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Rua de Arroios |
Tinha de passar por um trecho da Rua de Arroios onde ainda não tinha passado com máquina fotográfica. Ia fotografar um edifício neo-clássico de propósito mas uma caravela em barro bate essa treta aos pontos. Continuei a descer, atravessei a Almirante Reis, o mercado do Forno do Tijolo, passei novamente pelo prédio bizarro que tem a grelha de cimento cima abaixo, passei o tasco que está sempre escuro e segui para a Graça.
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Sei lá o nome da rua |
A feira estava cheia. Acho que com o frio, procuraram nos sotãos por coisas boas para fazer lume e chegaram à conclusão de que os quadros nem na lareira seriam brilhantes e por isso hoje dei com muitos.
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O menino chateado que chora | |
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Não bastava ter um filho na guerra, um gajo ainda ficava com isto em casa. |
De volta a casa deparo-me com isto e pergunto-me se algum dia voltarei a ler em alguma rua de Lisboa a palavra "coluna" e se o autor destes versos foi o O'Neill.
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Edições Pouco Fica Por Contar |
5 comentários:
Trastes velhos, e mudanças a 25 euros é o que dá.
Desde quando é que o menino da lágrima tem cabelinho à foda-se?
e compraste alguma coisa?
Bluesy, por acaso reparei agora que é parecido com o meu. Repara que este menino da lágrima é mais velho, já é adolescente, eu acho que está meio fodido com a vida, é um choro meio contrariado.
Calhou, cheguei-me a uma banca que só tinha um puto, tinha um pino de bowling ou qualquer coisa do género, porque era em plástico.
- Quanto é isto?
- ah... - grande pausa, olhos em todas as direcções, puto a pensar a mil - é.. era 20 mas eu faço-lhe a 15.
agradeci ao puto bem treinado pelo pai e bazei. Andava à procura de material de desenho antigo, nada.
Damasceno Monteiro? Sempre é mais suave e bonita que a Angelina Vidal, rua feia, essa.
Saudadinhas da Feira, não vou lá há mais de um mês (quase nunca compro, mas adoro charaviscar)
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