quarta-feira, março 04, 2020

Estamos lá quase

1. Rapidamente, a internetósfera portuguesa se encheu de ideias vindas dos states. Foi só preciso o burro do Ventur# começar a debitar conversa de café e vender a ideia de que aquilo é um discurso político em que toda a gente pode participar e de repente, descobrimos que viviamos num regime absolutista de esquerda, uma Venezuela europeia cheia de perigosos defensores do politicamente correcto, essa praga que nos veio impedir de continuar a chamar as coisas pelos nomes mas que estava a funcionar tão bem que essa gente, pobres de cristo, nem percebia como tinha direito a queixar-se até agora. Só estou à espera do estágio final do fenómeno, a chegada dos flatearthers, o canário na mina da estupidez total das redes sociais.

2. Não gostam de ouvir aqueles vox-pop à entrada dos estádios e perceber que os adeptos de futebol não usam o vocabulário do dia-a-dia e em vez disso respondem como os comentadores desportivos? Acontece mais vezes do que parece.

3. Não sei o que é pior, o Marketing ou o Coaching. Não é justo culpar sempre a publicidade pelos males do mundo. É como defender que como a escola ensina a escrever, o que o Ventur# escreve é responsabilidade da escola ou dos professores com quem aprendeu. A responsabilidade da escola é ajudar todos a perceber que ele não serve para nada. O coaching também é assim, um cancro que não serve para nada.

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