quinta-feira, setembro 04, 2008

Maré vazia

Rua de cheiro pestilento a peixe, de cheiro a maresia, jactos de água a varrer os paralelos no meio dos rasgos no alcatrão frente a lojas de cabazes de Natal e de marisqueiras vazias. Lá, no segundo andar, contam-se histórias da Idade Média, cheias de dragões, objectos de tortura e sacrifícios humanos. E evita-se o gajo com cara de freak.

4 comentários:

  1. pronto, já percebi. uma vez, só para exemplificar, vou decompor as entrelinhas.

    fui à Rua do Bacalhoeiros, a maré estava realmente baixa e havia realmente um cheiro pestilento a peixe. realmente, os gajos do lixo estavam a lavar a rua. No segundo andar, no bacalhoeiro, falava-se dos episódios do Verão, de coisas do passado, de asneiras e traumas. O gajo com cara de freak, que apareceu lá, realmente evito-o, porque embora dê para socializar ligeiramente, o gajo tem realmente um discurso não muito linear. E nós sabemos como esses gajos são difíceis de acompanhar.....

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  2. Oh, se sei!

    Já agora, muito obrigada pela explicação.

    Nunca fui muito boa em charadas.

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  3. Charada? Quando não se percebe ponta, chama-se poesia. :P

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