Os cabelos brancos são muitos, mas não me posso queixar. A quarentena transforma tudo em metáforas, agora é o corpo a ficar mole de tanta falta de movimento, mas a cabeça tem mais e mais cabelos brancos e agitam-se muito, pareço um maestro mas não conduzo nada. Estou a ver os tiques de 2008 a voltar em força, os projectos, a poesia gratuita produzida por quem não consegue cobrar nada do que faz a ninguém, porque para variar, não há dinheiro para isso.
Sem comentários:
Enviar um comentário