Ia eu pela rua, encostado às paredes, em slalom gigante com goteiras já cascata e dá-se. Aparece um relâmpago.
Apreciava-o em toda a sua magnitude de neon natural, a rasgar o céu e penso como ficava bem uma fotografia deste relâmpago lá no quarto. Descia cada vez maior e mais luminoso e eu a pensar como daria um bom papel de parede. Entrecortava as àrvores e prédios do outro lado da rua, a chuva ainda mais forte e eu pensava, uma fotografia disto, mas com aqueles prédios acolá; sei que são prémios Valmor, passo por eles todos os dias, cantaria imponente, acabamentos feitos com tempo, grandes edifícios, faziam uma fotografia bem melhor; O relâmpago ramificava-se ao seu limite, pensei, é hora de lhe tirar o retrato, é assim que gosto dele. Que visão espetacular, disse para mim, pensando ainda se seria agora o momento certo.
Agarrei a máquina, apontei e disparei acto contínuo e não é que não o apanhou?
11 comentários:
Ahaha, eu também apanhei com o temporal quando vinha a pé para casa hoje, mas nestas situações só penso em sobreviver xD
mostra a foto à mesma.
- alguém que em vez de se preocupar em se proteger do temporal, preocupa-se com uma fotografia ?
Não sou a única doida, porreiro pah ! (;
Às vezes é mesmo assim, maravilhamo-nos com a possibilidade do momento... e acabamos por perdê-lo ;)
Fantástico! Eu também vi o clarão, acho que foi bem perto de minha casa pelo ruído que se seguiu...
Beijinhos,
Sofia
Fazes sempre lembrar que devia andar com a máquina fotográfica comigo. E aquela treta pesa, caramba!
Por cá só levei com a chuva mesmo. s relâmpagos devem ter ido todos para o sul.
Querido Prezado e foto aqui, não?
Beijinhos
Há alturas em que o cérebro só serve para atrapalhar. É f0D1d0.
homem, isto são só fâs a única coisqa que foge de ti são relâmpagos tá visto...mas podes viver com isso right?
Fãs onde? só tu. De resto são comentadores assiduos, tirando o Ricardo, a Missy e a Nandita.
(eu costumo ler às escondidas, quando não está ninguém a ver. é por isso que ninguém dá por mim :) )
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