quarta-feira, abril 24, 2013

Surf, parte 2

Prezado foi surfar novamente. Ou tentar.
Como é um processo de aprendizagem e como foi a terceira ou quarta aula, desta vez já pude fazer uma comparação com outro processo de aprendizagem, por exemplo o da arte, tendo já dados estatísticos para análise.
Meter-me a aprender a surfar é como meter o Mondrian a pintar maçãs e odaliscas. A minha destreza numa prancha é comparável à firmeza de traço de um Polock. Tecnicamente, o meu estilo em cima de uma prancha é um esboço. O periodo azul de Picasso decorreu num espaço de tempo equivalente ao que levo para me meter em pé numa prancha. A prancha que me dão é o equivalente a um lápis com 40 cm, mina mole, mal afiado. O equivalente a darem a dica "para a próxima damos-te uma prancha de body-board" é acabar de desenhar a banana.

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