Basta ter estado o fim de semana inteiro sem televisão, sem internet e sem telemóvel para perder o fio à meada e para, aterrado ontem à noite em Lisboa, seja estranho a tudo o que se passou. Imagino as centenas de horas que a televisão dedicou a tudo o que aconteceu e como as imagens, que não precisavam de legendas nem comentários, serviram de combustivel para as redes sociais, onde lhes dão significados novos. Já vi uns artigos poético-pastoris feitos para a lágrima fácil, abutres ao lado de cadaveres e muitos doutores em engenharia florestal formados em 2 dias. Uma corrida a ver quem legenda melhor o que aconteceu. Tenho saudades do tempo em que o tuga tinha vergonha de ter opiniões muito alto.
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