Quando limpa é só a maior, quando paga é o que pode, quando compra é o que consegue, se vende é porque não dá, empresta mas não melhora, cobra o que não deve, paga pelo que não tem, troca tudo o que deixa a meio.
*Ao contrário do que possa parecer, não é uma citação, é conhecimento de causa.
quarta-feira, fevereiro 29, 2012
terça-feira, fevereiro 28, 2012
olha que...
Idealista eu, hoje quando olhava distraído para um pombo só com uma pata a patinhar em cima de uma caixa de estore toda cagada comecei a pensar sobre a vida, as amputações a que os pombos estão sujeitos e à condição de que tendo só uma perna, têm de fazer da vida um jogo do pé-coxinho ( ficam assim remetidos a uma condição sub-pombal, como que pardais que só saltitam em merda ).
Lembrei-me então das minhas ideias sobre trabalho e lógica, sempre associei os dois, a eficácia dos processos é um tema que me preocupa porque sou extremamente preguiçoso, as tarefas são muito pensadas para serem resolvidas à primeira. Hoje percebi que aquela imagem dos 3 - 2 só a ver - tipos que andam a calcetar a rua e depois de acabar aparecem os gajos da água e os gajos da eletricidade e removem a calçada e fica o buraco 15 dias e depois lá voltam os calceteiros e finalmente acabam o trabalho pela segunda vez, não só é uma alegoria, um cliché ou uma metáfora, é principalmente a realidade.
E os processos de trabalho que não são assim serão a excepção. Pena só ter reparado nisso em 2012.
Lembrei-me então das minhas ideias sobre trabalho e lógica, sempre associei os dois, a eficácia dos processos é um tema que me preocupa porque sou extremamente preguiçoso, as tarefas são muito pensadas para serem resolvidas à primeira. Hoje percebi que aquela imagem dos 3 - 2 só a ver - tipos que andam a calcetar a rua e depois de acabar aparecem os gajos da água e os gajos da eletricidade e removem a calçada e fica o buraco 15 dias e depois lá voltam os calceteiros e finalmente acabam o trabalho pela segunda vez, não só é uma alegoria, um cliché ou uma metáfora, é principalmente a realidade.
E os processos de trabalho que não são assim serão a excepção. Pena só ter reparado nisso em 2012.
Nem mais
Escreve o António P., no Fim de Semana Alucinante:
E eu assino por baixo.
"Vamos ver se percebi bem:- o Governo do Pedro e do Paulo já decidiu, sem perguntar a ninguém, que o 5 de Outubro e o 1º de Dezembro deixaram de ser feriados;- já para os chamados feriados religiosos estamos pendentes da decisão da Santa Sé.E eu a pensar que os feriados eram da República.
Enganei-me."
E eu assino por baixo.
segunda-feira, fevereiro 27, 2012
A falência do sistema
Querem os tesos brutos iletrados taxistas a passar facturas quando os informados cívicos e simpáticos médicos não as passam? Boa sorte nisso.
O futuro da economia está na feira da ladra.
O futuro da economia está na feira da ladra.
domingo, fevereiro 26, 2012
Lisboa, à volta da Feira da Ladra
Rua de Arroios |
Sei lá o nome da rua |
A feira estava cheia. Acho que com o frio, procuraram nos sotãos por coisas boas para fazer lume e chegaram à conclusão de que os quadros nem na lareira seriam brilhantes e por isso hoje dei com muitos.
O menino chateado que chora |
Não bastava ter um filho na guerra, um gajo ainda ficava com isto em casa. |
De volta a casa deparo-me com isto e pergunto-me se algum dia voltarei a ler em alguma rua de Lisboa a palavra "coluna" e se o autor destes versos foi o O'Neill.
Edições Pouco Fica Por Contar |
sábado, fevereiro 25, 2012
Riscos Pedidos IV
Em conversa, o rádio, o PBX, o acordeão e o pino. |
Bobo, faz-me rir. |
Na feira encontrei umas quantas coisas interessantes, o PBX ficava espetacular numa prateleira que infelizmente está cheia e o pino de bowling não servia para nada. Como o PBX.
