Ontem fui àquela distribuição de concertos gratuitos da OPTIMUS no Cais do Sodré. Burro, associei a iniciativa ao antigo Cais do Sodré, o que não tinha pseudo queques queques betos e chão cor de rosa, o que garantia espaço para andar. Tudo cheio. Todos os concertos com uma fila gigante para entrar. Sendo que cada discoteca do Cais do Sodré leva no máximo umas 80 pessoas - tirando o musicbox, esse leva umas 500 - resta-me como a um bom tuga, consumir o que for, dado que é de borla. Calha-me o quê? Hip Hop.
Depois de ter começado o concerto com uma barreira de máquinas de filmar que não deixavam ver nada - ridículo, esta merda da nova proporção dos media nos concertos, 3:1 espectadores - felizmente a dada altura entram 6 pretos que dão cabo dos brancos betos e metem aquilo a mexer, a coisa acaba com o paternalista conselho "ouçam boa música, mesmo. Promovam a boa música!" e eu com a certeza a absoluta que o faria, assim que chegasse a casa.
Ontem também lá fui!
ResponderEliminarFiquei à porta da Pensão Amor... barrada a minha entrada por uma avalanche de jornalistas e máquinas de filmar, e tripés, muitos tripés que levavam ao ombro. Todos a entrar e o público a ficar.
Quem entrou disse que era um show case só para media. Sem público, só máquinas de filmar a assistir. Desisti a bom tempo e fui ao Sol e Pescas petiscar um Bonito com Imperial.
Acho que é isso a que estão votados os concertos num futuro próximo: são feitos só para preencher os buracos das redes sociais e do telejornal.
ResponderEliminarO que interessa é meter gente, infelizmente.
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