A Silly Season, o PS e o Observador deram o mote: Há publicidade a ser feita com fotografias de pessoas que realmente não são do PS e não estão desempregadas.
Como seria de esperar e óbvio, descobriram-se outros cartazes - agora do PSD - que também usam bancos de imagens.
Como seria de esperar também, isto não me diz nada, venha de quem venha. Não é uma questão de ética, é só uma questão prática. Não espero que fotografem gente real porque é caro. Dá trabalho. Da mesma maneira que não espero que muitas campanhas tenham ilustrações bem feitas: São caras e dão trabalho.
Não espero que um outdoor ou um mupi sejam são um bilhete de identidade nem uma declaração de principios. São meios antigos, umas coisas que em tempos venderam uma mensagem mas que agora já toda a gente lê da mesma forma enviesada: Uma moldura muito grande e cara que se vê ao longe e onde se mostram produtos que já ninguém quer saber.
Ver a política no geral estar dependente de clubismos e da imagem em vez de conteudo (sou ingénuo), isso sim, chateia-me. Se o que faz diferença num cartaz do PS, do PSD ou da Coca Cola é ter a cara e o nome de um português real, albarde-se o burro. Com um olho nos ciganos, como sempre.