|
A candidatura a património mundial da Unesco já foi enviada. |
Quem conhecer o Lambert e me conhecer a mim, vê logo que aquilo não casa. É como meter um cigano a viver na Suíça. Aqui a comparação é fraca, porque eu sou mais parecido com um cigano do que o Lambert é parecido com a Suiça. O Lambert é mais um género de conjunto playmobil acabado de estrear. Tudo novo, tudo com a mesma cara, o polícia ri-se, o ladrão ri-se, o bombeiro ri-se, o homem do lixo ri-se e por aí fora. Aqui é diferente.
|
Retro-space-age |
Uma amiga minha disse uma vez "eu gosto de conhecer pessoas diferentes. No outro dia conheci um engenheiro e gostei muito.", ela não entendia bem o alcance de "pessoas diferentes". O género de pessoas que enche a entrada da garagem de recuerdos, até ficar uma espécie de sala de estar. No Lambert está tudo normalizado, pois. Como o pessoal que sai do emprego de carro e não erra no caminho para casa, meses de seguida.
|
Era uma vez um prédio tão estreito que |
Aqui pensamos duas vezes quando dizemos que a casa de banho tem uns azulejos maus e que os deviamos pintar. Há quem os tenha reservado para a fachada. E se descermos mais um pouco, encontramos um prédio onde 4 azulejos chegavam para tapar a largura da fachada. Sim, é mesmo só aquilo. Aqui, em 10 minutos de rua tenho mais para contar do quem em 3 meses de Lambert. E como eu gosto de contar histórias.
7 comentários:
Estás mesmo fascinado pela tua nova residência ou isso é uma tentativa de auto-justificação?
De qualquer modo, maus azulejos = pão-nosso de cada dia (numa simples ida ao pão, portanto) cá para estes lados.
Deixo uma sugestão para o caso de estar interessado e ainda não o ter feito:
Descer a rua de Arroios, o Regueirão dos Anjos e, pelo interior do Intendente, subir ao Mercado do Forno do Tijolo e de seguida, as escadas para o miradoro da Sr.ª do Monte, junto à Graça.
De preferência a um sábado de manhã. A partir do meio da tarde e à noite só recomendável para quem se sente mesmo totalmente à vontade por ali.
Um percurso cheio de histórias para contar.
Gosto dessse bairros. Fizeram parte da minha infância e têm muito para dar.
Enjoy.
2074
Rachelet, bons dias,
Sim, preciso de esclarecer os 3 seguidores que tenho, eles cobram-me tudo o que faço na vida. Uma vez disse que ia tirar a carta e disseram-me logo que iam deixar de ler o blog.
Ou então não, tou mesmo fascinado com a diferença. Há anos que queria viver no centro de Lisboa.
2074,
Rua de Arroios, check.
Anjos, check.
Sr.ª do Monte, check.
Mas essa parte do interior do Intendente... É feita com ou sem carteira?
obrigado pela dica.
:) é bom viver no centro, não é vizinho?
Impagável. ;)
Hahahaha.
Com carteira (ok. Só com o essencial e depreferência sem adornos que chamem à atenção.).
Ao sábado de manhã não há problema.
E depois, descontração e estupidez natural evitam a maioria dos problemas. Mesmo de tarde ou de noite.
Nada como ir ao centro do intendente e beber lá a bica para afastar ideias.
Provavelmente ficarão na dúvida se será judiciária.
é capaz de haver mais probabilidade de ser assaltado em arroios do que no interior do Intendente.
Boas descobertas.
2074
ahahaha eu passar por PJ, já não era a primeira vez...
mmmh por acaso aqui os passeios nocturnos ainda não me revelaram nenhum dark-side... Mas sempre atento, como os escuteiros.
Enviar um comentário