sexta-feira, maio 30, 2008
Na na na - na na na - Rock in Riuuu
....Diria mesmo "nunca irei", mas é demasiado absolutista... Mau feitio, se calhar. Mas o Rock in Rio faz-me lembrar o Paulo Coelho, aquela espiritualidade-corporate. Arrepios. Medo. Horror.
Do dia.
(...) Olha esta foto, eu aqui
era novo e inocente
"às suas ordens, meu tenente!"
E assim me vi no breu do mato
altivo e folgazão
ou para ser mais exacto
saudoso de outro chão
não se vê no retrato
Chega-te a mim
mais perto da lareira
vou-te contar
a história verdadeira
(...)
in fotos de fogo, Sergio Godinho.
era novo e inocente
"às suas ordens, meu tenente!"
E assim me vi no breu do mato
altivo e folgazão
ou para ser mais exacto
saudoso de outro chão
não se vê no retrato
Chega-te a mim
mais perto da lareira
vou-te contar
a história verdadeira
(...)
in fotos de fogo, Sergio Godinho.
quarta-feira, maio 28, 2008
OLÉ OLÉ
Sou só eu, ou existe alguma piada naqueles filmes da TMN onde jogadores de futebol mandam recados muito chatos e monótonos entre eles por telemóvel?
Expliquem-me. Juro que não sei.
Expliquem-me. Juro que não sei.
terça-feira, maio 27, 2008
Lista de árbitros da 3ª divisão de honra
António Sebastião Moreira Rodrigues
Helder José Carvalho Pardal
Hugo Ricardo Gonçalves Faria
João António Andrade Almeida
João Paulo Fernandes da Silva
José Carlos Ferreira Silva
Marco António Ascenção Delgado
Paulo Alexandre Roberto dos Santos
Rui Manuel Correia Torres
Sandro Gonçalo Morgado Soares
Pode ser precisa. Usem. E abusem. E não agradeçam.
Helder José Carvalho Pardal
Hugo Ricardo Gonçalves Faria
João António Andrade Almeida
João Paulo Fernandes da Silva
José Carlos Ferreira Silva
Marco António Ascenção Delgado
Paulo Alexandre Roberto dos Santos
Rui Manuel Correia Torres
Sandro Gonçalo Morgado Soares
Pode ser precisa. Usem. E abusem. E não agradeçam.
sexta-feira, maio 23, 2008
Dá para gozar, mas também dá para levar a sério
futureme.org
Enviem um e-mail a vocês mesmos, para o receberem de volta no futuro, numa data à escolha.
Façam perguntas chatas. É mais interessante.
Enviem um e-mail a vocês mesmos, para o receberem de volta no futuro, numa data à escolha.
Façam perguntas chatas. É mais interessante.
terça-feira, maio 20, 2008
Agora não posso.
Um dia conto uma historia com 12 personagens. Podem ser, vindas do nada, as seguintes: 3 pára-quedistas, uma surda hiperactiva, um pasteleiro ilusionista, um dread do boné, 2 professoras, um programador, uma espanhola dormente, um taberneiro amargo e um taberneiro sensivel.
domingo, maio 18, 2008
Façam um canal só para isto
Descobri mesmo agora que hoje é a final da Taça. Sweet.
Entrevistam-se em directo as massas nas bancas de bifanas e coiratos, procuram-se casais impossíveis ( elementos de clubes diferente: como será possível uma relação saudável, realmente... ?
" ó zé, ja viste isto, uns namorados que ele é lagarto e ela é do porto? deve ser bonito la em casa eh eh eh! ele há gente pra tudo!! "
Fazem-se previsões parvas, espera-se ansiosamente o jogo num directo antecipado 2 horas. O circo é belo e viva o Sócrates.
Ando a contar os Directos: do pessoal nas bifanas, das camionetas vindas do Porto, do almoço de velhas glórias, do helicóptero, do árbitro, do caminho do autocarro, das claques. Porra, ainda não sei o que pensa o fiscal de linha...
Entrevistam-se em directo as massas nas bancas de bifanas e coiratos, procuram-se casais impossíveis ( elementos de clubes diferente: como será possível uma relação saudável, realmente... ?
" ó zé, ja viste isto, uns namorados que ele é lagarto e ela é do porto? deve ser bonito la em casa eh eh eh! ele há gente pra tudo!! "
Fazem-se previsões parvas, espera-se ansiosamente o jogo num directo antecipado 2 horas. O circo é belo e viva o Sócrates.
