segunda-feira, agosto 31, 2015

Lisboa como Bruxelas


Istanbul revelou-se o ponto de viragem nas minhas viagens. Até agora tenho ido sempre para destinos pelo menos tão cosmopolitas como Lisboa.
Por exemplo, no que toca a transito, fiquei a perceber que Lisboa parece Bruxelas: Em Lisboa os semáforos têm valor, os sentidos proibidos também e andar em contramão ainda é mal visto.
Entretanto, pode ser ressaca da viagem ainda, mas parece-me que Istanbul serviu de droga de entrada para experimentar viagens fora do conforto da Europa e do norte da América, o que até agora evitava.

quinta-feira, agosto 27, 2015

De volta a Lisboa

Nem uma semana e tinha saudades de bitoques.

terça-feira, agosto 18, 2015

A emissão segue

dentro do Médio Oriente.

segunda-feira, agosto 17, 2015

Metáfora para 2 jantares

Hoje saí de casa mais cedo. Quando passava ao pé da paragem de autocarro, cruzei-me com um velhote, de bengala.
Quando reparei que coxeava, chorei.
Quando vi a tristeza nos seus olhos, chorei.
Quando vi a bengala, lembrei-me das árvores na amazónia arrancadas à mãe terra cedo demais, todas as árvores morrem de pé mas cedo demais, todas as árvores que morrem são árvores demais a morrer, as árvores que ficam sozinhas mais depressa morrem, uma árvore não são árvores, uma lei nunca é de ferro. Um pau não faz uma floresta. Deus não perde um palito de vista. As árvores não deviam ver outra árvore morrer, lembrei-me disto e chorei.
Quando o velhote me viu a chorar, chorou comigo.
As lágrimas fizeram a bengala numa árvore. Novamente, uma árvore novamente. Enquanto chorava, a árvore caiu e matou o velhote.
As árvores não choram.


sexta-feira, agosto 14, 2015

Poupem-me, que é Agosto

A Silly Season, o PS e o Observador deram o mote: Há publicidade a ser feita com fotografias de pessoas que realmente não são do PS e não estão desempregadas.
Como seria de esperar e óbvio, descobriram-se outros cartazes - agora do PSD - que também usam bancos de imagens.

Como seria de esperar também, isto não me diz nada, venha de quem venha. Não é uma questão de ética, é só uma questão prática. Não espero que fotografem gente real porque é caro. Dá trabalho. Da mesma maneira que não espero que muitas campanhas tenham ilustrações bem feitas: São caras e dão trabalho.
Não espero que um outdoor ou um mupi sejam são um bilhete de identidade nem uma declaração de principios. São meios antigos, umas coisas que em tempos venderam uma mensagem mas que agora já toda a gente lê da mesma forma enviesada: Uma moldura muito grande e cara que se vê ao longe e onde se mostram produtos que já ninguém quer saber.

Ver a política no geral estar dependente de clubismos e da imagem em vez de conteudo (sou ingénuo), isso sim, chateia-me. Se o que faz diferença num cartaz do PS, do PSD ou da Coca Cola é ter a cara e o nome de um português real, albarde-se o burro. Com um olho nos ciganos, como sempre.