado difícil. Não há tempo, os unicos passeios a pé são os do trabalho para casa e já não tenho muito mais acrobacias para fazer. As paralelas estão esgotadas, as perpendiculares também, os becos descobertos, tudo esgotado. Um caminho de 15 minutos já me levou 45, já não há nada para ver. Concluindo:

S. Sebastião da Pedreira - todas as ruas vistas.
Saldanha - todas as ruas vistas.
Arroios - todas as ruas vistas.

Mas se me perguntarem "onde é a Almirante Reis?" não sei responder, a memória de peixinho não dá.

quinta-feira, janeiro 20, 2011

Sobre gatos

Encontrei um blog que espelha os meus sentimentos com os gatos.
Aqui também se sofre com gatos. Atenção: nível formal bastante vulgar, fartei-me de rir com tanto asneiredo, foda-se.

Nova fase

Mais uma volta no carrocel?
Vamos a isso.

Hecatombe II

Hecatombe é eu escrever ecatombe e ninguém me insultar ou avisar. Não repitam, está combinado? Tenho uma ética a defender. Agora vão lá. Fiquem com esta:



Que é o som do Prezado a descer a calçada de Santana, tropeçar nos gatos da Amália a ver os preços do bitoque nos tascos, desviar-me dos locais de passo rápido até ao Martim Moniz.

quarta-feira, janeiro 19, 2011

Hecatombe quinhentista passarola voadora cisão do átomo radar

Quando eu pensava que ia ter descanso, depois de um dia de trabalho infernal, dá-se o Apocalipse. O firmamento treme, o Tempo engole o Espaço, dimensões cruzam-se, golfinhos batem de cabeça nos psichés azuis a realidade expande é maior ontem 37 graus organelo algoritmo batata tudo colapsa 3 amperes Alpha é Omega Omega é Alpha perante o nome da filha da Floribela:

Leyonce Viiktórya



Andam há anos com aceleradores de partículas a tentar fazer isto e a Luciana Abreu conseguiu só com uma combinação de letras!
Eu já volto aos meus temas intelectualmente fascinantes, claro. Mas isto é tão foda-se-alguém-me-acerte-com-um-objecto-contundente-num-olho que tenho de comentar.
Eu esperava uma fusão - tinha sido prometida - dos couve flor nomes dos pais. Mas esperava que o critério fosse "ok, vale tudo menos regras ortográficas do planeta Melmac, sim amor?". Não. Errei.
Já me dói a cabeça, tenho de ir para o abrigo, os raios gama estão a queimar demasiado e já não aguento muito mais tempo. Capitão Haddock, desligue o rádio que está vento.
Pessoal das barracas, inspirem-se.

Cedo começa o dia

E pela primeira vez, o gato percebeu que não é mais teimoso que eu.
...Vou chegar ao trabalho cansado.

terça-feira, janeiro 18, 2011

Está aberto


Aceitam-se dicas, reclamações e acima de tudo, receitas para encher o meu depauperado ego. Em troca, o balcão de atendimento público do PPC indicar-vos-á soluções práticas para cozinha, o sentido da vida, como votar no próximo Domingo, aspectos teóricos sobre a aparente sexualização da educação e asneiras caídas em desuso. O livro de reclamações não é amarelo, mas vermelho. Pessoal do Bloco...
Contactar o PPC nunca foi tão fácil: reclamacoesinjustaseignobeislongedemim@gmail.com

