domingo, agosto 19, 2012

Começando a ser uma tradição - parafraseando uma amiga, para se fazer uma tradição basta 1) a vontade 2) involuntariamente repetir algo duas vezes - vou novamente a um restaurante ali para os lados de Vila do Bispo. A empregada recebe-nos brasileira mas meio trombuda Ah nossa querem mesa para quantos ? ah pois nossa como estamos cheios... em 10 minutos digo qualquer coisa, tá bem?
Depois de ter esperado 40 minutos pelo jantar, comecei a perguntar-me porque é que entrei naquele restaurante e a reparar que é como muitas outras escolhas, especialmente ao nível político: a ter de escolher, escolho o menos mau. Um cheio até acima e com uma iluminação - a luz má dá-me dores de cabeça - de matadouro, um tasco sem comida de garfo e faca e com máquinas de jogos, um vazio - ninguém come num restaurante vazio, e um que sempre tinha alguma piada. Depois de uma hora à espera, lembrei-me que o ano passado já tinha ido a este e já tinha perdido lá uma hora. Mas as imperiais, a companhia e o wifi da tasca em frente fazem-me esquecer o resto.

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