Olhai o espectáculo. Ontem degluti isto. Indigno. Para esses palhaços da publicidade ( sendo mais técnico: os food stylers e o pessoal do packaging ), que acham sempre que o consumidor é um zombie acéfalo, peço: vão encher-se de moscas. Fui totalmente ludribiado, eu estava mesmo à espera do prato da foto. Não tinha de vir em Vista Alegre, mas esperava comida com cores no espectro visível.
Para aqueles tangas solteirões preguiçosos que me falam da comida pré-feita "que é muito boa, mesmo" e tal, meninos dos congelados, e que me olham com estranheza quando lhes digo que prefiro fazer tudo de raiz - mesmo que só coma massas com atum, omeletes e arroz com salsichas - pá, vão encher-se de moscas também.
Aqueles 4 minutos estampados na embalagem indicam o tempo a inserir o prato no transmutador-molecular-avançado, só pode.
...argh....comeste mesmo isto? E estás vivo para contá-lo...
ResponderEliminarTenho um saco de serapilheira no lugar do estômago desde 93.
ResponderEliminarCaro Prezado,
ResponderEliminarAssim de repente três possiveis soluções :
- casamento com uma moçoila dotada ( difícil...não o casamento mas os dotes da dita );
- mudar de marca de congelado;
- colocar o petisco num prato de Vista Alegre e ir com ele ao micro-ondas.
Um abraço e bom apetite
não me digas que vinha com aquele pedaço de plasticina beije, que parece um dedo de ogre roído, agarrado.
ResponderEliminarCaro António,
ResponderEliminarIsso das moçoilas dotadas para casar é algo para meter um anuncio aqui nos estaminé. Macramé, ponto cruz, picots à volta dos panos da cozinha. 3 coisas que não servem para nada.
Vou fazer test-drive de marcas de congelado, é uma ideia para aqui para o blog. Já se fizeram documentários com comida pior.
Quanto ao Vista Alegre no microondas, já tentei. Ainda assim o comer quedou-se inestético, muito longe da foto.
abraço, e bom apetite, mas à volta da cozinha alentejana.
Tem um aspecto nojento, isso tem. Espero que o sabor tenha sido melhor. Em relação ao polegar, eu também reparei: fiquei na dúvida se seria mesmo um dedo ou a ponta de uma tenaz de madeira.
ResponderEliminarÉ um dedo de ogre, todo roído, feito em plasticina. vinha na embalagem, ainda por cima.
ResponderEliminarCapitu o que é uma tenaz de madeira? é que sou muito rigorosa e concreta
ResponderEliminarse não responder logo é porque 1.não tenho colhões à altura ou 2. estou a ir agora para a Faculdade e 3. 1+2
ResponderEliminarQuerida V.,
ResponderEliminarora, deixe lá ver se eu consigo ser gráfica o suficiente. «tenaz, substantivo comum concreto, é um género de pinça que pode servir para mexer em utensílios metálicos, madeira,... utilizada geralmente por ferreiros e serralheiros. Por analogia, o termo é utilizado, em port. popular, vulgo regionalismos, para designar as pinças utilizadas na confecção de alimentos. E.g. saladas.»
Ora, sendo o dedo exposto na fotografia de cor neutra, fez-me lembrar o pinho e as tenazes/pinças que utilizo para mexer no wok.
Creio ter sido mais ou menos clara na minha explicação.
Achou, acaso, a menina que eu estava a confundir este substantivo com a palavra homónima mas da classe dos adjectivos?
nao apanhaste uma intoxicacao nem nada do genero?
ResponderEliminardamn essa tripa é forte!! lol
eu ando traumatizada com a puta da comida, apanhei uma "food poisoning" e vi o FOOD INC. Esta semana é de purga.
Capitu, obrigado por mostrares a importância do concreto.
ResponderEliminarIsto é o 2º maior debate que já tive à volta do meu polegar.
Saiba, Sr. Prezado, que o seu polegar é sem dúvida um belo exemplar de polegar.
ResponderEliminarCapitu, só consegui acompanhar-te até ao "Querida V.", depois desisti
ResponderEliminarpolegar scriunt: se fosse mulher não me apaixonava por ti, és demasiado concreta miúda (ler tudo junto)
ResponderEliminarCara V., aunque la mona se vista de seda, mona es y mona se queda.
