Fui à praia aqui em Lisboa. Curto praia. Muito. A praia foi feita para mim. Mas, há uma especie de lei do mínimo denominador comum que impede as pessoas de chegar à praia e de a usufruírem com recato.
A praia pareceu-me um arraial em Cernache de Monjardim em cima de areia. Não é que queira o oposto, como acontece no Algarve, a merda da Lounge-ização da praia. Não preciso de espreguiçadeiras ao som do Buddha Bar de 2001, a dar ares de uma Ibiza que não temos, mas igualmente dispenso Quim Barreiros.
Concessionários: pensem neste nicho de mercado. Imaginem o pessoal que gosta de sair à noite e beber um copo, num barzinho despretensioso com uma musica agradável, chamemos-lhe indie, pronto, pessoal que curte andar vestido de preto e tal, pessoal que no fundo também pode curtir praia mas que não acha que é preciso vender a alma ao diabo para dar umas cacholadas na água. É que gostar de nadar à cão não faz de mim um labrego sequioso por musica de feira e bolas de berlim.
Identifico-me bastante com este post, especialmente com o trecho "um labrego sequioso por musica de feira e bolas de berlim".
ResponderEliminarEu tentei ficar-me por uma opinião sã e construtiva, mas não deu.
ResponderEliminarPraia em Agosto é uma autêntica descida aos infernos.
ResponderEliminarNão te metas nisso.
Praia em Agosto, parece-me a mim, é assunto que daria um excelente estudo sociológico.
ResponderEliminarMaria Amaral
discordo veemente da questão da bola de berlim.
ResponderEliminarE se a bola de berlim vier com pronuncia?
ResponderEliminaré comic sans, ali?
ResponderEliminarnão se diz asneiras, Clara.
ResponderEliminarÉ um Mac, essa fonte nem entra aqui.
parecia mesmo. por isso estranhei.
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