quinta-feira, janeiro 29, 2015
Aqui fica a descrição
Um dia, era Verão, tinha 33 anos, a idade de Cristo quando tive uma visão. Estava numa esplanada em Lisboa quando vi o universo a desdobrar-se à minha frente. No ar, vi um rasgo dobrado em quatro. Abriu-se em várias figuras de estilo simultaneamente, em 3 partes iguais de anafiláse, onomatopeias e assimptotas, levantei um canto da carta de jogar mais próxima, era um joker e pude ver, na espessura da carta, uma luz em forma de cachimbo. Do cachimbo saía uma lagarta que ditava mandamentos. Não cheguei a percebê-los bem porque a outra dobra da carta se lhe sobrepôs, fazendo 3 partes agora. Do naipe sairam então 2 virtudes, uma em pedra e outra em carne e osso, a primeira ditando à segunda 2 caminhos, um a somar e outro a dividir. Quando a segunda virtude se dirigiu a mim, tentei tocar-lhe mas desviou-se, recolhendo-se para dentro do baralho, entre 3 cartas de naipes menores. A primeira virtude, agora de pedra, tornara-se irsuta e com olhos de chamas, de onde saiam trunfos consecutivos. Disse-me "pára de escrever essa estupidez e volta ao trabalho." e eu voltei.
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6 comentários:
De onde mandaste vir essa erva???
Caí no caldeirão quando era pequeno, não preciso. Mas não desaprovo. Sálvia, mas com juizo.
Se fizesse umas tatuagens até podias tornar-te escritor.
desses? passo.
( quem é que disse que não tenho uma tonelada de tatuagens? )
Ahahah a mim não me enganas... Só se for a letra do "turbinada" na nádega esquerda
Tenho um porco, visto de tras, na pança, tatuado estrategicamente a volta do umbigo, a criar uma piada visual. Por baixo diz "não é cotão."
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