sábado, junho 29, 2013

Hábitos

Review rápido para futura referência de todos os serviços online que uso em 2013. ( Vai ter piada ver isto em 2023 ).
Trabalho em web e gosto de trabalhar em web e gosto de perder tempo em web e estamos na era da Cloud, por isso uso isto online ( não contando com apps android e iOS):

Email
Gmail, umas 4 contas.
Hotmail, o email que tenho há 10 15 anos.

Office
Em 2013, já não tenho instalado no computador o Office. Para Word, Excel e afins, só uso o Google Drive.

Blogging e microblogging
Blogger, não sei quantas contas.
Wordpress.
Cargo.
Sapo.
Twitter, 3 contas.

Project & task managers
Hipchat. Chat interno com partilha de ficheiros.
Trello. To-do list avançada. É o que gostei mais até hoje.
Github. Geek stuff.
Lighthouse. Deixei de usar, praticamente só uso o Github.

Social networks
Facebook. 2 contas.
G+. Só lá estão programadores. Passo lá de mês a mês.
Klout. Não é bem uma rede, é mais rating de redes.
Linkedin.

Social network + Bookmarking
Pinterest.
Design inspiration.
Dribbble. Uso este mais que os outros todos.
Delicious. Em desuso, por culpa dos labregos do Yahoo.
Goodreads. Uso pouco. Leio tudo online. 

Social network + Showcasing
Behance.
Tumblr.
Flickr. Em desuso, por culpa dos labregos do Yahoo.

Tutorials
Code Academy

Cloud storage & file transfer
Dropbox. O melhor de todos.
Google drive.
Pixelapse. Designers precisam todos deste.
Copy.
Wetransfer.
Yousendit.

Coisas que ajudam
Amazon.co.uk para compras.
Grand st. para Geek stuff e afins.
Paypal.
Eventbrite. Bilhetes para eventos.
disqus.
Gravatar.
Pocket.
Via-CTT.
MBnet.
Kongregate. Só jogo jogos online ou em mobile.

quinta-feira, junho 27, 2013

Greves, caçadores de mitos

Em 2013, depois de uma temporada de manifestações a fazer lembrar os tempos do secundário e dos ministros da educação do Cavaco, o paradigma da manifestação mudou. Com uma amostragem tão grande e frequente à disposição, pude, com a ajuda de vários amigos - os bloquistas, ex-bloquistas, desalinhados e afins usam as manifs para se encontrarem - recolhendo e testando ao longo deste ano dados estatísticos concretos e agora posso divulgar conclusões espantosas sobre o mundo das greves e manifestações.

Mito 1
"Quem vai a manifs é comuna."
Mito.
Esta não esperava, mas há muitos comunas que não vão a manifs. Vão para a praia.


Mito 2
"Esses gajos dos sindicatos prejudicam mais do que ajudam." 
Verdade. Metem-se no caminho do plano do Passos de nos por no patamar dos chineses com a promessa de mão de obra barata e obediente. Isto pode ser bom ou mau conforme tenham uma Sonae ou não. Depende.

Mito 3
"Fazem greves e é vê-los é a ir para a praia."
Verdade.
Em 2013 registei um não-comuna que conseguiu no mesmo dia trabalhar, ir à praia e ir a uma manif. Esta para mim era a mais complexa de provar. 


Mito 4
"Não sei o que é ganham com as greves! Trabalhar que faz bem é que não."
Mito. Trabalhar nunca fez bem. Perguntem a qualquer Jota. O que faz bem é colar cartazes e distribuir canetas.

Notas: a) descobriu-se também que existe a liberdade de, depois de subtraído o salário do dia de trabalho correspondente ao dia da greve, poder usar-se esse dia como se entende. Este facto está por atingir por taxistas e ressabiados. b) toda a gente pode fazer greves.

quarta-feira, junho 26, 2013

Aquele reality show

Trabalhar com pessoal
com metodologias diferentes
é uma oportunidade de aprender coisas novas
Mas pessoal que ainda trabalha
em 1997
não dá mesmo.