Ando a contar os Directos: do pessoal nas bifanas, das camionetas vindas do Porto, do almoço de velhas glórias, do helicóptero, do árbitro, do caminho do autocarro, das claques. Porra, ainda não sei o que pensa o fiscal de linha...
quarta-feira, maio 14, 2008
Taxi! - Peça em 3 actos
Acto I
Taxi!
Entra no taxi, segue-se uma espantosa e longa descrição por parte do taxista de meia idade, das virtudes de um mecânico em particular, capaz de fumar e mudar um bendix ao mesmo tempo, qual mago de chave de bocas na mão. O entusiasmo e paixão usada na descrição roçava o homo-erótico. Segue-se uma explicação de como é usada uma caixa de velocidades de um Mercedes SE, que seguia com o interesse possível. Até agora: "eeeeh o senhor conduz?" Não. Nem tenho carta. Nem carro.
Cai o pano.
Acto II
Começa com animado diálogo entre o taxista e o retrovisor. Agora explica como os taxis são usados em regime de cama quente. "desculpe o senhor não disse o seu nome... Senhor...?" "B'uno." "senhor Cruz? Pois olhe senhor Cruz, digo-lhe: esta vida é complicada." A viagem segue, quando se percebe que o dinheiro que se leva na carteira não chega.
Cai o pano.
Acto III
Parado no destino, o taxi espera solução para o dinheiro em falta. fazer um levantamento é possível, mas só longe da vista do taxista. "Senhor Cruz, tem de me deixar aí a sua carteira.." Nesta altura, pensa-se : se tivesses pedido o meu B.I., ias ter o prazer de conhecer o Senhor Prezado...
Carteira entregue, taxista testa: "Senhor Cruz, tem o seu cartão multibanco?".
Por acaso não, está na carteira.
Taxista rejubiliante: "A sua simplicidade, senhor Cruz... Assim se vê como é uma pessoa honesta, veja lá!"
Levantamento feito, regressa acolhido como freak : " Senhor Cruz, estava aqui a contar aos meus colegas da sua simplicidade." diz o taxista, rindo.
Cai o pano, fim da peça.
Taxi!
Entra no taxi, segue-se uma espantosa e longa descrição por parte do taxista de meia idade, das virtudes de um mecânico em particular, capaz de fumar e mudar um bendix ao mesmo tempo, qual mago de chave de bocas na mão. O entusiasmo e paixão usada na descrição roçava o homo-erótico. Segue-se uma explicação de como é usada uma caixa de velocidades de um Mercedes SE, que seguia com o interesse possível. Até agora: "eeeeh o senhor conduz?" Não. Nem tenho carta. Nem carro.
Cai o pano.
Acto II
Começa com animado diálogo entre o taxista e o retrovisor. Agora explica como os taxis são usados em regime de cama quente. "desculpe o senhor não disse o seu nome... Senhor...?" "B'uno." "senhor Cruz? Pois olhe senhor Cruz, digo-lhe: esta vida é complicada." A viagem segue, quando se percebe que o dinheiro que se leva na carteira não chega.
Cai o pano.
Acto III
Parado no destino, o taxi espera solução para o dinheiro em falta. fazer um levantamento é possível, mas só longe da vista do taxista. "Senhor Cruz, tem de me deixar aí a sua carteira.." Nesta altura, pensa-se : se tivesses pedido o meu B.I., ias ter o prazer de conhecer o Senhor Prezado...
Carteira entregue, taxista testa: "Senhor Cruz, tem o seu cartão multibanco?".
Por acaso não, está na carteira.
Taxista rejubiliante: "A sua simplicidade, senhor Cruz... Assim se vê como é uma pessoa honesta, veja lá!"
Levantamento feito, regressa acolhido como freak : " Senhor Cruz, estava aqui a contar aos meus colegas da sua simplicidade." diz o taxista, rindo.
