terça-feira, abril 12, 2011

Fuga ao fisco

Fui fugir ao fisco, ao almoço. Faço-o regularmente, contribuindo para o rombo orçamental, que, segundo as notícias que ainda faço questão de ver - como quem vê peixes num aquário ou corridas de monster trucks - me faz dever ao FMI cerca de 8 mil 10 mil euros. Longe de querer pagar, desta vez fui fugir ao fisco para o Parque Mayer, onde um Santana Lopes lembram-se havia um projecto do Frank Gehry, a ideia era recuperar aquele kosovo miniatura lembro-me agora de outro kosovo miniatura mas maior, a Feira Popular, também era para ser recuperada ah Kosovo és tão amado em Lisboa deve ser geminado só pode, tentamos germinar e não deu, passamos a geminar mas só com vasadouros de entulho aqui não - reparem que escrevo segundo o novo achordo ortográfico passamos é passamos o acento é facultativo e como sabem detesto assentos, estou sempre com pressa - bolas tenho uma ideia, é terraplanar o castelo para ser mais fácil os turistas chegarem lá não podemos ser salientes daquela maneira os senhores do FMI chateiam-se e fazem como no kozovo são os mesmos fascistas pois grupo Bilderberg e assim, terraplanam com B2 e assim, não quero, o castelo dá um mau parque de estacionamento. Já o Parque Mayer não até tem bastante sombra pude ver hoje.

2 comentários:

  1. genial este cabrão

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  2. Ainda mais genial,
    A escrita como processo decorrente - mas paralelo - ao pensamento passa também por exercícios de puro alheamento do aspecto formal gramatical funcional , puramente operativo, ou é desconsiderada quando a exploração destas formas desagua num lodaçal de vocabulário gasto e infértil?

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