Agora já sei

Pensava que já sabia trabalhar com autistas, mas não. Estou a descobrir um novo nível de alienação, uma espécie de autismo funcional, onde dá para falar e interagir com aquele mundo especial do lado de lá, comunicar, até criar uma empatia, mas quando chega à parte do trabalho, há um click inesperado. Mais um episódio de design reality show mais logo.

quinta-feira, junho 20, 2013

Da genética

Infografia explicativa A)
Tenho acompanhado um debate profundo sobre genética em 2 blogs conhecidos. Cansado de tanta desinformação a ser trocada, ofereci-me para resolver o debate combinando ciência, empirismo e especulação, na escola do Prós e Contras.
Disclaimer: A miuda é a cara do pai. Dito isto, resta-me ser imparcial como manda a ética da investigação:
Reparei que os ascendentes em causa localizam o pomo ( grande, percentil 90 ) da discórdia na cabeça. Todas parecenças reclamadas por ambas as partes são disputadas do pescoço para cima. Qualidades importantes como a capacidade de ter rins ou a presença de um duodeno forte e saudável como o do avô ou um figado resistente como a bisavó de Badajoz são menosprezados em relação, por exemplo, ao nariz (  2 buracos com 5 mm cada, abertos para passar o ar entre o lado de dentro e o lado de fora da cabeça).
Este estudo chegou à conclusão que ambos os progenitores são pai e mãe do sujeito em causa, i.e. a miuda não é filha do padeiro e nota-se.

quarta-feira, junho 19, 2013

Post parecido com

A calçada no Bairro pegava da mistura de mistelas várias cerveja vodka vinhaça vinho cachaça, ali ao pé do Portas Largas, cheiro a bafos de erva no ar, mais gente na rua que pedras no caminho ( mas sem chegarem para fazer um castelo ), metade estrangeiros. Cruzámos com Sinriva Gurvinder, o que faria ali a esta hora? Vendia óculos de sol à noite. 5 eram vermelhos, 2 amarelos, azuis, roxos, laranjas, pretos eram apenas um de cada. Costumes estranhos mas não tanto, já que na esquina uma trupe de wrestlers ingleses teimava em dobrar carros ao meio ou seriam copos, já não via bem a esta hora é tarde, relógio embrulhado no bolso como um rebuçado atrasado, já me esqueci das horas, outra vez desembrulha o celofane uma da manhã. Ainda é cedo. No grupo há pessoal que veio de fora, de Londres. Lá sai-se cedo.
- Uma vez Churchil saiu para ir ao Caldo Verde para descobrir que ainda estava fechado. - Assim quase chegou ao fim a mais antiga aliança do mundo. À laia de vingança muito fria, o reino, todo unido, recebeu ordem de que se colonizassem os bares do Bairro lá longe com uma tropa especial: Tosca, bebe bastante, mais 58% dizem estudos britânicos e brutos como cossacos. A minha admiração, depois de ainda estar a pensar na quantidade de óculos escuros que se vendem à noite - deviam estudar isso - é haver gente portuguesa que procura estes bares e esta companhia. Se é certo que perco muito tempo com o Sr. José Lopes, 62 anos, vejo-o sempre por trás do balcão, trapo a tiracolo, nunca seco, director executivo na tasca mais ramelosa do Cais do Sodré, pergunto-me se, indo eu a outro país, procuraria propositadamente os bares e gente mais manhosa propositadamente - abro aqui a excepção a Barcelona onde andei nos bairros piores à procura dos melhores bares e devia ter feito o oposto, bares maus em bairros bons mas foda-se - seja por boa fé ou curiosidade científica.

