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Não, ninguém vai notar, garanto |
Esta palavra na moda anda a chatear-me a molécula deveras. Quando temos uma língua que é especialmente boa no que toca a palavras - tem muitas - , nos últimos tempos vejo esta ser usada no lugar de umas quantas outras, por exemplo, inconsciente, decidido, teimoso, corajoso, aldrabão, senil e mais umas quantas que definem apenas maneiras de ser ou posturas. Não, não acho espetacular um biólogo marinho ser produtor de caramelos ou um arquitecto passar a ser agricultor. Um arquitecto passar a ser agricultor, parece-me, é perder dinheiro, por
n razões que nem perco tempo a enumerar agora. Parecem-me demasiado óbvias. Se estiver parado também perde? claro.
Só queria, mas é raro isto acontecer a não ser numa daquelas rubricas perdidos-e-achados-10-anos-depois, ver o que é feito dos empreendedores
promovidos nestes tempos. É que estou mesmo
cheio de ouvir wannabes.
Cheio de razão, infelizmente agora virou moda. As "notícias" deste género deviam ser obrigadas a um "perdidos e achados" 1 ou 2 anos depois. É a imprensa cor-de-rosa da economia.
ResponderEliminarLi o título, vi a fotografia, e larguei logo uma gargalhada.
ResponderEliminarE, de resto, cheio de razão.
por favor explica-me o que é aquela nova rede social. o meu computador nem consegue abrir aquilo.
ResponderEliminarEssa é uma palavra maldita por estas bandas. E ainda na semana passada tive uma formação de coaching em que levava com essa palavra de 5 em 5 minutos. Masé pó c...
ResponderEliminarSão João, para estes gajos fazer coisas é tão genialmente genial bom mesmo pá que basta fazer, nem precisa de ser bem feito.
ResponderEliminarIzzie, A quantidade de gente que apanho a dizer "eu faço isso, sim" está a assustar-me cada vez mais. É que ninguém acha que FAÇO é diferente de tento-fazer.
Clara, é como vês. Se abrem uma rede social esperando que se perca muito tempo a instalar tretas... A minha resposta para isto é sempre a mesma: "ah, então por que razão não irei ali à rede social do lado, mais rápida?" Foi por isso que entrei no second life 3 vezes.
Trollofthenort, O pessoal das televisões realmente precisa de soundbytes e tal, mas está a começar a ficar ridículo. Precisamos é de gente que saiba gerir o que temos, não é de gajos que não saibam gerir coisas novas.
Pois é, caro Prezado...e mais aparecerão.
ResponderEliminarAbraço
É isso e gajas no facebook a venderem bijuteria feita em casa.
ResponderEliminarIsso pra mim é o empreendedorismo real e possível no país. Dá frutos. Não dá prejuizo, não lixa ninguém. Mas, não podem chamá-lo de empreendedorismo, há mais termos para isso. Isso é fazer umas coisas.
ResponderEliminarConcordo na essência. Ainda assim prefiro este discurso do empreendedorismo polvilhado de wannabes do que o velhinho discurso derrotista tipicamente português a dizer que a culpa é dos mercados e que mais vale estar quieto e viver dos subsídios e patati patata. Até porque quero acreditar que de entre todas as ideias fabulásticas que surgem, algumas efectivamente até irão ter sucesso, mesmo começando com muito amadorismo.
ResponderEliminarAnna, Gente capaz, a viver de súbsidios, há-de haver sempre. Mas também há muita gente, que vejo por aí, a tentar todo o tipo de ginásticas e a trabalhar de borla para não ficar parada ( vide Prezado ) e a achar que subsídios são para quem precisa deles. Eu quero acreditar nessa questão do amadorismo no começo, cada vez mais. Mas o tal mercado não quer saber muito de amadorismo ou profissionalismo. Pelo que vejo, - pode ser que seja uma crença minha - a forma de poder vingar é investindo com dinheiro. Porque só ideias, neste momento, há de sobra.
ResponderEliminarE sim, a culpa é do mercado.
Infelizmente não é crença. A minha experiência também vai nesse sentido.
ResponderEliminarSó tenho pena que nao haja outro tipo de empreendedores, se é que me entendes.
ResponderEliminarbuzzwords. não posso com elas.
ResponderEliminarVão-se arranjando... Mas é complicado.
ResponderEliminarA propósito, leste este post do Anão gigante?
ResponderEliminarRita,
ResponderEliminarPor acaso escapou-me, esse tipo só escreve coisas que gosto de ler, não consigo apanhar todas.
Já li e assino por baixo. Tivesse eu um fio de pensamento e escreveria aquilo. Acrescento que a dita peça da SIC, vi-a, e os artistas intervenientes conheço-os por travessas meias. Tudo se confirma, sim.