quinta-feira, agosto 19, 2010

Lambert bashing III

A candidatura a património mundial da Unesco já foi enviada.
Quem conhecer o Lambert e me conhecer a mim, vê logo que aquilo não casa. É como meter um cigano a viver na Suíça. Aqui a comparação é fraca, porque eu sou mais parecido com um cigano do que o Lambert é parecido com a Suiça. O Lambert é mais um género de conjunto playmobil acabado de estrear. Tudo novo, tudo com a mesma cara, o polícia ri-se, o ladrão ri-se, o bombeiro ri-se, o homem do lixo ri-se e por aí fora. Aqui é diferente.

Retro-space-age
Uma amiga minha disse uma vez "eu gosto de conhecer pessoas diferentes. No outro dia conheci um engenheiro e gostei muito.", ela não entendia bem o alcance de "pessoas diferentes". O género de pessoas que enche a entrada da garagem de recuerdos, até ficar uma espécie de sala de estar. No Lambert está tudo normalizado, pois. Como o pessoal que sai do emprego de carro e não erra no caminho para casa, meses de seguida.
Era uma vez um prédio tão estreito que
Aqui pensamos duas vezes quando dizemos que a casa de banho tem uns azulejos maus e que os deviamos pintar. Há quem os tenha reservado para a fachada. E se descermos mais um pouco, encontramos um prédio onde 4 azulejos chegavam para tapar a largura da fachada. Sim, é mesmo só aquilo. Aqui, em 10 minutos de rua tenho mais para contar do quem em 3 meses de Lambert. E como eu gosto de contar histórias.

7 comentários:

  1. Estás mesmo fascinado pela tua nova residência ou isso é uma tentativa de auto-justificação?

    De qualquer modo, maus azulejos = pão-nosso de cada dia (numa simples ida ao pão, portanto) cá para estes lados.

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  2. Deixo uma sugestão para o caso de estar interessado e ainda não o ter feito:
    Descer a rua de Arroios, o Regueirão dos Anjos e, pelo interior do Intendente, subir ao Mercado do Forno do Tijolo e de seguida, as escadas para o miradoro da Sr.ª do Monte, junto à Graça.
    De preferência a um sábado de manhã. A partir do meio da tarde e à noite só recomendável para quem se sente mesmo totalmente à vontade por ali.

    Um percurso cheio de histórias para contar.

    Gosto dessse bairros. Fizeram parte da minha infância e têm muito para dar.
    Enjoy.

    2074

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  3. Rachelet, bons dias,

    Sim, preciso de esclarecer os 3 seguidores que tenho, eles cobram-me tudo o que faço na vida. Uma vez disse que ia tirar a carta e disseram-me logo que iam deixar de ler o blog.

    Ou então não, tou mesmo fascinado com a diferença. Há anos que queria viver no centro de Lisboa.


    2074,

    Rua de Arroios, check.
    Anjos, check.
    Sr.ª do Monte, check.

    Mas essa parte do interior do Intendente... É feita com ou sem carteira?

    obrigado pela dica.

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  4. Hahahaha.
    Com carteira (ok. Só com o essencial e depreferência sem adornos que chamem à atenção.).

    Ao sábado de manhã não há problema.
    E depois, descontração e estupidez natural evitam a maioria dos problemas. Mesmo de tarde ou de noite.
    Nada como ir ao centro do intendente e beber lá a bica para afastar ideias.
    Provavelmente ficarão na dúvida se será judiciária.

    é capaz de haver mais probabilidade de ser assaltado em arroios do que no interior do Intendente.

    Boas descobertas.

    2074

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  5. ahahaha eu passar por PJ, já não era a primeira vez...

    mmmh por acaso aqui os passeios nocturnos ainda não me revelaram nenhum dark-side... Mas sempre atento, como os escuteiros.

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