segunda-feira, janeiro 17, 2011

Sem balanço mas com alguma inércia

Infelizmente trabalhei no fim de semana. Estafado e incompreendido, restou ao Prezado sair directo do trabalho para um taxi e afogar as mágoas num prato de massas italianas à beira-rio regado com imperial em copo de 3, na companhia de amigos. Acompanhou um assobio de uma preta no metro. Ao sair, esta trocou o assobio por uma morna espantosa, cantada com alma. As dezenas de pessoas que a ouviam aplaudiram o recital na escada da estação do Chiado. Seguiu.
Prezado viu bares vazios, embarcou no drunk-texting, sem resultados. Até agora, teme pela vida de uma leitora do blog. Se está a ler isto, queira dar sinal de vida, reagirei com discrição.
À vinda, apanhou um taxista que o amaldiçoou por pedir para ir para o Saldanha - não sabia como chegar lá -, brindando-o com uns mimos dos mais ricos da língua portuguesa. Em casa, desenvolveu o gosto por deitar fora contas do pingo doce e encontrar trocos nos casacos de Verão. Crashou num jantar da menina do trombone e apanhou o gato mais pequeno a lamber uma sobremesa.
Prezado é designer, foto-olissipógrafo, vive com 3 gatos e uma mulher com tpm constante.

quinta-feira, janeiro 13, 2011

Divago enquanto estou atrasado

Estava agora a tomar banho, depois de ter expulso o gato 4 vezes de seguida da gaveta das meias, pensado como seria tão menos produtivo para este blog se eu me metesse a inventar histórias. A ficção é complicada. É preciso ser contido. Quando lembro "a realidade supera a ficção", não é um cliché manhoso ( dito porque surgiu um episódio na vida que nos faz lembrar uma cena de um filme ou de uma novela) , mas um castigo: não é a realidade que é inverosímil, nós é que nos agitamos com pouco.
Ou eu não vivesse com uma miúda que planta postes para os gatos arranharem em cada divisão da casa.

terça-feira, janeiro 11, 2011

Mantra

"Om shiva Om Shakti Namah Shiva Namah Shakti"

ou como quem diz:

"lá lá lá lá se soubesses o que tenho para fazer hoje até te passavas podes crer até parece que é fácil mas não é porque já não durmo decentemente há uma semana pelo menos e mesmo não gostando de dormir podes crer que faz falta lá lá lá lá."

Sobre assassínios em NY

Cabe-me dizer que eu visse a minha vida a andar à ré, também me passava.
Eu disse andar-à-ré? Queria dizer a andar pra trás.

sábado, janeiro 08, 2011

Sábado é dia e noite

Dia de falhar a Feira da Ladra porque com a idade vem o gozo da ronha - diferente do gozo do sono - e de ver filmes na cama.
Depois é dia de ir para a esplanada ficar uma tarde a gozar o sol. Com a mesma conversa com o vizinho do costume. Acresce-se a serenidade absoluta, momento pinacular, onde uma longa conversa sobre como fazer caldo verde pode apreciada na sua totalidade.
Depois, chegar a casa e ter a menina do trombone em modo chá das 5. A casa encher-se de madames e eu continuo na net, trancado no quarto. Negoceio a minha saída da barricada, já que não estava para muita conversa. Só me rendi nos últimos 20 segundos. Pude mostrar as minhas melhores pantufas a desconhecidas. Acho que as impressionei.
Depois é noite.
Depois é noite e saio.
Depois não sei mais nada.

sexta-feira, janeiro 07, 2011

Finalmente é sexta

E eu acho que vou dormir.

quinta-feira, janeiro 06, 2011

Mau tempo

Ia eu pela rua, encostado às paredes, em slalom gigante com goteiras já cascata e dá-se. Aparece um relâmpago.
Apreciava-o em toda a sua magnitude de neon natural, a rasgar o céu e penso como ficava bem uma fotografia deste relâmpago lá no quarto. Descia cada vez maior e mais luminoso e eu a pensar como daria um bom papel de parede. Entrecortava as àrvores e prédios do outro lado da rua, a chuva ainda mais forte e eu pensava, uma fotografia disto, mas com aqueles prédios acolá; sei que são prémios Valmor, passo por eles todos os dias, cantaria imponente, acabamentos feitos com tempo, grandes edifícios, faziam uma fotografia bem melhor; O relâmpago ramificava-se ao seu limite, pensei, é hora de lhe tirar o retrato, é assim que gosto dele. Que visão espetacular, disse para mim, pensando ainda se seria agora o momento certo.
Agarrei a máquina, apontei e disparei acto contínuo e não é que não o apanhou?

