quarta-feira, agosto 29, 2007

Bad hair day

Felizmente a lei da gravidade ignora o meu cabelo, senão parecia o avô Cantigas.

segunda-feira, agosto 27, 2007

Artesanato das Caldas


Pronto, se calhar não parece das Caldas, à primeira vista. Mas pode enganar... Quem conhece, sabe do que falo.

domingo, agosto 26, 2007

Intelectual de serviço

Morreu o arquétipo do intelectual em Portugal, Eduardo Prado Coelho. Há muitos anos que acompanhava as crónicas no Público religiosamente, mesmo quando ( ou especialmente) numa teorização sobre as banalidades da vida conseguia abarcar metade dos pensadores contemporâneos franceses, 3 humanistas, Platão e 2 sociólogos alemães, lançando a confusão numa cabecinha pequenina como a minha. O excesso do EPC afastava-me, mas prendia-me pela coincidência em posições politicas ( tinha dias) , pela cultura e pela argumentação certeira.

sábado, agosto 25, 2007

Louça das Caldas

O meu hobbie começa a dar frutos.

Fotos em preparação ( o tema "ólaria" é complicado de fotografas decentemente ).

sexta-feira, agosto 24, 2007

Já me estragaram o dia.

Já me estragaram o dia. E bem cedo. E com tão pouco. Assim não consigo alinhar os chakras, porra.

Edit> Passei-me. Hoje. Este ano é a primeira vez. E pronto, já atingi a minha média anual.

quinta-feira, agosto 23, 2007

Estou a ouvir

Continuamente, over-and-over, repetidamente, incessantemente, uma e outra vez.

free music

quarta-feira, agosto 22, 2007

Do tálamo

Está calor ou não? é verão? mas está frio, não? Edredon é coisa de inverno, vai fora. Fica uma colcha, só. "Ai, afinal está frio hoje". Colcha, edredon light. Mantinha do sofá. Roupão por cima dos pés. Parece um ninho de ratos. A minha cama tem andado a indagar-se a ela mesma, em introspecção profunda. E não chega a lado nenhum.

terça-feira, agosto 21, 2007

Expliquem-me

Expliquem-me porque é que peço 100% ( ou mesmo 90%) de uma tarefa, apresentam-me 40% do que pedi e perguntam-me se tenho alguma coisa a dizer? Apre!

The dark side

Luto por um mundo melhor, com campanha publicitárias bonitas, fotografias lindas a cada esquina, logotipos inteligentes, pessoas felizes.
O cérebro não deixa, e não consegue mais que uma campanha que funcione, que cumpra. A glória fica para outros dias, mas sei que o Império não levou a melhor e os rebeldes contra-atacam. Salvamos a face, vendemos o nosso trabalho o melhor que podemos, explicamos porque é que ainda não é desta que com dois anúncios de imprensa metemos a empresa no Nazdaq e ganhamos 3 Leões.

Um dia destes tive de fazer o oposto. Mal dei por isso, o trabalho já estava vendido. Mas era dramático de mau, um tiro no pé.

Todas as apreciações-de-cliente coleccionadas ao longo de anos serviram finalmente para alguma coisa. Utilizei a estrela-da-morte da argumentação no meu próprio trabalho ( argh). Funcionou.

A propósito, porque é que a Superbock não faz hara-kiri na sua campanha? "fino-dental" ...? santa mãezinha...

sábado, agosto 18, 2007

Tardes lixadas...

Ultimamente, os almoços têm sido regados a vinho branco. O cromo que manda vir as garrafas, trata-as afeiçoadamente por "bazucas", que pinta... À tarde, o trabalho é (ainda) mais divertido. Os resultados não são maus, até. O verão dá origem a estas coisas.



sexta-feira, agosto 17, 2007

Eu ainda sou do tempo...

Eu ainda sou do tempo em que os intelectuais não discutiam sobre bola.

...Bem como qualquer pessoa com mais do que a quarta-classe. Agora encontro um Rui Santos que fala do futebol com o mesmo garbo que o Nuno Rogeiro fala de geopolítica. Palhaço.

segunda-feira, agosto 13, 2007

sábado, agosto 11, 2007

O anúncio-de-uma-hora


É como o meu irmão chama aos telejornais, e cada vez mais tenho de concordar que não é exagero. Nas noticias da SIC, acabo de ver uma peça sobre MAGIA, a verdadeira. Não a magia do Harry Potter, a dos livros, ficcional, mas a real, a do dia-a-dia, a que usamos para encontrar os números do Euromilhões ou amarrar a pessoa desejada em 7 dias ( ou 8, depende do género ).
Avisa o jornalista da SIC, depois de extensa reportagem com astrólogos, videntes, pais-de-santo e afins, que é preciso saber distinguir entre os profissionais e as pessoas-sem-escrúpulos. Desculpe...?

Promover crendices e superstições, embrulhadas nas notícias... bonito.

sexta-feira, agosto 10, 2007

A barraca a arder

Acerca do caso daquela menina raptada ( não digo nomes para não dar a ideia de uma réstia de proximidade afectiva) :
Jornalistas de um lado, jornalistas do outro; os terríveis tablóides ingleses enterram a policia portuguesa, os portugueses enterram a polícia inglesa, trocas de insultos, arrufos, recados. Mas para quê perder tempo a acusar a policia inglesa...?
Afinal, até jornais que têm como 1ª página gajas de bikini não conseguem fazer frente aos nossos pasquins, que revelam agora o que sempre soubemos: a culpa é dos pais. O ressabiamento tuga não perde tempo com analises profundas, nem quer desfechos bonitos: preferimos ver incêndios, morrer com ondas de calor ou à porta de um SAP fechado, só para poder ratar no abstracto. Os nossos jornais finalmente chegaram lá: mostram a barraca a arder.

Pasquins ingleses 0 - pasquins portugueses 1

quarta-feira, agosto 08, 2007

Volvo cor-de-laranja*

Há bocado ouço no telejornal que uma tempestade de verão inundou e fez fechar todas as estações do metro de N.Y., onde todos os dias passam milhões de pessoas. Relata a jornalista: "os autocarros sofreram atrasos de uma hora." Uma hora?

Um pum de uma velhinha e fico na Calçada de Carriche pelo menos hora e meia.


*É o meu transporte oficial, usando uma graçola do tempo do António Calvário ( mezózoico inferior).

domingo, agosto 05, 2007

Os locals

Onde é que os turistas vão quando vêm cá? Aos sitios errados. Vão ouvir fado ( no fundo, não há muita gente a ouvir), vão ver touradas ( no fundo, não há muita gente a ver),vão comer sardinhas ( no fundo, não gosto nada de sardinhas ).
Em Peniche, há aquela fila de restaurantes na Avenida do Mar. Peixe fresquinho, e tal, Peniche, pois. Não. São os feitos-à-medida-do-camone. Servem de vedação aos verdadeiros restaurantes que ficam atrás. Nesses, comemos alfaquique com açorda de ovas, em vez de sardinhas. Seguindo uma intuição básica, é ir onde comem os locals. E na semana passada conheci um restaurante chinês onde vão os locals ( não de cá, mas de lá... ) onde não há a treta do costume, tipo chopessoi de gambas, chopessoi de galinha, crepes, etc. Pratos mesmo diferentes. É ali à frente da Portugália.

sexta-feira, agosto 03, 2007

O meu cérebro

É como uma caixa de pregos todos diferentes, misturados à balda. Mas afiados e polidos.

Amanhã isto passa.