quinta-feira, dezembro 10, 2020
Nada de novo
segunda-feira, outubro 12, 2020
A máquina da empatia
sexta-feira, outubro 02, 2020
Coisas mais que lógicas que melhoram a vossa vida I
quarta-feira, setembro 30, 2020
segunda-feira, setembro 28, 2020
Descobrimentos
Descobri que tenho um método de trabalho, chamo-lhe trabalhar de rajada. Pego em 12 tarefas diferentes ao mesmo tempo, entro num transe de stress e genialidade e muito muito lentamente, 12 diamantes emergem no dia em que ficou acordado terminar tudo. Depois fico duas semanas a procrastinar.
Passado um mês, descobre-se que os diamantes são ocos.
terça-feira, setembro 22, 2020
Acabem com essa mania ou ajudem a acaba-la
sábado, setembro 19, 2020
terça-feira, setembro 15, 2020
Era um mundo novo
sábado, setembro 12, 2020
Infelizmente
sexta-feira, setembro 11, 2020
Idiotas
quarta-feira, setembro 09, 2020
As pessoas até são boas pessoas
sexta-feira, setembro 04, 2020
Costumo ver cenas
Manel abriu a porta de contraplacado de 3 polegadas e passo a passo dirigiu-se para o lado oposto da sala, em direcção à janela. Da sombra veio uma pergunta:
- Achas que isto vai parar a algum lado?
- Tudo indica que vai ficar em aberto. Da maneira descomprometida com que a história abriu, sem grande profundidade e a perder tempo a explicar a consistencia de uma porta, já se está a ver que vou chegar à janela só para ver um cenário qualquer meio familiar, um canto de uma cidade à noite, iluminado de luz amarela, cheio de carros em cima do passeio e a cheirar a mijo.
- Tenho dúvidas. Vai ver.
Manel Atravessa a sala desarrumada já convencido que vai encontrar um cenário qualquer meio familiar, um canto de uma cidade à noite, iluminado de luz amarela, cheio de carros em cima do passeio e a cheirar a mijo.
- Maria, afinal vê-se o mar.
- Vês, é um twist que podia ser até meio poético, se estivesse bem escrito. Assim é só uma treta que podia aparecer num filme português.
quarta-feira, setembro 02, 2020
Ninguém nota, mas
Lá no trabalho quase toda a gente almoça ao meio dia e meio porque há uns anos não tinhamos paciência para ouvir um patrão e já estávamos a arranjar desculpas para sair para almoçar às onze e meia. O hábito instalou-se sem ninguém notar, deve ser assim com todos os vícios.
Durante a puta da quarentena isto perdeu-se, mas pelo menos passei a descansar religiosamente até às duas. Sinto falta dos tascos, aqueles minutos a descansar a beber a bica eram o sinal de que metade do dia já tinha ido.
O novo header e o Covid
Das melhores coisas que podiam ter acontecido, o Covid19 veio mesmo mudar o mundo. Os apressadinhos new-age, de bicos de pés, quiseram resolver o mundo ao fim de uma semana de quarentena. Só para se ter uma ideia, no meu caso, ao fim de uma semana de quarentena ainda fazia contas aos dias de exercicio que iria fazer por semana. Pouco tempo depois, não houve disciplina nenhuma que me valesse, morreu ao fim de 3 semanas, se tanto.
A minha vida ficou muito pior, mas não me posso queixar. Olhando para trás, devia ter escrito todos os dias aqui depois de sair para um café, nem que fosse apenas uma longa descrição das virtudes da bica de todos os cafés de arroios, pontuados de zero ao topo de uma grandeza absurda qualquer.
Ligando ao tema que me comprometi seguir no post anterior, isto tudo serviu para trazer à tona o pior que o mundo tinha e isso é francamente positivo.
Entretanto fiz um novo header e um update em alguns detalhes do blog. Relembro que isto anda aqui desde 2006 e já teve pelo menos umas 6 ou 7 mudanças de visual. Esta versão serve para destacar a ideia inicial de quando comecei o blog: escrever histórias sobre objectos perdidos.
Sigam o Perdido pela Cidade, um blog que não acaba.