Cai o pano, fim da peça.
terça-feira, maio 13, 2008
Deixa-me rir
Deixa-me rir
essa história não e tua
falas da festa, do sol e do prazer
mas nunca aceitaste o convite
tens medo de te dar
e não e teu o que queres vender
Deixa-me rir
tu nunca lambeste uma lágrima
desconheces os cambiantes do seu sabor
nunca seguiste a sua pista
do regaço à nascente
não me venhas falar de amor
Pois é, pois é
há quem viva escondido a vida inteira
Domingo sabe de cor, o que vai dizer
Segunda Feira
Deixa-me rir
Tu nunca auscultaste esse engenho
de que falas com tanto apreço
esse curioso alambique
onde são destilados
noite e dia o choro e o riso
Deixa-me rir
Ou então deixa-me entrar em ti
ser o teu mestre so por um instante
iluminar o teu refúgio
aquecer-te essas mãos
rasgar-te a mascara sufocante
Pois é, pois é
há quem viva escondido a vida inteira
Domingo sabe de cor, o que vai dizer
Segunda Feira
Lido com olhos de ler.
essa história não e tua
falas da festa, do sol e do prazer
mas nunca aceitaste o convite
tens medo de te dar
e não e teu o que queres vender
Deixa-me rir
tu nunca lambeste uma lágrima
desconheces os cambiantes do seu sabor
nunca seguiste a sua pista
do regaço à nascente
não me venhas falar de amor
Pois é, pois é
há quem viva escondido a vida inteira
Domingo sabe de cor, o que vai dizer
Segunda Feira
Deixa-me rir
Tu nunca auscultaste esse engenho
de que falas com tanto apreço
esse curioso alambique
onde são destilados
noite e dia o choro e o riso
Deixa-me rir
Ou então deixa-me entrar em ti
ser o teu mestre so por um instante
iluminar o teu refúgio
aquecer-te essas mãos
rasgar-te a mascara sufocante
Pois é, pois é
há quem viva escondido a vida inteira
Domingo sabe de cor, o que vai dizer
Segunda Feira
Lido com olhos de ler.
segunda-feira, maio 12, 2008
sábado, maio 10, 2008
Vou falar de futebol, mas no momento certo
É incoerente com o que costumo dizer, mas tenho de abrir uma excepção à minha convicção de que as noticias sobre bola deviam ser corridas para as últimas paginas dos jornais e últimos minutos dos telejornais e dar importância a quem não merece, mas... É uma questão de justiça. Tanto tempo de antena dado a este tema sem motivo algum de relevo, é altura de ser destacado um momento positivo.
Isto é básico, mas só posso fazer isto assim, porque não tenho destreza mental para discutir o tema "futebol" como tão bons académicos e doutores o fazem. Inveja, inveja... Cá vai:
Toma Toma! venham mais!
Já que estamos numa de falar sobre media, também podiam abolir 3 jornais diários sobre futebol. Façam isso.
Isto é básico, mas só posso fazer isto assim, porque não tenho destreza mental para discutir o tema "futebol" como tão bons académicos e doutores o fazem. Inveja, inveja... Cá vai:
Toma Toma! venham mais!
Já que estamos numa de falar sobre media, também podiam abolir 3 jornais diários sobre futebol. Façam isso.
sexta-feira, maio 09, 2008
Deficit de liberdade
É verdade. Vive-se o terror do 24 de Abril nos dias de hoje. Sob essa sigla maldita de 4 letras apenas, vive-se a repressão, o receio, o medo. Persegue-nos nas ruas de Lisboa. É a EMEL. Estou eu no emprego e telefona-me um colega do Carregado, num pânico, porque deixou o carro sem moedinha - O terror na voz trémula - A imagem de uma trupe de sapos a multarem, bloquearem e rebocarem o carro sem piedade deve ter-lhe invadido o imaginário e viu-se a ter de trabalhar exclusivamente para pagar multas, deixando empréstimos de casa e comida para os putos com um luxo acessível apenas a alguns privilegiados, burgueses decerto, exibindo grotescamente os seus lugares-em-garagens-à-pala.
É claro que não tinha a chave do carro. Por isso tive de inventar.
É claro que não tinha a chave do carro. Por isso tive de inventar.
quarta-feira, maio 07, 2008
É oficial
sexta-feira, maio 02, 2008
Meu rico sono, parte I
88 minutos: filme de merda que infelizmente se passa em tempo real.
Tudo bem, não era totalmente inesperado. Mas ao menos um pouco de ritmo. Já se fez o 24, era só copiar...
Tudo bem, não era totalmente inesperado. Mas ao menos um pouco de ritmo. Já se fez o 24, era só copiar...
O que vos traz aqui (5)
Original, esta keyword. O grande oráculo Google ajuda um colega de profissão ...
"Peniche videntes"
Não posso deixar de aconselhar procurar respostas aos grandes mistérios da vida no Google, ainda assim. É de borla, rápido e mais eficaz. Espero que o senhor tenha encontrado as respostas que precisava por Peniche...