quarta-feira, janeiro 05, 2011

os gatos são responsáveis por isto

Depois de os gatos terem quebrado o frágil vinculo que me prendia à sanidade, descobri que não gramo uma série de coisas. Até aqui amava tudo por igual. O céu, o sol, a chuva, o Martim Moniz, a Expo, retenção na fonte, a vizinha do 2º esquerdo, a Rafaela Carrá, boletins de totobola por preencher, leite de pacote, seguros de saúde, after eights, o Tejo, galos de Barcelos que mudam de cor com a humidade cor de rosa quando vai estar sol e o pêlo azul para chuva, sapatos ortopédicos e copos de vinho. O mundo era maravilhoso. Em pleno com o universo.
Depois, os gatos revelaram que afinal o equilíbrio era frágil. Aparente.
Novo golpe hoje ao almoço: falam-me de chakras, energias espíritos mediuns astrólogos e afins. Temas que adoro discutir, fartava-me de ler sobre isto há uns anos, sempre gostei de ficção desde puto. Tenho uma opinião algo vincada sobre isto, diga-se já.
Depois de ouvir que 1 "há muitos que são aldrabões" e 2 "alguns aproveitam-se da ingenuidade das pessoas" saltou a tampa outra vez. Devo ter visualizado novamente os gatos a sacarem-me cuecas das gavetas e a roerem-me os fios do disco externo e passei-me vá de olhar psicopata em meio segundo.
Não, estes tipo aproveitam-se do desespero das pessoas. É imoral, só.

terça-feira, janeiro 04, 2011

Perdido aqui à volta

Lembrando que o Lambert não era dado a explorações, aqui à volta não faltam direcções para, depois do jantar, ir procurar um café. Podia sempre ficar-me pela cervejaria das meninas do técnico, aqui ao pé, mas ir mais longe e aterrar naquele antro anacrónico que é a Mexicana tem sempre mais piada. Entre meninas e casais queques de meia idade, os casais queques são bem mais bizarros.

segunda-feira, janeiro 03, 2011

Aloha

Informo que acordo no mais agradável calor tropical, depois de ter distraidamente deixado o aquecedor ligado em potência vou-torrar-te-os-miolos a noite toda. Pesadelos do pior, só me lembro de ouvir a frase "bom, sabes quanto é que a prestação da casa vai aumentar? para o dobro.". Segundo a teoria geral do Inception, isto deve ter sido um micro-segundo, mas no sonho o terror durou umas 3 horas.

sábado, janeiro 01, 2011

Tarda mas não falha

O balanço.
Tinha de ser.

2010 foi, generica e medianamente, uma merda. Mas, como em tudo, há muita coisa que se aproveita. Foi intenso. Um ano que levou tanta volta que parecem 2. Mudei-me do Lambert, do qual sinto saudades das jantaradas e da cozinha que as tornava possíveis. Vivi 2 meses em profundo caos - estava sozinho - , derivado de não ter de dar satisfações sobre porque razão havia jornais de 2008 debaixo de pratos por lavar há 15 dias em cima do sofá. Mudei-me para casa da menina do trombone. Passei a ter um frigorífico imaculado. Deixei de ter alergias aos vizinhos e maldizer o bairro todo. A casa é gelada mas tem alma. Também tem gatos, o que inicialmente era uma vantagem. Agora que o Maldito - é como vou passar a chamar o gato mais pequeno - foi castrado, conto que fique mais calmo.
Deixei a vida de freelance - há quem lhe chame desemprego - e voltei à prostituição in-doors, vulgo "agência". Pela primeira vez na vida, consigo separar trabalho e Prezado. Qualidade de vida passa por isto.
Fiquei menos exigente com este blog. O botão de random ( ctrl+shift+f12+r+caps+professor karamba ) que faz os posts é cada mais utilizado.