Calhou que esta foi a ideia mais surrealista até agora e foi a que gostei mais no resultado final e que faz deste post o momento alto do mês, posso até dizer que este blog tem o rei na barriga. Da perna.
E hoje, sábado, é dia de...
Riscos Pedidos.
Caso andar alguém por aí, porque o sol também me está a chamar para os lados da feira da ladra.
Caso andar alguém por aí, porque o sol também me está a chamar para os lados da feira da ladra.
Psicologia invertida
Um dia destes experimento isto:
- Junto envio o meu melhor orçamento. Tenha em conta que o trabalho que me pede está definitivamente dentro das minhas capacidades, mas odeio design gráfico. O trabalho que me pede vai ser uma absoluta provação. Como é uma tarefa que vou fazer o mais rápido que possa para me ver livre dela, o preço mais que justo está definido em anexo.
- Junto envio o meu melhor orçamento. Tenha em conta que o trabalho que me pede está definitivamente dentro das minhas capacidades, mas odeio design gráfico. O trabalho que me pede vai ser uma absoluta provação. Como é uma tarefa que vou fazer o mais rápido que possa para me ver livre dela, o preço mais que justo está definido em anexo.
sexta-feira, fevereiro 24, 2012
A troika, o Toy
Os elementos da troika chegam ao hotel, depois de mais um dia a vasculhar anexos do ministério das finanças.
- Turn on the T.V., will you?
- Sure.
- Fuck. You know... this is the top rated show here in Portugal?
- Get serious...
- I'm telling you.
- fuck, that's it. They should know better than this. "Songs in the key of life" is so much better than this piece of shit. I'm calling Moody's now.
- Turn on the T.V., will you?
- Sure.
- Fuck. You know... this is the top rated show here in Portugal?
- Get serious...
- I'm telling you.
- fuck, that's it. They should know better than this. "Songs in the key of life" is so much better than this piece of shit. I'm calling Moody's now.
Trabalho, o tanas
Tivessem os alemães, finlandeses, noruegueses, suecos este sol e a carta de cervejas por que são conhecidos e eu gostava de ver a produtividade desses gajos.
quinta-feira, fevereiro 23, 2012
A morte da bezerra
terça-feira, fevereiro 21, 2012
Tolerância de ponto
domingo, fevereiro 19, 2012
A E I O U - Y
Um gajo mascarado de inspector do SEF, isso é que era. |
E ficaram com a puta da musica na cabeça, é a vida.
sábado, fevereiro 18, 2012
Riscos Pedidos III
Diz a lenda urbana que o dito quadro causa incêndios e que é a única peça a salvar-se incólume |
Eu não gosto de me mascarar porque as máscaras que eu gosto são sempre complicadas de fazer num dia ou dois.
Este ano ia mascarar-me numa cena inspirada na mitologia dos Urais pós-Chernobil. |
O pior da ressaca é ter de ir ao super-mercado buscar pão e coca-cola |
quinta-feira, fevereiro 16, 2012
É o progresso, porra.
Tenho de agradecer a este governo o surgir de uma nova orientação política, muito em voga porque pelo menos um tipo importante eu faz parte dela. Reparei hoje que na manif dos miúdos da Antonio Arroio, que por momentos me encheu o coração - era puto com a mania que ia ser artista, não fumei lá nada juro, andei com tudo quanto era droga ao meu lado, mas a asma sempre a asma - uma miúda de uns 15 ou 16 anos recebia o nosso presidente com um cartaz com 2 versos de Sérgio Godinho. Isto é a esquerda portuguesa moderna: Só velharias. Percebo.
Quando há coisas como o B Fachada aí à solta, é natural que muitos joguem pelo seguro e fiquem pela qualidade, ignorem a inovação e abracem a Zé dos Bois.
