Chega ao fim, mas em gloria:
Tem valor escultórico.
É imagem de marca.
Tem uma zona ainda totalmente preta.
Desafia a gravidade.
Não se parece com nada.
A esta altura, fica esparramado contra os tectos de todos os carros.
Bom, 'tá mesmo na hora de ir cortar o cabelo.
quinta-feira, janeiro 31, 2008
The Darjeeling Limited
Uma história escrita por alguém que tem dificuldade em concentrar-se, se calhar. Vagueia um bocado, mas sabe que até tem algumas ideias na manga. A banda sonora é deliciosa. Vão. É bom.
Trailer aqui.
Trailer aqui.
quarta-feira, janeiro 30, 2008
Tigres à solta
Afinal soltam-nos, mas nada. Porque é que isto chega a ser noticia?
ah, espera. Havia alguma coisa de interesse hoje a acontecer à hora de almoço. Ai, era com ministros... Não me lembro, porra. Eram dois, eu sei que tinha a ver com "dois".
ah, espera. Havia alguma coisa de interesse hoje a acontecer à hora de almoço. Ai, era com ministros... Não me lembro, porra. Eram dois, eu sei que tinha a ver com "dois".
terça-feira, janeiro 29, 2008
segunda-feira, janeiro 28, 2008
No-Net week
Asseguro, é possível EU viver sem net uma semana ( conta ter acedido ao mail via telemóvel? espero que não conte, porque só podia ver, não podia responder. O que me dava crises de ansiedade e tremores .)
O mundo-sem-net é algo fascinante. Para começar, parece que conteúdos novos até chegam à T.V., mas com delay. A Joana Latino, na SIC, faz uma espécie de BoingBoing versao 1989, o que torna a rubrica uma actualização dos Parodiantes de Lisboa.
Os noticiários tornam-se num Groundhog Day, se tentarmos ver todos, as todas as horas, todos os dias. Juro que consigo fazer todas as falas das gravações do INEM e do 112 sem esforço.
Se virmos todos os filmes que passam na T.V. durante uma semana, começamos a olhar para os filmes de domingo com outros olhos. O Stuart Little é um filme algo complexo ao nível conceptual, afinal.
O mundo-sem-net é algo fascinante. Para começar, parece que conteúdos novos até chegam à T.V., mas com delay. A Joana Latino, na SIC, faz uma espécie de BoingBoing versao 1989, o que torna a rubrica uma actualização dos Parodiantes de Lisboa.
Os noticiários tornam-se num Groundhog Day, se tentarmos ver todos, as todas as horas, todos os dias. Juro que consigo fazer todas as falas das gravações do INEM e do 112 sem esforço.
Se virmos todos os filmes que passam na T.V. durante uma semana, começamos a olhar para os filmes de domingo com outros olhos. O Stuart Little é um filme algo complexo ao nível conceptual, afinal.
segunda-feira, janeiro 21, 2008
sexta-feira, janeiro 18, 2008
Docas
Sol, uma névoa por cima do Tejo, uma pint e um bife com um molho de 95 octanas. E ainda tenho de ir trabalhar... Rais parta o grande capital.
De Telex, acabou de chegar da Lusa:
32% dos clientes Banif assumiram que têm desejos homossexuais, e destes, 12% afirmam querer assumir a sua verdadeira sexualidade até ao fim do ano fiscal. Entretanto, em conferência de imprensa no Extravaganza, o Banif anunciou a abertura de 3 novos balcões no Bairro Alto, e vai apostar na sua internacionalização apostando no mercado de S. Francisco, U.S. A.
Não resisto a bater no ceguinho, pronto... Mea culpa.
Não resisto a bater no ceguinho, pronto... Mea culpa.
quarta-feira, janeiro 16, 2008
a centopeia gay
Já não cortava na casaca há bastante tempo. É feio e pouco ético falar mal de trabalhos de colegas, gera mau ambiente profissional e não se ganha nada com isso.
Com a nova imagem corporativa do Banif, não há este problema, porque foi executado por talhantes reprimidos, em vez de criativos ou designers. Já calcei as luvas, vamos lá mexer na merda. Custa, mas tem de ser feito.
O logotipo
Nas aulas de semiótica, aprendemos que o termo técnico que define este tipo de logotipo é "cagalhão". Há correntes filosóficas alternativas que o tratam por "grande-merda", se bem que os estudiosos de Palo-Alto concordam que é apenas uma questão de semântica.