domingo, junho 16, 2013

Tenho uma ideia para um programa de TV

Eu sei que já há parecido

mas tratando-se de reality shows

realmente mostram pessoal com cabelos esquisitos e sapatos às cores

mas a "reality" nunca aparece

Critérios

Depois de uma ida aos santos, à bica e ao bairro, fico com questões na área da estética, se é omnipresente, se há ausência dela ou se há apenas uma questão cultural que me escapa. Basicamente: Aqueles bares que só vendem bebidas a litro, são uma opção válida para alguém ou são mesmo só uma merda?

terça-feira, junho 11, 2013

Betopia

Fui com o Pascoal e o Januário ao Plateu.
O Pascoal empurrou-nos. Relatou que tinha ido lá há tempos. Foi com amigos, e na pressão de impressionar os amigos, a coincidência de ser fim do mês e estar já com os copos, comprou garrafa só para entrar. Sim, em 2013 ainda há pessoas com menos de 40 anos que têm garrafas em bares.
Em 2013 também é meio estranho entrar no Plateau. Aquela zona da Kapital e do Plateau e afins sempre esteve para lá de um muro de Berlim ético, mas sempre tive curiosidade de saber o que se passava para lá da Barraca.
Sábado entrei no Plateau. Entrei na 5º dimensão dos betos. 
Nunca tinha visto o interior daquilo. Será que é assim há muitos anos? pareceu-me uma fábrica de colectâneas Buddha Bar: Espelhos. Molduras douradas. Budas. Colunas douradas. Ventoinhas. Espelhos. Mais budas. Não há cu. Ir a um bar que parece um catálogo do Gato Preto de há 10 anos a passar musica de há 30.
A fauna. As pitas. Os bimbos. As quarentonas. Os betos. Betos e bimbos é o mesmo. Pitas e quarentonas também é o mesmo. Se aquele pessoal gótico quarentão do Metropolis faz figura de urso quando continua a vestir-se de preto e a usar docs já careca, os betos que fazem o mesmo são muito mais cómicos. T-shirts com ratos e surfistas depois dos 40? foda-se. No meio disto, se calhar o melhor de tudo é que, como é hábito em discotecas de betos, dançam pouco. As betas e os betos não se mexem, é uma treta genética qualquer, fruto de consanguinidade ou colares com crucifixos demasiados apertados ao pescoço.

segunda-feira, junho 10, 2013

Ainda o design, para despejar

Eu percebo. Quando me falam em programação, finanças, ou matemática no geral, o meu cérebro também bloqueia. Mas, faço um esforço para que não aconteça. Tento perceber.
Porque é que perceber que uma página A3 vertical passar a ser um A4 horizontal não pode ter a mesma quantidade de texto e não vai ter o mesmo aspecto é tão complexo? Depois, porque é que não podem confiar na palavra de quem já o tentou fazer antes?
Quando têm 20 minis para 16 pessoas não percebem logo que não vai dar?

Mais complicado é explicar que uma página A3 tem um ar-mais-sofisticado-mais-clean-e-mais-highbrow e que o maior-uso-de-white-space-que-ela-permite é que dá origem a essa sensação. Não, não. Depois o comentário óbvio é "gostava mais da versão A3. Porque é que mudaste tudo?". Eu avisei eu avisei deus eu avisei.

Cérebros diferentes. Um Director criativo que me peça o mesmo, sei que tem noção* que me está a dizer "caga nisso, Prezado. O cliente quer é uma peça pequena e barata. Podes cortar no texto que isso funciona na mesma". Mas um cliente, em Portugal, é muito provavelmente um descendente de um taberneiro bem sucedido. Alguém cujo avô tinha um armazém de bacalhau e pipas de vinho. E o modus-operandi respectivo, apesar da passagem do milénio, da internet e do telemóvel, mantém-se inalterado.



Os taberneiros - um professor chamava-os de salsicheiros e eu nao altura não sabia bem porquê - continuam a achar que como no vinho, posso meter água e martelar o layout. Mas para isso é que servem os portfolios.