Aqui entra o neo-nacionalismo-relativamente-progressista. Mantenha-se a estética de Abril, mas para ser contra-corrente e ser eficaz, agora é necessário ser nacionalista. Esqueçam a internacional-socialista, a missão que tinha já foi conseguida com a internacional-capitalista, que o nosso governo bem defende. Abolição de fronteiras, união dos povos? Já está feito. Mais uns anos e o Passos faz-nos todos chineses. Injustiça social? Esperem por outros. Por isso, o caminho da esquerda é ser nacionalista. Eu já sou. Defendo o proteccionismo do pastel de nata. Quero nabiças da horta recém-normalizada frente ao Colombo, não podendo pagar em escudos, troco-as por prestação de serviços, posso por exemplo escrever actas em português pré-acordo e guardá-las em cadernos selados a lacre. Defendo a ASAE da velha guarda, a que fechava restaurantes chineses mas deixava os pastéis de bacalhau em paz. Quero passar pela praça do Chile e levar com aquele cheiro a couratos da tasca da esquina nas ventas. Quero os pires de sal com ovos cozidos em cima. Recuso-me a ouvir música feita para lá de Olivença e de 1986. Só ando a pé porque não vou em modas de bicicletas hipsters e os autocarros são o transporte dos fascistas. Povo que é povo anda de carro que é mais barato.
Isto é o caminho certo para todos os que estão cansados do anarco-sindicalismo-primitivista. Se não é o vosso caso, ainda assim, evitem B Fachada.
Quando há coisas como o B Fachada aí à solta, é natural que muitos joguem pelo seguro e fiquem pela qualidade, ignorem a inovação e abracem a Zé dos Bois.
Aqui entra o neo-nacionalismo-relativamente-progressista. Mantenha-se a estética de Abril, mas para ser contra-corrente e ser eficaz, agora é necessário ser nacionalista. Esqueçam a internacional-socialista, a missão que tinha já foi conseguida com a internacional-capitalista, que o nosso governo bem defende. Abolição de fronteiras, união dos povos? Já está feito. Mais uns anos e o Passos faz-nos todos chineses. Injustiça social? Esperem por outros. Por isso, o caminho da esquerda é ser nacionalista. Eu já sou. Defendo o proteccionismo do pastel de nata. Quero nabiças da horta recém-normalizada frente ao Colombo, não podendo pagar em escudos, troco-as por prestação de serviços, posso por exemplo escrever actas em português pré-acordo e guardá-las em cadernos selados a lacre. Defendo a ASAE da velha guarda, a que fechava restaurantes chineses mas deixava os pastéis de bacalhau em paz. Quero passar pela praça do Chile e levar com aquele cheiro a couratos da tasca da esquina nas ventas. Quero os pires de sal com ovos cozidos em cima. Recuso-me a ouvir música feita para lá de Olivença e de 1986. Só ando a pé porque não vou em modas de bicicletas hipsters e os autocarros são o transporte dos fascistas. Povo que é povo anda de carro que é mais barato.
Isto é o caminho certo para todos os que estão cansados do anarco-sindicalismo-primitivista. Se não é o vosso caso, ainda assim, evitem B Fachada.
Como desenhar em 3 passos
Toda a gente sabe desenhar, por mais que não pareça. É só uma questão de treino e técnica. Vou aqui deixar umas dicas acessíveis a todos. Tenham a liberdade de explorar o vosso próprio estilo assim que sentirem segurança para esquecer as regras.
Antes de tudo, uma folha de papel o mais limpa que conseguirem.
Neste exercício vou tentar ensinar a desenhar um camelo. Podem procurar referências no Google, como eu costumo fazer.
Passo 1: Construo um esboço, onde defino as linhas mais fortes.
Passo 2: Seguindo estas linhas como directrizes, vou elaborando gradual e lentamente até encontrar as formas naturais que procuro. As linhas do esboço ajudam a não perder a proporção da ideia original. Podem comparar ambas as imagens para perceber melhor o processo. Por esta altura terão algo parecido com isto:
Passo 3: depois de corrigir quaisquer erros, como aconteceu comigo, o que é bastante comum e habitual - errar é humano até para os mais experientes - apagam-se as linhas de esboço e dão-se os retoques finais.
Antes de tudo, uma folha de papel o mais limpa que conseguirem.
