Primeiro, era um concurso pago com "visibilidade", em que o vencedor era escolhido por votação online.
Depois, era um concurso cujo vencedor era pago uma quantia desconhecida. Uma emenda pouco melhor que o soneto porque é claramente uma emenda feita sob pressão.
Finalmente, era um problema ao qual respondem de uma maneira intelectualmente desonesta:
Lamentar não poder pagar a todos os participantes de um concurso lançado online, num post de um blog, é atirar areia de má qualidade para os olhos.Depois, era um concurso cujo vencedor era pago uma quantia desconhecida. Uma emenda pouco melhor que o soneto porque é claramente uma emenda feita sob pressão.
Finalmente, era um problema ao qual respondem de uma maneira intelectualmente desonesta:
Adenda: sou um mercenário e aceito que haja clientes mercenários. Aceito concursos onde projecto e dinheiro combinados compensam o esforço de participar e o risco de perder. Claro que também têm de dar gozo, mas isso dá a ideia que não gosto de dinheiro. E de ganhar.
2 comentários:
Eu nunca tive problemas com frontalidade, ainda que me desagradem os argumentos ou as intenções por detrás disso. Sei bem que, seja quais forem as condições, vai haver sempre quem alinhe.
Aquilo a que torço o nariz, nesta área e noutras onde o chico-espertismo e o 'deixa ver se pega' são práticas comuns é ver que que a plasticidade de ideais e posturas são rapidamente postos de lado em função da conveniência.
E contornam-se coisas que se disseram, mudam-se frases, dá-se um jeitinho e tenta-se sempre passar a ideia que a responsabilidade não mora ali.
A hipocrisia e o idealismo de trazer por casa caem muito facilmente por terra, especialmente numa era de redes sociais em que as imagens projectadas e a realidade de certos projectos são coisas muito diferentes.
Mas as aparências continuam a ser sapos que muita gente gosta de engolir à espera de uma migalha futura que venha a compensar a fome presente.
Isto acho que foi feito puramente, na inconsciência. Não custa pedir, porque não dá trabalho, é rápido. É fácil. É na boa.
Designers, copys, arquitectos, é tudo pessoal que faz essas coisas porque gosta. É na boa.
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