sábado, novembro 30, 2013

Atascado de trabalho do bom até ao pescoço, estou sem paciência para inventar:
A verdade é que andei numa floresta de sequoias e a comer donuts e beef jerky, estive ao volante de um Tesla e vi leões marinhos no Pacífico.
Os items acima poderão ser metáforas ou onomatopeias.

sábado, novembro 23, 2013

Cenas que me fazem confusão

Astrologia.
Como é que se perde tanto tempo com esta merda?

Perdido pelos States II

A fronteira

Entrar nos states é aparentemente complicado. Tive de jurar que não levava plantas na mala, bacalhau ou lepra debaixo dos sovacos. Até doenças que não posso confirmar se tenho, como gonorreia. Perguntam-me o que é vou lá fazer e não posso dizer "sei lá.", como é hábito para qualquer pergunta objectiva que me fazem.
À entrada confundi um polícia agarrado ao iphone com uma escultura.

quinta-feira, novembro 21, 2013

Perdido pelos States I

Estive nos States. Foi de raspão mas consigo extrapolar o pouco tempo que lá estive de modo a parecer que vivi lá 2 anos. Uma odisseia calma. Começo pelo princípio.

Os aviões

As companhias aéreas já deviam ter reparado que apesar de pagarem preços diferentes, o pessoal de primeira classe e da económica temprovavelmente a mesma altura média.

De bom grado troco os almoços e os jantares por mais 10 graus de inclinação na cadeira e mais 30 cm para esticar as pernas.
Andar 10 horas num avião com um ecran a 15 cm dos olhos a passar o Mr. Bean já devia ser considerado tortura pelo tribunal internacional de Haia.
Até quando é que vão continuar com aquela conversa do "endireite a cadeira para a descolagem e aterragem"? tenho sérias questões sobre qual o impacto dessa medida tanto na aerodinâmica como na deslocação do centro de gravidade do avião. Acho que são melhorias pouco significativas.
Ponto positivo da viagem: ninguém bateu palmas ao piloto por fazer o minímo pretendido: aterrar o avião com o trem de aterragem virado para baixo.

quarta-feira, novembro 20, 2013

De volta à cidade

Voltei da estranja com muita coisa na cabeça, nomeadamente jet lag. Isto deve estar a complicar-me o juízo, porque:

  • Não vejo nada de especial na campanha da Pepsi, e vou continuar a beber Pepsi como tenho bebido até hoje ( quando não há coca-cola no restaurante ).
  • Não acho que haja uma conspiração inter-planetária contra o Ronaldo.
  • Anda aí uma outra teoria da conspiração que fala em controlo de opinião pública nos blogs na altura do governo do Sócrates e tal. Mas alguém lê blogs? opinião pública não é o mesmo que deixar recados de um blog para o outro. 
  • Contínuo sem perceber porque é que há tanta gente a ver a casa dos segredos.
  • Já não consigo ouvir os gajos da CGTP ( espera, isto é normal ).
  •  Tinha saudades de doses de comida normais.

terça-feira, novembro 12, 2013

Dica da semana

Ponham os putos a programar.
Esqueçam o ténis e essas tretas.

segunda-feira, novembro 11, 2013

Tim bilding

 Natal e Team Building. Duas pragas dos tempos modernos.
Mas, ao fim de muitos anos a gramar com elas, finalmente tenho um Natal em que não levo com ambas. Livre. Estou livre das acções de tim bilding.
Vou ter Team Building, no entanto. O Team Building faz-se com uma equipa. É um conceito interessante, olha para isto: Junta-se todo o pessoal que trabalha num sítio, fala-se dos processos de trabalho, partilham-se ideias, umas boas, outras parvas, algumas aproveitam-se, mede-se a eficácia de processos de trabalho, fazem-se uns jogos de tabuleiro ou vai-se ouvir fados ou comer caracois a um tasco, enche-se a mesa de esboços e pronto. Isto faz-se todos os meses. Ou todas as semanas. Conforme der. O tim bilding, aquela merda que tive de gramar anos a fio é bastante parecido mas só no guião. Por isso é só bilding. Uma vez por ano. Tim.
O tim bilding é uma tentativa frustada ( frustrante? ) de trazer uma empresa manhosa para a civilização. Faz-se um esforço brutal para juntar toda a gente uma vez por ano e o resto do ano mantém-se inalterada. Sendo Natal, a empresa espera portar-se bem durante 2 dias em Dezembro e safar-se. ( bom, aquele meu amigo foi despedido da empresa a um 23 de Dezembro. Se calhar não se esforçam muito ). Mas a falta de jeito não fica por aqui. O tim bilding é também aproveitado - já que é complicado juntar toda a gente em qualquer outra altura porque usam sempre a desculpa de que estão a trabalhar - para fazer aquela outra comunicação de Natal: Os mais afoitos citam JFK, os envergonhados pedem mais um esforço e que dêem mais à casa, um esforço extra, isto está pior, o mercado desce, a vida está complicada para todos, todos tivemos cortes, o guião que nunca foi outro.
O Team Building que andam aí a vender é uma fraude. Fraude como eu pedir um bitoque e dizer que sou vegetariano porque vem com salada.

