quinta-feira, maio 01, 2008

Dias longos

Dias que começam cedo, depois de pouco dormir.
Trabalhar até as tantas e depois ir tratar de mais trabalho. Aproveitar a proximidade para uma visita à Alemanha, que vai sendo adiada, outra e outra vez. Nunca mais como um apfelstrudel caseiro...
Não perder tempo com autocarros que demoram 45 minutos a aparecer, porque se sabe que em 45 minutos de caminho consegue-se ver muito mais da cidade. De Algés ao CCB é um pulo, afinal. Pelo caminho dá pra descobrir uns cantos novos, para revisitar de dia com a máquina fotografica. Do Calvário até à Tapadinha, caminho que já não fazia há meses, para apanhar o 24 para casa, com pessoal do bairro da boavista, como sempre. Mas o autocarro já não pára ali. é tarde. No problem, continua-se a excursão na direcção da Baixa. O 15, eléctrico dos antigos, com a italiana freak engraçada no banco da frente, vai à praça do comércio. Bacalhoeiro ao pé. Sofás velhos e candeeiros manhosos, 2 copos com tara.
À saida, passa-me uma ideia engraçada pela cabeça: apanhar um taxi. É giro pensar nisto, para quem acaba de sair do antro anti-capitalista... Coerencia precisa-se.
Metro.
Casa.
Saida às 2 da matina, taxista calado. Descobrir a cidade como sempre.
Conversa com pessoal de barcelona, à porta da discoteca do costume. Cheia de fauna inesperada, os do costume foram para fora, aterrou o T-club todo na chafarica xunga. Nunca a chafarica ouviu tanto "com licença" e "desculpe". Percebam: levar com uma imperial em cima cura-se com um sorriso simpático. Se a cada copo entornado se pedir desculpa, fica-se afónico.
Encontrar amigos, dançar até doer. Ouvir a mesma playlist de sempre, encontrar conhecimentos antigos. Sair de manhã, quando cá fora está frio e o freak tatuado pedrado anda de tronco nu, a pedir a um menino queque se se pode encostar a ele para se poder aquecer. Houve alguma resistência à ideia....

Ando cansado, será de quê?

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