Um tipo abre o jogo e ainda assim, tem de responder a "desafios". Merda, quando vão ao médico também desafiam o gajo a descobrir se têm hemorroidas ou cataratas? Não. Dizem qual é o problema e esperam uma solução. E os médicos, que sabem que ninguém sabe o que é um externocleidomastoideu, fazem como os designers: traduzem para linguagem corrente, ou fazem analogias com carros, e um gajo sabe logo do que falam, dá-lhes a chave do capot e deixa-os trabalhar.

Infelizmente um designer entrega trabalho que está à vista. Não é nada de complicado, olhar. Qualquer pessoa olha. Já saber por que se olhou de certa maneira, isso só alguns sabem dizer porquê.


* nem todos, Vide "Burros".

sexta-feira, junho 07, 2013

sexta feira acaba e eu descanso

Tenho poupado muitas discussões sobre design quando do lado de lá do argumento ninguém percebe de design. Ao fim de muitos anos, lá percebi que discutir se fonte A ou B tem o peso, estilo ou espacejamento certo para o que é pretendido, é uma perda de tempo, no fim é sempre uma questão de gosto e falta dele. Money talks, bulshit walks, o trabalho final fica de recibo do dinheiro que falou e pronto. Uma analogia  do tipo "ah, também perguntavas a um engenheiro "podes tirar esta viga mestra daqui? não gosto nada de como segura o edfício neste canto.""  pode ser invocada, mas na verdade uma fonte mal escolhida para a capa de uma revista não desaba em cima de ninguém. Não mata ninguém. Mas eventualmente vai fazer a revista morrer. Paciência.

Confesso

Tantas vezes a gozar o pessoal beto do Lambert, esses meninos de apartamento, e agora vejo-me a vir do surf ou do ginásio de mochila às costas à escuteirinho.
Ginásio e surf na mesma frase, espera.
"- Prezado, és tu?"
- Sou eu mas transmutado. Em lugar das pernas tenho 2 troncos, 4 milhões de músculos, os ombros são do tamanho de vitelos, cada braço pesa um alqueire, o pescoço uma canga, o lombo da largura de 2 carneiros dos grandes.
Infelizmente, tenho de acartar com esta treta toda todos os dias.

quarta-feira, junho 05, 2013

Fé na humanidade

Há algum tempo que sou administrador de umas quantas páginas de Facebook. Umas 2 ou 3 minhas, uma do trabalho. A do trabalho, passo por lá só para ver estatísticas e para ver que caminho leva o conteúdo que lá é colocado.
E leio os comentários.
Estou habituado a ler comentários nos jornais online. E no youtube. E ouço os discursos do Passos.
Mas os comentários nesta página do facebook merecem um campo de investigação dedicado a tempo inteiro: nunca vi gente tão burra*. Trocam a caixa de busca pela caixa de comentários. Tratam o post por tu. Tratam o tema do post como uma entidade com vida própria. Falam com o post. Falam com amigos invisíveis com comentários no post. Trocam marcas. Trocam autores. Trocam o post. Reclamam a existência do post. Reclamam ter visto algo no post que não gostam. Reclamam continuar a receber posts. Tomam o Facebook e o Google como entidades simultaneamente omnipotentes e incapazes. E ainda aparece sempre um chico-esperto que sabe tudo e que diz que tudo é Photoshop.

* pensando bem, já trabalhei com um elemento bestialmente burro e a bater a escala. Só para referência, sempre que havia uma reunião, esta tinha de ser interrompida porque ficava roxo e com dores de cabeça com o esforço de pensar tanto.

Não é o Facebook que anda uma seca

terça-feira, junho 04, 2013

Não é assim tão simples

"Arranja um trabalho que gostes e nunca mais vais trabalhar na vida."
A cena é que eu também gosto mesmo de fazer nada nada.

domingo, junho 02, 2013

Vintage

Passem pela Feira da Ladra e descobrem que não só há gente que ainda vê filmes em VHS, há também um mercado de porno analógico, do tempo em que a democratização do fetiche ainda estava longe dos tempos da internet. Podia jurar que vi ali a senhora da limpeza de lá do escritório.