Um português adulto comporta-se desta forma: Da boca para fora, diz que todos os políticos são iguais. Mas calado espera pacientemente que um dia surja um Dom Sebastião, um Salazar, um Sócrates, qualquer um que tenha a qualidades que ele acha as ideiais ou, bem mais simples, para nem ter de pensar nestas qualidades ideais, que simplesmente diga o que ele quer ouvir.
Um caso de corrupção a este nível revela que afinal não há D. Sebastião, nem Salazar, nem Pai Natal, nem menino Jesus, de uma vez. O que deixa este espaço ocupado por mitos pronto a ser ocupado por algo que ainda não vimos.
Talvez o português perceba agora que não pode esperar por salvadores. E que o caminho é trabalhar com o que tem. Pessoas.
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