Nunca mais andei de autocarro. Mas quando andava, todos os dias havia uma fábula qualquer sobre o tempo da outra senhora a ser contada por um velhote saudosista. Hoje não os ouço tanto, provavelmente porque começam a ser poucos, o tempo faz o seu papel. Se ouvisse um hoje, provavelmente ia dizer-lhe para ele fazer um canal de youtube em vez de perder tempo a convencer 50 pessoas de cada vez. O que no autocarro dito em voz alta é só uma barbaridade, no youtube passa a discurso político com alguma profundidade. Ainda ganhavam algum dinheiro com likes de netos de salazaristas à procura de herois.
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