Em Estocolmo, não há povinho, parece-me. Naquela definição que temos como habitual. É díficil encontrar desvios comportamentais a uma postura cordial própria de um mestre de yoga. Imaginem todos os suecos como um Julio Machado Vaz. São calmos, falam e gesticulam devagar, com aquela voz de cama. Como tal, os condutores não aceleram, não businam. Os deallers não oferecem. Os pedintes não pedem. Os policias não existem. Os punks são asseados. Os queques são muitos. As mulheres são giras. Os cães não ladram. Os semáforos avisam que vão ficar verdes. Não fumam. Os putos não gritam. Não há gatos na rua.
O único consolo que tenho, é saber que eles se matam aos milhares.
2 comentários:
Gostei :)
é verdade!
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