quinta-feira, dezembro 10, 2015

O patronato do ponto de vista do utilizador

Neste país à beira mar plantado, de forte e frondoso catolicismo, isto de ter hierarquias é uma coisa muito bem vista. Pior é quando não se acredita nisso.
Prezado não acredita em hierarquias mas vê a sua necessidade. A ultima coisa onde quereria trabalhar seria numa cooperativa. Não é que goste de mandar ( gosta de ver as coisas bem feitas e à sua imagem claro mas sem se chatear porque já se chateou muito e é um tipo muito cansado e detesta perder tempo com questões pequenas ), mas alguém tem de o fazer. A democracia, como repetidamente digo aqui dentro, é boa para o país, mas não é para uma empresa. Aqui quero decisões.
Desde que tenho de fazer valer uma hierarquia, pouco mudou: A antiguidade é um posto, o cabelo branco uma faca, o facto de trabalhar com gente com metade da sua idade e a tendência para dissertações entre o estupido e o definitivo ajudam a manter uma distância confortável que dá frutos. Não concordando com a chulice anacrónica do patronato tuga, Prezado preza um patronato  nacional porreirista, onde se exige mas dá-se em troca. Sem horas extraordinárias, que isso nem a CGTP paga.

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