Meses depois, e depois de hoje ter feito um delicioso frango com gengibre em sumo de laranja e arroz branco, com tomate cereja, seguido de crepes com doce de abobrinha, posso com segurança dizer que já não morro nem à fome, nem de tédio na cozinha.
Nota: Aos gajos que lêem este pasquim, uma dica preciosa. O prato que falo acima, é apenas galinha com gengibre e sumo. Com um arroz. E uns crepes. MAS, eu escrevi-o em linguagem de gaja. Só na cabeça delas faz sentido dizer "arroz branco". Se vocês disserem "querida, fiz frango com arroz", o máximo que arrancam é um sorriso amarelo. Todos os adjectivos preciosos que acrescentarem ao vosso miseravel prato são - como diz um amigo meu - blowjob points. Aprendam, este blog não dura sempre.
Um dia destes, posto um menu de um restaurante de Lisboa que me ensinou dicas preciosas neste campo.
5 comentários:
Muito, muito bom. Nunca tinha pensado nessa perspectiva.Nada como um homem com o dom da palavra para levar uma mulher na boa...
:D ehehe
Anonimo: o som que se segue a uma melosa descrição de uma receita não é invitavelmente o de cuecas a cair no chão. Elas depois ainda sabem distinguir grumos no arroz e sumo de pacote. Life's a bitch.
Quarta-feira, Dezembro 02, 2009
Sim, depois a conversa tem que continuar, igualmente cheia de palavras rebuscadas e intensas, que façam parecer o que é só uma queca na verdade algo mais interessante e profundo.
Anónimo: só parecer não dá, assim nunca chega a ser interessante e profundo.
As mulheres cheiram isso à distância.
Estou chocada!!...
Sinceramente. Só me ocorre um tipo de pensamento:
"Mas que tipo de GAJO és TU para atrair tal registo de "mulher"??
Será que algum dia conheceste verdadeiramente alguma...
Talvez por te conhecer melhor que este "registo" que descreves ser... É que me é quase inconcebível "saber" que são palavras tuas.
Tens muito mais para partilhar que este tipo de merdas!
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