Otelo diz que um golpe militar hoje seria mais fácil mas não tem noção. Como lisboeta - não fui à tropa e não sou o Nuno Rogeiro, por isso é a única patente que posso usar - devo relembrar Otelo que pode contar com as mesmas G3 e Chaimites usadas há 30 anos, com a manutenção possível. Relembro que a gasolina para as Chaimites está mais cara e que provavelmente os militares teriam de ir de 46 ou o 32 ou o 36 e depois apanhar o elevador de Santa Justa para chegar ao quartel do Carmo, o que dado acções da parte de guerrilheiros perigosos - ver deputados, troika - será improvável conseguirem chegar lá em tempo útil. Depois, a censura já não tem uma sede, está em todas as empresas e em todos nós, não é um chip mas está ligado à conta bancária e auto-nivela-se: quando temos pouco dinheiro calamo-nos, quando temos muito a censura desaparece. É linear.
Depois de tudo isto, tirando ser meio parvo, relembro ainda que as consequências ao nível musical seriam desastrosas: Não temos Faustos, Sergios Godinhos ou Adrianos Correias de Oliveiras em potencial para explorar e ainda temos de nos avir com subprodutos actuais, que em muito me fazem ter saudades do tempo da outra senhora. Por isso, vamos lá largar as G3 e ver se não falhamos a hora do anti-histamínico.
6 comentários:
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http://jiboiacega.blogspot.com/2011/11/chamem-no-maluquinho-chamem.html
Discordo profundamente. Vamos la ver isso...
Pois, também o ouvi enquanto fazia o jantar. Além daquela ideia que tenho (desde miúda) de que ele é meio doido, achei sobretudo piada ao seu ar burguês. E isso é coisa que não vai bem com revolução... pá!
Um senhor daqueles que vive embrenhado na sua própria cabeça...
Eu não achei as declarações do maluco do Otelo assim tão descabidas, confesso.
Ele é maluco, mas a Portugal esses malucos fazem falta para pôr a coisa a mexer.
Só a ver se pega? o governo usa o mesmo esquema.
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