Keywords: o que vos tráz aqui

Lembrei-me de ir escavacar a cave do blog e encontrei as keywords com que o google tem trazido visitas aqui ao pasquim. Escolhi e anotei umas quantas dos últimos tempos:

"desenho de carro capotado" - mmm, não, não tenho. Nunca me lembrei de desenhar um carro capotado, pode ser um nicho de mercado.

"pley boy cida" - este vem do nosso povo irmão, está na cara. Não sei se rio ou choro.

"previsões sérias para 2010" - Quando previ os principais acontecimentos de 2010, eu já sabia que seriam tão fiável como a Maya, mas nunca pensei que fossem classificadas de sérias.

"expressão coelhinho na panela" - um clássico. Há muito tempo que não tenho coelhinhos na panela, porém.

Fanboys: drop dead

Um fanboy é um incondicional da apple. Hoje lançaram o iPad, que é um iPhone gigante, apenas. Parece quase uma piada, como usar uma tesoura gigante, ou um lápis com meio metro. O lançamento foi histericamente difundido por todos os blogs de gadgets e os fanboys agradeceram ao Deus Jobs em coro.

Roam-se, eu tenho um mini-iPad. É o meu iPod. Foi mais barato, tem o mesmo e cabe num bolso.

Igrejas ao Bairro

Subi à praça do Camões para continuar mas vi as igrejas abertas. As 3, que antecedem a praça que dá entrada ao Bairro Alto. Duas frente-a-frente, uma mais abaixo, todas à hora da missa. Se uma estava cheia, as outras estavam à moscas. Numa dessas rezava-se o Pai Nosso, parecia-me, mas olhava para o altar e não via lá ninguém. E era a voz de uma mulher, mas não percebia nada, não parecia português. Só indo até ao altar-mor percebi.

Na primeira fila, duas velhas revezavam-se no microfone, uma fazia o Pai Nosso, outra os Avé Marias. Só que como esta espécie de karaoke katoliko não tinha ecran com a letra a passar sobre um fundo de mar ou um por do sol, as velhas já não sabiam o que estavam a ler e trocavam os tempos e a entoação:

"avéé mar-ia cheiaA de graçaaabendi-ta sois vózentreAs múlhe-res e beeen-di-to é o fruuotoo do vózzoven..."
soando a uma ladainha polaca continua ( somem ainda o efeito do eco ).

Claro que a igreja estava vazia, porra.

Pausa para café

Na verdade, café não devia, tenho a tensão alta. Já volto.

Cada vez mais vivo

Num sonho, vou por uma cidade a andar a pé. Descalço. Estou atrasado para me encontrar com o meu irmão, que me vai buscar algures de carro. Ando perdido pela rua, a procura do caminho mais curto para um sitio que não conheço. Entro numa estrada com um descampado. No meio do descampado, há uma casa em ruínas. Entro e está lá um amigo meu de infância. Nisto, aparece o meu pai a espreitar para dentro, por uma janela. Tem os Raybans verdes do costume e uma poupa anormalmente alta. Vou ter com ele lá fora e dou-lhe um abraço. Enquanto estou a abraça-lo, diz: "bom, já tenho a minha prenda de Natal."
Acordo.

A publicidade do Pingo Doce

Aguentei demasiado tempo sem dizer nada sobre isto, já chega. Enchi.
A publicidade do Pingo Doce tira-me do sério. Há bocado vi o filme do polvo congelado.
Imagino a conversa do pessoal na agência de publicidade, depois de receberem o pedido para nova campanha:

- Bom, vamos a isto, temos de ter um filme de 7:35:12 min. a vender polvo.
- Ouve lá, como é que ocupamos esse tempo todo só para dizer que o polvo é bom? - Pergunta o outro de calcanhares em cima da mesa.
-Não há problema, pensei em meter o actor a falar bem devagar.
-Mas são 7 minutos.
-Eu disse bem devagar, não disse?
-ok, fixe. Isso tá resolvido. Vou já pensar em palha para encher.
Passam-se 3 minutos.
- OK, já tenho o texto!
- também já acabei, casting tá feito e já tenho ideia para o acting da coisa.
- Vais voltar a meter os gajos a abanar a cabeça o tempo todo, naquela maneira paternalista?
-ya! já sabes como eles gostam!
-A parte de explicar como o polvo é congelado sem químicos, meti o gajo a dizer isso mesmo lento, porque já não tinha mais nada para encher. Mas acho que fica ok. Se disseres "polvo" devagar, tipo "pooo-le-v-ooo" ganho 7 segundos em cada e ninguém nota. Ó: "...pa-ra que ele in-chee e pa-re-ça gran-deeeee...".
-Baril! é bom ser tão bom nisto, não é?

As duas personagens saem de cena, em direcção a um restaurante de sushi.

Novo blog na praça ( de táxis )

Sabem como gosto de taxistas e das histórias deles. Aqui fica a dica:



Repositório de histórias de taxis em Lisboa.

Filosoficamente falando

Vida de aluno

Já não tinha aulas há uns 7 anos, desde a universidade. Tinha a certeza absoluta que já tinha aprendido tudo o que havia para aprender e esquivei-me a formações e reciclagens como o diabo da cruz. Agora, estou a ter aulas. Um curso de formação.

As primeiras aulas foram dadas por uma formadora com background de psicologia.
Fomos mal habituados. Assim que foi substituida por uma formadora com background de formação, a minha vida tornou-se um inferno. Se antes desenhava no caderno para ouvir entretido, agora desenho para que o tempo passe mais depressa.

Entretanto, metade da minha turma não sabia o que era um grand danois. Ainda desenhei mais depressa.

Tema recorrente

... A aprovação do casamento por pessoas do mesmo sexo, que faz algumas pessoas temer que sejam obrigadas a casar compulsivamente. É trágico e simultaneamente hilariante. O que se passa na cabeça destas pessoas fascina-me. Mesmo.

A Playboy, novamente

Começo o ano com a história da Ruth Marlene fazer uma sessão para a Playboy por 800 euros. Antes de mais, fiquei a saber que a miúda foi a mais inteligente das fotografadas até agora, porque a Playboy portuguesa não pagou os valores astronómicos que prometeu a outras. A Ruth esteve bem: mais vale um recibo verde com 800 euros que uma promessa de 20000 euros.

Agora o busílis...
Como fiquei meio abananado e sem saber que dizer, proponho alguns passatempos, como no livro "Onde-está-o-Wally?":

Primeiro: Onde está a Ruth Marlene?

Segundo: Alguém encontra um ser humano nesta foto?

Terceiro: Atribua um sexo aos elementos na foto.

Quarto: Em que ano foi criado o primeiro robot andróide?

Quinto: aquilo é um pipi?