quinta-feira, março 08, 2012

Sobre lojas novas

"Na medida em que o estado estaria tornando-se "agente de" ao invés de "regulador do" mercado, o novo urbanismo [2] cada vez mais agiria sob o impulso da produção capitalista, e não mais sob o da reprodução social, segundo os críticos. Com a globalização promovendo um reescalonamento global, a escala do espaço urbano foi refundida. O processo de gentrification, ou em português enobrecimento urbano, que começou como um fato isolado e esporádico aqui e ali, generalizou-se como uma estratégia urbana: sua incidência agora é global, e a gentrification (enobrecimento urbano) estaria intimamente ligada ao circuito global de circulação de capitais, com a mudança de foco da escala urbana, anteriormente definida de acordo com condições de reprodução social, para uma escala em que o capital produtivo detém uma precedência nítida.[3]"
A somar a isto, ainda a globalização - a capitalista - e mais uns anos e está Lisboa forrada de padarias parisienses.

4 comentários:

  1. E cada vez mais difícil encontrar uma carcaça a sério. Devia ser espécie protegida.

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  2. mais uma (outra) razão para não viver em Lisboa: não há padarias de jeito.

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  3. É verdade, um gajo que se habitua a pão das Caldas da Rainha já não quer mais nada. Mas vai aparecendo...

    A pior mania dos lisboetas é não gostarem de pão mal cozido.

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  4. Se experimentassem a Caralhota de Almeirim, nunca mais precisavam de entrar nessas padarias francius.

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