Elevador panoramico em Slussen, onde passamos a ver que temperatura temos de aguentar no dia.
Perdi-me por Estocolmo, e não o confesso metaforicamente, a tentar passar uma poética ideia de um suposto enamoramento com a cidade como de uma mulher se tratasse. Não. Perdi-me mesmo. Era suposto ter ido para sul, para Sodermalm, e troquei as referências, poucas que tinha. Como não ando de mapa, não sei sueco ( todas as ruas chamam-se qualquer-coisa-gatan ) e não vou perguntar a ninguém o caminho, lá conheci os subúrbios de Estocolmo. O que não é propriamente mau, quando me lembro que qualquer suburbano pode ganhar o mesmo que um primeiro-ministro. Lá como cá, a referência é a água. Se andarmos muito sem ver água, quer dizer que estamos a embrenhar-nos numa ilha infestada de alces, lobos, raposas ou ursos ( perigo real, sim. Por cá, o máximo que apanhamos é uma melga ou uma carraça. ) e é altura de encontrar a costa. Aqui, as ilhas são trinta e quatro milhões, setecentas e cinquenta mil, duzentas e sessenta e uma, por isso só um lorpa é que se deixa perder.
Lá voltei ao caminho certo, rumo a Gamla stan, passando pelo Riksdag. Ainda vi umas lojas na Vasterlanggatan, ao pé da igreja alemã, a Tyska kyrkan. Daí a Sodermalm, é um pulo. Depois de ver as lojas de Slussen, a subir o único declive na cidade, já se vê o Skrapan ao fundo da rua.
Quero agradecer à Wiki o último parágrafo deste post. Sem ela, isto não seria possível de maneira nenhuma.
2 comentários:
Boa tarde Perdido,
não é por acaso !
Também por aí andei. Vai para 37 anos !!??
Era Verão. Com mais 3 amigos ( um infelizmente já cá não anda ). Num "Mini". De tenda às costas. Foram só 3 dias. Mas gostei.
Hei-de voltar a Estocolmo.
Boa estadia e bom regresso com um abraço
Imagino como há 37 anos uma viagem assim foi marcante. O Portugal dessa altura contrastava ainda mais que hoje... Voltarei, mas à floresta da Suécia. Cidade, acho que me perdi que chegue.
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