terça-feira, fevereiro 02, 2010

Com este sol maravilhoso na rua

Há aqui ao lado um jardim onde as famílias queques da Quinta do Lambert levam os seus pequenos, que conduzem as suas bicicletas com rodinhas embrulhados em capacetes, joelheiras, cotoveleiras e sweaters Amarras aos ombros amarradas.
Fico com saudades do tempo em que me fodia todo a andar a pé. Era um tropeço do pior, porque os meus maiores obstáculos eram os meus joelhos. Sempre no meio do caminho. Sempre cheio de crostas nos joelhos. Só andar na rua era uma habilidade, por isso é que fiquei cromo do Chuckie Egg a nivel mundial. Sair à rua era para comprar mais jogos ou para levar boladas na cabeça. E que grandes boladas eu levava.
Não quero mentir, mas acho que só vi pele nos meus joelhos depois dos 30. Tenho uma foto desse dia.

3 comentários:

  1. Eu também andava sempre toda marcadinha. O meu pai ameaçou-me que me mandava cortar as pernas e voltasse a aparecer em casa cheia de mal. Um dia espetei-me com a bicla no alcatrão. Fodi os braços todos. Fui a chorar para casa da vizinha para me pôr mercúrio nas feridas e a contar-lhe que era a última vez que me via com braços.
    Beijo ardente,
    Capitolina

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  2. não costumas ver escutas, pois nao?
    sempre que vires um, lá vai uma camisola dessas.

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