Pensava que já tinha definido um novo e completo caminho para a esquerda mas estúpido cientifico eu deixei-me ficar pelos aspectos mais técnicos ou estratégicos para a conquista do poder. Este fim de semana pude confirmar o ponto em falta: A religião. Tentando recuperar de uma maleita quase medieval, vi-me perseguido por um cliente que não entendia a palavra "doente" mesmo que repetida ao longo de vários dias.
Obviamente que no seguimento disto e das abordagens anteriores sobre o Nacionalismo de esquerda, concluí que o povo querer-se-á muito religioso. O fim da separação Estado/Igreja será a resposta à ameaça do jugo do empreendedorismo e outras seitas parecidas, que aproveitando o vazio legal / "nova legislação do trabalho" deixado por este governo querem impor crenças estapafúrdias associadas à produtividade e ao sucesso empresarial que só servem para subjugar e estupidificar o povinho. Se a religião é o ópio do povo, que o seja, mas nacionalizado. Só assim se manterão vivas tradições imprescindíveis ao povo português: A santidade do fim de semana ( ou só do Domingo caso não haja mesmo outra hipótese ), feriados religiosos invioláveis, intervalos para oração ( ou cigarro ou café conforme a crença pessoal ) regulares e outras benesses reservadas aos crentes da nova religião nacional. Portugal deixa de ser um estado secular para não ser consumido por empreendedores infiéis capazes de poluir as mentes mais fracas com as suas falaciosas promessas de salvação. Dicas para os novos 10 pecados mortais da nova religião? ( é para-católica-apostólica. Para facilitar. )
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