Ora, temos uma centopeia, como podemos ver pela pontinha do pés. É estranha esta centopeia, poucas patas. Enfim.
A cor: é roxo, se bem que no site do banif o chamam de "indigo" - mais à frente explico o porquê desta opção - uma cor original, nunca utilizada antes na identidade de um banco. Não sei porque, mas faz-me lembrar Domingo-de-Ramos. O roxo, como sabemos, é uma cor lésbica. Percebe-se aqui o porque da opção: tentar um ultimo e desesperado apelo aos clientes do sexo feminino.
"Indigo"? porquê? porque dizer "roxo" não tem conotação bichona como tem dizer "Indigo", ou fuchsia. Ou Antracite.
Piece de resistance, o filme
O filme foi resgatado dos melhores momentos dos filmes de Old Spice e gilletes de 1983. É um épico gay, a ferver de homo-erotismo. Explico: Ora, temos um centauro. É, no fundo, meio homem unido a parte de um cavalo que interessa. Junto com os unicórnios, pegasus, minotauros e capricórnios, entra na categoria dos icones gay ( freud explica ) mais usados de sempre. Ver 30 segundos de um homem de tronco nu, com um cabelo imaculado a lutar contra espasmos incontroláveis, nao é coisa que eu queira ver na mesma sala com a minha mãe. Pais, cuidado. Tirem as crianças da sala quando começarem a ouvir a musica do conan-o-bárbaro, e há menos hipóteses de ele vir a ser bailarino.
Assinatauro
Quando juramos a pés juntos que isto não pode ser pior, eis que surge a voz de companhia. Um épico Old-School, à lá Top-Gun. Depois, o Assinatauro - monstro mítico, disfarçado de assinatura. A assinatura " a força de acreditar" é fruto de uma relação incestuosa entre o centauro e a sua mãe infra-humana, que gerou este monstro num dia em que não pensou muito.
E não falo do lettering e da imprensa, porque tenho mais que fazer. Barda-merda.
Para a audiência gay deste blog ( eu sei que há um, mas não assume... ) , peço desculpa por associar mau-gosto a bichonice, mas há uma estética própria que toda a gente reconhece.
Com a nova imagem corporativa do Banif, não há este problema, porque foi executado por talhantes reprimidos, em vez de criativos ou designers. Já calcei as luvas, vamos lá mexer na merda. Custa, mas tem de ser feito.
O logotipo
Nas aulas de semiótica, aprendemos que o termo técnico que define este tipo de logotipo é "cagalhão". Há correntes filosóficas alternativas que o tratam por "grande-merda", se bem que os estudiosos de Palo-Alto concordam que é apenas uma questão de semântica.
Ora, temos uma centopeia, como podemos ver pela pontinha do pés. É estranha esta centopeia, poucas patas. Enfim.
A cor: é roxo, se bem que no site do banif o chamam de "indigo" - mais à frente explico o porquê desta opção - uma cor original, nunca utilizada antes na identidade de um banco. Não sei porque, mas faz-me lembrar Domingo-de-Ramos. O roxo, como sabemos, é uma cor lésbica. Percebe-se aqui o porque da opção: tentar um ultimo e desesperado apelo aos clientes do sexo feminino.
"Indigo"? porquê? porque dizer "roxo" não tem conotação bichona como tem dizer "Indigo", ou fuchsia. Ou Antracite.
Piece de resistance, o filme
O filme foi resgatado dos melhores momentos dos filmes de Old Spice e gilletes de 1983. É um épico gay, a ferver de homo-erotismo. Explico: Ora, temos um centauro. É, no fundo, meio homem unido a parte de um cavalo que interessa. Junto com os unicórnios, pegasus, minotauros e capricórnios, entra na categoria dos icones gay ( freud explica ) mais usados de sempre. Ver 30 segundos de um homem de tronco nu, com um cabelo imaculado a lutar contra espasmos incontroláveis, nao é coisa que eu queira ver na mesma sala com a minha mãe. Pais, cuidado. Tirem as crianças da sala quando começarem a ouvir a musica do conan-o-bárbaro, e há menos hipóteses de ele vir a ser bailarino.
Assinatauro
Quando juramos a pés juntos que isto não pode ser pior, eis que surge a voz de companhia. Um épico Old-School, à lá Top-Gun. Depois, o Assinatauro - monstro mítico, disfarçado de assinatura. A assinatura " a força de acreditar" é fruto de uma relação incestuosa entre o centauro e a sua mãe infra-humana, que gerou este monstro num dia em que não pensou muito.
