quarta-feira, julho 18, 2012

O calor, o Relvas, as minhas costas, a verdadeira Crise

Estou a repetir-me mas isto chateia-me profundamente. Ando com esta dor fininha a agudizar-se dia a dia, tento truques que me receitam, mudo de posição, vou apanhar ar, mas nada. Fui a Coimbra, pensei que uma mudança de ritmo podia ajudar, pelo menos distraía-me, mas nada:
O Relvas continua ministro e vai continuar. Esta campanha ( sim é mesmo uma campanha, o Relvas tem razão ) contra o Relvas bem pode durar, o Marcelo pode vir dar dicas, o pessoal pode ir fazer manifs - eu não fui e já digo porquê - mas não vai resultar. O truque do Relvas, também já mo aconselharam, é manter as costas quentes. Mas se a mim elas ainda doem mesmo com o calor e os emplastros, as do Relvas folgam ( obrigado Passos. Eu sabia que o Passos era assim, lembram-se? fiz uns versos à maneira do povinho desinformado mas que encerravam a verdade toda ). Esta pica de mostrar e comentar a mesma manif de 400 pessoas durante dias é o exemplo perfeito. Perguntei-me porque é que não foi dada a importância devida à notícia. Quaisquer outras manifs de 400 pessoas são ignoradas, remetidas para nota de rodapé ou classificadas de acções dos comunistas. Mas algures há quem veja um limite para a coisa: o tipping point da decência ou da ética. De tempos a tempos lá há alguém numa redacção ou num boletim de voto que se lembra que entre a lei e a ética deve ir uma distância maior do que o retrovisor aparenta. No entanto lá andam o Isaltino, a Fátima, o Relvas, o Sócrates, todos cantando e rindo. A crise é esta: Se estão a perseguir o Relvas pelo que se sabe, não podem parar aqui. Continuem. E vão ver que não param.

Adenda: Quando o bispo das forças armadas diz aquela parvoice dos diabinhos negros, só serve para me confirmar a teoria: acabem com o Relvas, mas acabem também com o bispo. Bardamerda.

11 comentários:

  1. Zaldiar. Toma zaldiar para as costas. :) O resto não tem remédio.

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  2. isto qualquer dia é o perdido pela idade, que o c perdeu-se no caralho...

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  3. Dizem-me para fazer ginástica, mas o caminho dos analgésicos é tão mais fácil...

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  4. Acho que mais uns dias em Coimbra (eu ousaria mesmo pensar em voltar), naquelas subidas e descidas constantes e isso ia ao sítio. ;)

    (E eu que nunca vi o Cano do Amor?!)

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  5. O Esquilo tem razão: toma o comprimido que isso passa. Do resto já nem digo nada.

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  6. Chama-se TAC e diz o que lá está a chatear.
    RX, ecografia, fisioterapia, massagens, analgésicos, acupunctura, é tudo perda de tempo e dinheiro.
    As melhoras :-)

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  7. Ah, uma opinião racional. Isso é raro. Nem um espírito maligno pequeno? nada?

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  8. Nada. Por isso não incluí naquela listinha as bruxas e curandeiros.

    Objectivamente, as dores nas costas são insuportáveis. Tomam conta da vida toda. Nunca se está bem. Não se dorme bem, não se descansa. Há que acabar com elas.

    Pronto, ok. Uma vez que não é um caso de mamas grandes, vai ao médico e obriga-o (é o termo) a receitar o exame certo.

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  9. Obrigado pelas dicas. É dos peitorais grandes, mesmo.

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  10. Baralhei-me toda. Afinal também tenho Alzheimer.
    Reportava-me a uma época de dores nas costas de uma pessoa muito querida. Não foi a TAC que lhe resolveu o assunto. Essa foi uma das que fez parte da lista dos inúteis. Foi a ressonância magnética. Mais nada conseguia "ler" o que é que lá estava.
    Acabou tudo bem!

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  11. Bom, seja qual for, isso é só para espreitar. A minha avó é que me perguntava se o raio x me tinha feito bem...

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