Se há coisa que sempre me irritou na universidade a sério, eram uns silos muito altos e estanques a que era fácil aceder se se gostasse dos livros certos, das ideias certas, das políticas certas, das músicas certas. Não era censura, nem era nenhum problema com o Politicamente Correcto, o papão de sempre, mas era uma falta de visão do mundo. As universidades a sério, ao contrário do que é ensinado na da vida, são instituições bem conservadoras e esse era o problema: os autores certos era os dos velhos. os herois dos professores, não dos alunos.
O que podia fazer? somos um país pequeno, não há tempo para ouvir toda a gente. Ficamo-nos pelo genérico, uma monocultura intensiva, homogénea, plana como uma paisagem alentejana. Mas isto nunca foi um problema. Nunca, até aparecer aí um partido composto de gente da universidade da vida (são uns fanfarrões, têm curso da universidade a sério mas falam como se não tivessem aprendido a dizer mais do que aparentam dizer) que promove as piores cadeiras da universidade da vida como sendo conhecimento válido e lhes dá material de estudo e TPC's diarimente, muito mais conservadores que a universidade real. É tudo pelo whatsapp, pelo youtube e pelo facebook e ninguém acha estranho.
O que podia fazer? somos um país pequeno, não há tempo para ouvir toda a gente. Ficamo-nos pelo genérico, uma monocultura intensiva, homogénea, plana como uma paisagem alentejana. Mas isto nunca foi um problema. Nunca, até aparecer aí um partido composto de gente da universidade da vida (são uns fanfarrões, têm curso da universidade a sério mas falam como se não tivessem aprendido a dizer mais do que aparentam dizer) que promove as piores cadeiras da universidade da vida como sendo conhecimento válido e lhes dá material de estudo e TPC's diarimente, muito mais conservadores que a universidade real. É tudo pelo whatsapp, pelo youtube e pelo facebook e ninguém acha estranho.
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