quarta-feira, abril 24, 2024

Sobre o artista do momento

Tenho de ser advogado do diabo.
Por um lado, um morto. Tenham o pai morto e começam a ver os mortos com outros olhos. Até o Salazar, essa jóia.
Por outro, o símbolo. Não é por acaso que vem à memória uma frase batida: "o respeitinho é bonito". É, é bonito. Mas eu sei de onde vem essa frase, é da sombra da jóia, que não defendia que isso do respeitinho era para todos.
Depois ainda mais dois lados, os do artista. Que por um lado deve fazer o que bem entende numa terrinha habituada à conversa dos "brandos costumes" mas que só insiste nessa conversa porque novamente a jóia passou essa ideia depois dos bons tempos da primeira republica. Mas por outro lado, não deixa de ser o menino habitual, o que faz umas intervenções estéticas, habitualmente removidas por ele mesmo, o que me faz sempre lembrar aquele punk que só fingia que partia a guitarra.
Ou é ou não é. Resolvam-se.

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