Acordo com o nascer do sol, às 8. Vejo-o por 2 minutos e ele depois sobe para se cobrir num cobertor de nuvens cinza permanente. Do 21º andar em Sodermalm, vêem-se as pistas de esqui lá ao fundo, em contraste com a planicie escura feita de ciprestes. Os blocos de apartamentos café-com-leite repetem-se. As cores berrantes e originais estão nos topos, já fora de vista, não vão contangiar algum estrangeiro de uma subita alegria de viver.
Passado pouco tempo, anoitece. Às três horas da tarde. As horas seguintes, para uma pessoa como eu, que associa noitinha com o jantar, são de espera. Sim, vou vendo uma cidade espantosa, linda, funcional, calma, parada, mas a minha mente está no jantar. É que desde que me lembro de jantar, até ao jantar em si, vão umas 5, 6 horas. Não admira que eles se suicidem aos milhares.
Sem comentários:
Enviar um comentário