Um bom espaço de trabalho é um bom começo |
Passo 1: Construo um esboço, onde defino as linhas mais fortes.
gradualmente, construo um esboço onde esquematizo as formas, simplificando-as |
Aqui enganei-me, saiu um dromedário... Acontece. |
O sublime e o belo podem encontrar-se nos mais inesperados rincões da criação |
Para a semana: Como desenhar um filho-da-puta.
quarta-feira, fevereiro 15, 2012
Estatística
Sondagem / estudo como os providenciados pelos noticiários, truncado e parcial: Despedimentos a 23 de Dezembro, quantos?
terça-feira, fevereiro 14, 2012
Vegetariano?
Já pensei em adoptar este saudável regime alimentar 2 vezes. As tentativas duraram até à hora do almoço. Ontem comi vegetariano à noite. Hoje podia jurar que comi milupa.
sábado, fevereiro 11, 2012
Noite de cura
Disperso num estirador: Photoshop, televisão, Banda do casaco, o blog, as canetas, o facebook, o chat , o sumo de maçã o aquecedor e o telemóvel.
Riscos Pedidos II
Diga bom dia com m*******o |
Em Belém apanha-se todo o tipo de coisas que deitam ao rio |
cale-me com um beijo que ele valerá mais que qualquer palavra |
quinta-feira, fevereiro 09, 2012
Transportes urbanos
been trying to meet you. |
quarta-feira, fevereiro 08, 2012
Mudar dogmas: Ginásio.
juntando-se formaram largo rio |
Hoje foi um dia muito frio e eu não notei. Porquê? Porque fui ao ginásio.
Dito isto e eu próprio relendo para ver se não me enganei, é importante que isto se saiba nesta altura. No dia em que o desejo da primeira miss universo se tornar realidade - fim das guerras, da fome, do cancro - saber-se-á que o primeiro passo nesse caminho foi dado hoje. Ouvi há pouco o ministro das finanças com outros olhos e de fé renovada, graças a este importante passo.
Foi mais simples do que pensei. Apesar de não fazer exercício há décadas, as máquinas estão preparadas para maçaricos como eu. Por exemplo, vide máquina acima:
Tem ecran interactivo. Ponto a favor. Posso ir pedalando e escolhendo: estatísticas para o INEM, uma pista de corrida com bandeirinhas, uma montanha, um mapa com estradas, a televisão, o iPod. Escolhi ver a estrada enquanto pedalava, coloquei uma playlist a pensar nesta bucólica paisagem, Camané + Carlos do Carmo e sereno fui. As batatas das pernas, inchadas. o suor. O Carlos do carmo agarro a madrugada como se fosse uma criança e por amar a liberdade o suor.
Pensei que fosse pior, até |
No entanto, os gatos continuam a roçar o cu no tupperware com bacalhau com natas.
Psicotécnicos
Já depois dos 30, em curso nocturno, onde faz mais ou menos o que lhe apetece, onde tem uma visão mais alargada da realidade que o rodeia, onde tem liberdade e arrojo para criar soluções novas, meter a mão na massa e resolver problemas reais, práticos, ajudar, indicar caminhos, solucionar com a criatividade que faz diferença descobre que, definitivamente, devia ter ido para director financeiro.
terça-feira, fevereiro 07, 2012
Bué emprego
clicai e aumentai |
domingo, fevereiro 05, 2012
Calor
Caguei nisso, eu fico em casa |
Na sexta ainda fui sair, aproveitei que já estava a congelar na rua e fui descendo para os lados do Cais do Sodré, pude confirmar que há coisas que não mudam e o Jamaica deve ser a primeira delas. Depois limitei-me a abraçar o aquecedor o fim de semana todo e pouco mais. No Jamaica ainda apareceu um daqueles que gostam de fazer o sketch a-minha-pila-é-maior mas não o envergonhei.
sexta-feira, fevereiro 03, 2012
Agora é que reparei
Há tempos fui a um almoço de amigos. Foi a primeira vez que entrei em casa deles. E, isto é muito estranho e só agora pensei se calhar tive a minha vida em risco, não me apresentaram as divisões todas da casa como é costume. Se não tivesse de lavar as mãos, nem a casa de banho conhecia. E hoje pergunto-me: o que é que andam a esconder? serão boas pessoas? Será que os ofendi algum dia e aquilo foi a resposta?
quinta-feira, fevereiro 02, 2012
quarta-feira, fevereiro 01, 2012
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