ResponderEliminarCompreendo que determinadas pessoas só consigam acompanhar raciocínios expostos através de orações simples ou desenhos. Todas as frases que tenham mais do que um verbo é natural que só estejam ao alcance de gente com capacidade sintáctica normal, que, depreendo pelas suas evidentes limitações lexicais, não parece ser o seu caso.
ResponderEliminarTambém é concreta, querida V., mas não no sentido de "consistente" ou "espessa". Estava a pensar mais no sentido de Port. do Brasil: "betão". "Massa bruta", portanto.
(Queira desculpar, Sr. Prezado, a invasão na sua casa tão bem arrumadinha, mas quem não se sente não é filho de boa gente. Também se diz que mulher séria não tem ouvidos. Porém, já perdi a minha seriedade há muito tempo.)
cat fight? estão à vontade. Já disse que tenho ali uma piscina de lama?
ResponderEliminarOm Sai Ram, Capitu
ResponderEliminarRinna obiste quaque Romae sinistrae deherunt.
ResponderEliminarOu como quem diz: Favete linguis!
ResponderEliminaruh, agora em estrangeiro. Assisto, sereno.
ResponderEliminarA parte do "linguis" fez-me vaguear por uns instantes. Agora vou ter de mudar de calças.
ResponderEliminarPrezado, já comi coisas piores... Experimentaste deitar-lhe molho agridoce em cima?
Ó Capitu só me meti contigo um bocadinho, já passou. Vá beijinho ardífero e alígero para a viagem. Sabes, disse-me um escritor sueco, a inteligência é maisómenos como a underwear usa-se mas não se mostra, a menos que se esteja ante um Grande Argumento
ResponderEliminartotal IRS: da Eneida, prefiro o 'ore favete omnes' (parece um tipo de confecção de favas); Vamos deixar o Virgílio e o Horácio em Paz e deixar cair a zanga, que tu começaste, vá: 'Male ominatis parcite verbis e ambas com o Silêncio'
ResponderEliminarAdorei o post! Amei o blog! Parabéns! Agora vou ali encher me de moscas porque eu cá gosto de fazer as coisas de raiz, apesar de de vez em quando lá comer umas coisas pré-feitas, do qual normalmente me arrependo porque acho sempre que são uma porcaria!
ResponderEliminarCara V., eu não comecei zanga nenhuma. A minha inteligência está ao nível de personagens como o George e o Kramer do Seinfeld. Sou rapariga de pouco intelecto. Aliás a minha frase preferida é precisamente «Serenity, now!» (ver episódio do pai do George e a terapia Serenity now).
ResponderEliminarDetesto autores suecos e raramente escrevo sobre eles.
Querido Prezado,
queira desculpa a moléstia.
Capitu e V.:
ResponderEliminarEstive à beira de vos banir da quintessência da blogosfera que é o meu blog. Mas desta vez passa.
Ide em paz, ide.
p.s. o vosso nível de ignorância é proporcional à complexidade literária com que o demonstram. Bem aventurados...
não me excomungues de quintas-essências, Prezado, que eu caminho na Fé e atiro-me para trás confiando no grau maior de compromisso e fortaleza. E tens toda a razão nisso do grau de ignorância ser proporcional à complexidade literária exibicionista, já estou em acto de contrição, mas o scorpion bay em mim não resiste a 'faustosos banquetes'. Cumprimenta, cordialmente, Vicky
ResponderEliminaro que os congelados fazem à humanidade!
ResponderEliminarEstou solidária. Fui enganada por essa mesma embalagem e não sei o que foi pior. O gosto horrível da comida? A decepção de não se parecer nada com a da embalagem? E o arroz?! Deve haver arroz para gatos muito melhor do que esse.
ResponderEliminarDizem que o Kompensan faz bem à azia.
ResponderEliminarObrigada, Prezado, pela segunda oportunidade. Estou realmente grata. Até já me aliviou a febre.
Que merda vem a ser esta?!
ResponderEliminarPrezado Rúben apanha já o 59 e vem dar banho aos putos!
Tenho que ir render uma amiga minha...
A comida é a mesma,o que aparece na embalagem é a sugestão de apresentação e para ter côr é claro que também usaram algum editor de imagem para a comida ter aquele aspecto e para o consumidor comprar.
ResponderEliminarSó as pessoas ingénuas e mimadas é que dizem coisas como tu dizes.
E as irónicas.
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