E não falo do lettering e da imprensa, porque tenho mais que fazer. Barda-merda.
Para a audiência gay deste blog ( eu sei que há um, mas não assume... ) , peço desculpa por associar mau-gosto a bichonice, mas há uma estética própria que toda a gente reconhece.
segunda-feira, janeiro 14, 2008
Há algo de podre no reino...
Há algo por fazer, quando um ministro de um governo eleito democraticamente presta declarações tão absurdas em público, que este começa a rir-se, depois de perceber a fina ironia que separa o real e o ficcional a romper-se. O Real Mário Lino sobre o seu poder decisivo, ou um Ficcional sketch dos Gato Fedorento, qual é mais cómico? Pena é não dar vontade de rir.
O que é preciso mais para o povinho mudar?
O que é preciso mais para o povinho mudar?
O fogo
Fazer obras em casa dá origem a ideias originais.
"Olha, para aqui estou a pensar por um churrasco, fica fixe. O que é que achas?" - Imagine-se o parapeito da janela como um balcão de cozinha, com um churrasco do lado de fora.
O homem descobriu o fogo há muito, mas a vontade de o domar ainda é presente. Por isso é que há gente que insiste em ter churrascos com chaminé num apartamento no meio da cidade.
"Olha, para aqui estou a pensar por um churrasco, fica fixe. O que é que achas?" - Imagine-se o parapeito da janela como um balcão de cozinha, com um churrasco do lado de fora.
O homem descobriu o fogo há muito, mas a vontade de o domar ainda é presente. Por isso é que há gente que insiste em ter churrascos com chaminé num apartamento no meio da cidade.
sexta-feira, janeiro 11, 2008
quarta-feira, janeiro 09, 2008
terça-feira, janeiro 08, 2008
Edições Rei-vai-nu
Primeiras linhas do livro de Auto-ajuda da minha companheira de viagem, hoje de manhã:
Os taxis têm algum relevo neste blog, mas o autocarro é muito mais fértil em histórias, claro. O problema é o nível. Se com os taxistas a coisa rapidamente descamba para o bas-fond, no autocarro ele nunca chega a subir...
Posso adiantar que os visitantes deste blog também são de grande sensibilidade e de finíssima inteligência, claro.
"Parabéns, ter este livro para ler revela que é uma pessoa de grande sensibilidade e da mais fina inteligência (...)"
Os taxis têm algum relevo neste blog, mas o autocarro é muito mais fértil em histórias, claro. O problema é o nível. Se com os taxistas a coisa rapidamente descamba para o bas-fond, no autocarro ele nunca chega a subir...
Posso adiantar que os visitantes deste blog também são de grande sensibilidade e de finíssima inteligência, claro.
segunda-feira, janeiro 07, 2008
quinta-feira, janeiro 03, 2008
Quem te viu
Consumidor de sonho
"Deixe o seu número de telefone" .
"Vamos fazer o seu perfil, grátis".
"Se responder ainda hoje, tem este desconto".
Não consigo exprimir bem o enjoo que esta conversa me dá. É como tentarem vender banha-da-cobra à cobra.
Há um intervalo comportamental muito estreito, entre a falta de fé, o nojo de consumir e a inevitável necessidade de consumir. É o espaço do publicitário-anti-consumista.
Ele não quer ser desprezado; quer atenção, mas não muita. Não quer empregados servis nem bajuladores, mas não quer arrogância, nem ser atendido por-favor. Não quer preços (ir)reais disfarçados de descontos. E acima de tudo, não quer que o chateiem.
E preenche mal as fichas de cliente.
"Vamos fazer o seu perfil, grátis".
"Se responder ainda hoje, tem este desconto".
Não consigo exprimir bem o enjoo que esta conversa me dá. É como tentarem vender banha-da-cobra à cobra.
Há um intervalo comportamental muito estreito, entre a falta de fé, o nojo de consumir e a inevitável necessidade de consumir. É o espaço do publicitário-anti-consumista.
Ele não quer ser desprezado; quer atenção, mas não muita. Não quer empregados servis nem bajuladores, mas não quer arrogância, nem ser atendido por-favor. Não quer preços (ir)reais disfarçados de descontos. E acima de tudo, não quer que o chateiem.
E preenche mal as fichas de cliente.
quarta-feira, janeiro 02, 2008
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