quarta-feira, abril 06, 2011

Lost in Amsterdm IV


Sexshops. Finalmente, encontrei uma sexshop desprovida de grunhos trogloditas corcundas onanistas a babar. Aliás, têm bastantes mulheres - normais diga-se, poderão porventura não sei mesmo se seriam pode ser que até fossem onanistas mas souberam disfarçar não sei se as há sequer - lá dentro. Algo entre a sex e a design shop, onde só há peças dignas de Bang&Olufsen. A maior parte das peças são tão estilizadas que acho que podem ser deixadas em cima da mesa da sala que a criançada não vai confundir com nada e por-se a brincar com aquilo.
Fábio Manuel já te disse para não pores isso na boca que é sujo ó mãe não posso brincar com nada bolas. Também há das outras, onde a vida parece andar para trás: hordas de machos calados, a pagar o porno que podiam ver em casa grátis. Se fosse sexo ao vivo eu ainda entendia a preferência, mas ir para cabines a cheirar a toalhitas? deixa tar.


Coffee Shops. Bom, entrei mas não inalei. Não é preciso: Se cá cantamos cheira bem cheira a Lisboa tendo em mente a brisa do tejo, os jacarandás nos jardins, a roupa nos estendais, os bolos da Evian e quejandos, Amesterdão cheira constantemente a erva. Basta andarem no bairro certo. Entrem num coffee shop e não precisam de comprar nada, sequer. Peçam uma pint, sentem-se e respirem profundamente. Perguntam, há franchise de coffee shops? há.

2 comentários:

  1. Estou a gostar da reportagem, caríssimo.
    Quando visitei Amesterdão ( e a 1º vez já foi há 39 anos ) as preocupações com o design eram pequenas. Ia-se direito ao assunto :))
    Fiquei com saudades.
    Tenho que programar uma re-visita.
    Abraços

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  2. Ainda bem, António.
    Ainda não acabou... E isto é só o top das 650 fotos.

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