"Peniche videntes"
Não posso deixar de aconselhar procurar respostas aos grandes mistérios da vida no Google, ainda assim. É de borla, rápido e mais eficaz. Espero que o senhor tenha encontrado as respostas que precisava por Peniche...
quinta-feira, maio 01, 2008
Dias longos
Dias que começam cedo, depois de pouco dormir.
Trabalhar até as tantas e depois ir tratar de mais trabalho. Aproveitar a proximidade para uma visita à Alemanha, que vai sendo adiada, outra e outra vez. Nunca mais como um apfelstrudel caseiro...
Não perder tempo com autocarros que demoram 45 minutos a aparecer, porque se sabe que em 45 minutos de caminho consegue-se ver muito mais da cidade. De Algés ao CCB é um pulo, afinal. Pelo caminho dá pra descobrir uns cantos novos, para revisitar de dia com a máquina fotografica. Do Calvário até à Tapadinha, caminho que já não fazia há meses, para apanhar o 24 para casa, com pessoal do bairro da boavista, como sempre. Mas o autocarro já não pára ali. é tarde. No problem, continua-se a excursão na direcção da Baixa. O 15, eléctrico dos antigos, com a italiana freak engraçada no banco da frente, vai à praça do comércio. Bacalhoeiro ao pé. Sofás velhos e candeeiros manhosos, 2 copos com tara.
À saida, passa-me uma ideia engraçada pela cabeça: apanhar um taxi. É giro pensar nisto, para quem acaba de sair do antro anti-capitalista... Coerencia precisa-se.
Metro.
Casa.
Saida às 2 da matina, taxista calado. Descobrir a cidade como sempre.
Conversa com pessoal de barcelona, à porta da discoteca do costume. Cheia de fauna inesperada, os do costume foram para fora, aterrou o T-club todo na chafarica xunga. Nunca a chafarica ouviu tanto "com licença" e "desculpe". Percebam: levar com uma imperial em cima cura-se com um sorriso simpático. Se a cada copo entornado se pedir desculpa, fica-se afónico.
Encontrar amigos, dançar até doer. Ouvir a mesma playlist de sempre, encontrar conhecimentos antigos. Sair de manhã, quando cá fora está frio e o freak tatuado pedrado anda de tronco nu, a pedir a um menino queque se se pode encostar a ele para se poder aquecer. Houve alguma resistência à ideia....
Ando cansado, será de quê?
Trabalhar até as tantas e depois ir tratar de mais trabalho. Aproveitar a proximidade para uma visita à Alemanha, que vai sendo adiada, outra e outra vez. Nunca mais como um apfelstrudel caseiro...
Não perder tempo com autocarros que demoram 45 minutos a aparecer, porque se sabe que em 45 minutos de caminho consegue-se ver muito mais da cidade. De Algés ao CCB é um pulo, afinal. Pelo caminho dá pra descobrir uns cantos novos, para revisitar de dia com a máquina fotografica. Do Calvário até à Tapadinha, caminho que já não fazia há meses, para apanhar o 24 para casa, com pessoal do bairro da boavista, como sempre. Mas o autocarro já não pára ali. é tarde. No problem, continua-se a excursão na direcção da Baixa. O 15, eléctrico dos antigos, com a italiana freak engraçada no banco da frente, vai à praça do comércio. Bacalhoeiro ao pé. Sofás velhos e candeeiros manhosos, 2 copos com tara.
À saida, passa-me uma ideia engraçada pela cabeça: apanhar um taxi. É giro pensar nisto, para quem acaba de sair do antro anti-capitalista... Coerencia precisa-se.
Metro.
Casa.
Saida às 2 da matina, taxista calado. Descobrir a cidade como sempre.
Conversa com pessoal de barcelona, à porta da discoteca do costume. Cheia de fauna inesperada, os do costume foram para fora, aterrou o T-club todo na chafarica xunga. Nunca a chafarica ouviu tanto "com licença" e "desculpe". Percebam: levar com uma imperial em cima cura-se com um sorriso simpático. Se a cada copo entornado se pedir desculpa, fica-se afónico.
Encontrar amigos, dançar até doer. Ouvir a mesma playlist de sempre, encontrar conhecimentos antigos. Sair de manhã, quando cá fora está frio e o freak tatuado pedrado anda de tronco nu, a pedir a um menino queque se se pode encostar a ele para se poder aquecer. Houve alguma resistência à ideia....
Ando cansado, será de quê?
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