Natal

Chega cada vez mais cedo, o Natal.
Não tenho saudades de fazer campanhas de Natal.
O Natal é sempre igual.
Há quem goste do Natal.

O Natal é sempre igual.
Para quem faz publicidade de Natal, é pior.
Quem vê publicidade de Natal pode achar que deu gozo a fazer. Mas não.
Ninguém gosta de fazer publicidade de Natal.

O Natal na publicidade é como um cancro recorrente.
Todos os anos aparece outra vez e temos de o tratar. Nunca mata. Mas moi.
Não há votos novos há 500 anos.
Gutenberg esgotou-os ainda a imprensa era uma industria jovem.

O Natal não traz nada de bom senão ceias a sem-abrigo.
O Natal é bom para a economia do Pingo Doce.
Não se devia falar de Natal com este sol e calor.
Não se devia gastar tempo a fazer coisas para o Natal.


sexta-feira, novembro 08, 2013

Aquele programa

Tenho de confirmar que o programa que mais revolucionou mentalidades em Portugal nos ultimos anos foi a Casa dos Segredos.
O que há poucos anos seria considerado por qualquer dona de casa e taxista uma pôca vergonha pegada entre uma cambada de putas e paneleiros é agora visto com tolerância e comentádo com alguma caotela. Num café já podemos ouvir alguém dizer "acompanhante de luxo" sem nenhuma entoassão a indissiar o real significado do termo e chega-ce a ouvir "é uma profissão como qualquer outra". E a burgesia de Lisboa pionaira da modernidade, entertem-se a indignar-se com o que se passa lá e fazer muitos juízos de valor que eram típícos de taxistas e marialvas. No futuro, e aqui é que tenho rezervas, estão por ver os estudos cientificos que mostrem os efeitos cequndários da expusissão a este tipo de porgramas, no entanto. Haver va-mos.

quinta-feira, novembro 07, 2013

50/50

Lisboa está a separar-se aos poucos. Entre os prémios que ganha todas as semanas e não ter dinheiro para mandar cantar um cego ou em específico, calar aquele do metro, dos batuques nos ferros:

O Cais do Sodré está separado como é hábito, desde que lhe pintaram o chão de cor-de-rosa de um lado ao outro que um deles está cheio de betos e o outro da fauna do costume, putas e divorciados da margem sul e da linha e betos mais afoitos. O arco do Musicbox, a meio, é um no-man's-land que só é usado em dias de chuva, como sempre.

O Intendente está separado como é hábito, desde que o renovaram que tem hipsters das tostas e dos brunchs aos sábados de manhã, tudo renovado menos da rua 40 metros ao lado para lá, onde o cheiro a ganza e a merda na rua mal calcetada a puxar para o acre mal dá para passar.

A Feira da Ladra está separada como é hábito, desde que passou a aparecer em roteiros turísticos. Tudo misturado, portugueses e turistas, bimbos e hipsters bimbos, betas e artistas, uns a vender, outros a comprar. Se ficar até mais tarde, lá para as 6, vejo que continuam a aparecer os agarrados a tentar aproveitar o que apanham do chão.

Na Assembleia tudo corre como é hábito, desde sempre. Uns estão lá decididos a foder-nos, outros estão-se a cagar. Mas de todos os que lá estão, não são todos iguais. São só parecidos e assim fica complicado separá-los.

sábado, novembro 02, 2013

Hoje

Riscos pedidos, hoje à tarde. À noite, os resultados.