terça-feira, julho 31, 2007

Keyword da semana

As keywords que trazem nova freguesia a uma blog são um tema bastante explorado. Como não vou acrescentar muito às experiências descobertas na Gota-de Rantanplan, deixo a keyword da semana que me pôs a pensar...

bandeirinhas para queijo

domingo, julho 29, 2007

Como pensamos pequeno...

Só ouvia a voz, a televisão esta na sala, ao lado. O filme que imaginei era mais dramático do que depois se revelou. Ouvido da SIC:
" Ultrapassaram a mais complicada das fronteiras ( ...) The Gift em Espanha..."
Espanha? Se chegarem a França, é o quê? feriado nacional?

sábado, julho 28, 2007

Agosto à vista

A cidade está a esvaziar... daqui a uns dias, os lisboetas vão replicar a sua existência diária para Albufeira ou Portimão, ponto por ponto. As mesmas filas, os mesmos stresses para arranjar lugar a menos de 7 metros da porta do super-mercado, os mesmos vizinhos, a mesma jardineira para o almoço agora feita num fogão de 2 bicos, a mesma vidinha.

E eu fico por cá.

sexta-feira, julho 27, 2007

quinta-feira, julho 26, 2007

O Simão vai-se embora!

-""O Simão vai-se embora!" ? Qual Simão? "
-"O Sabrosa."
-"ah!"
-"Ele vai para Espanha, para o Atlético de Madrid. No caso de pensares que era o de Sacavém."
-"ah!"

Ainda bem que me puseram dentro do contexto...

É uma péssima noticia, porque tenho consciência que se perde com a troca. Porque sem ele, perco cerca de 40% dos meus conhecimentos sobre jogadores da bola. Há mais jogadores que apareçam na Caras?

quarta-feira, julho 25, 2007

Temos esta noite

E com esta fecho o dia.

free music

terça-feira, julho 24, 2007

É desta!


O nosso Primeiro quer que 1 em cada 2 salas de aula tenham um quadro interactivo.
C****LHO é desta que os miúdos vão aprender!

Nunca pensei ver-me a discordar de uma medida governamental envolvendo mais ecrans e teclas para todos, mas... Que mal têm os quadros com giz?

Haja dinheiro...

segunda-feira, julho 23, 2007

Deixem-me comer

Na crónica de hoje no Público, a Helena Matos ( desta vez até a percebo) procura bolas de berlim, fala de um fundamentalismo alimentar que nos anda a por obcecados pela alimentação e a confundir alimentos com medicamentos. E o protagonista é a nossa brigada dos costumes ( fica a ideia que são a única autoridade estatal que trabalha, não é? ), a ASAE.
Aceitar as medidas a que se propõem é perder o que é nosso, de cá. Sardinhadas, matanças de porco, chouriços, alheiras, galheteiros, pão, vinho a martelo, fruta com meio centímetro a menos e ginginha feita em casa.

Ontem vim do Mercado Medieval, onde comer era com as mãos, em cima de uma mesa de madeira talhada a machado. Não morre ninguém, ok?

há 15 dias fui beber um so-called "melhor café de Londres" ( ainda estou nessa, pois...), onde sentado à mesa, tinha vários boiões de geleia abertos, com uma-colher-uma, pão e bolachas em cestos, e uma tijela ( mais tipo alguidar ) de açucar com uma-colher-uma, tudo em regime de self service. E a clientela estava mais para o lado da Bica-do-Sapato que outra coisa... Não vi muita gente preocupada em cumprir normas comunitárias.

domingo, julho 22, 2007

Festa



Acabado de chegar do fecho do Mercado Medieval de Óbidos, que teimam em transformar num hipermercado de tralhas em madeira e feltro. Felizmente, os Els Berros de la cort, catalães cheios de espírito, fazem a festa toda e salvam a honra do convento.

Conseguiram que o domingo não fosse o domingo-deprimente.

sábado, julho 21, 2007

Telenovela

A Carolina Salgado tem uma irmã gémea.
A quantidade de clichés que me passam pela cabeça...

sexta-feira, julho 20, 2007

No parque

Um cantinho de civilização. Sobras da cidade que já foi maior. E um dia destes, caem de velhos.

terça-feira, julho 17, 2007

Lá fora é que é bom

Lá fora não cuspi no chão, nem nada. Nem um papelinho, beatas ou cascabulhos de maçã atirados pela janela. Apanhei o cócó do cão sem vacilar. Não fiz piqueniques de garrafão com tijolos aos berros, nem fui para a praia com uma geleira de 20 litros. Não meti as patas em cima do banco do autocarro.
Agora que estou em casa...

Sinceramente, é que isto por cá está parado. Saí de Warp 2 para 20 à hora.

sábado, julho 14, 2007

Por outras terras III


Há dias em que nos limitamos a sair numa direcção qualquer e vamos apenas ver ruas. No domingo não, já havia planos: O Borough Market é o cantinho gourmet/biológico onde se vai almoçar, lanchar, passar o dia. Parámos para o melhor café de Londres, e o ambiente recomenda-se. Os pubs à volta estão cheios, as pessoas sentam-se na rua, conversam. Para quem gosta de comer, obrigatório.

Londres estava cheia de tapumes, andaimes, guindastes. As obras são muitas, e desde a ultima vez que lá fui, ganhou praças novas, sempre cheias de gente ( não façam jardins em Lisboa, não... ). Buzina, buzina, quase atropelado. Look left, porra.

Ainda deu para ir a mais um museu, antes de voltar ao hotel.

Hotel. Lá estavam os meus vizinhos do hotel da frente, de janela aberta. E ainda naquilo.

Por outra terras II

Outro dia. Chuva pela manhã, para variar. Até eles acham que já chega, há meses que não há bom tempo.

Passeio o dia todo. Sol a sol.

Directos ao Soho, jantar no Wagamama, um noodle bar. As ruas estão tão cheias como se fosse dia. A seguir temos o teatro, mesmo ali ao lado. Atravessar a rua. Look left.
A sala mais pequena que já vi. Na segunda fila, tinhamos o Eddie em cima de nós, a cuspir gafanhotos de rajada. Um senhor.

Chegados ao hotel mais mortos que vivos, com dores nos maxilares de tanto rir, cansados, ainda tivemos direito a mais espectáculo: Os vizinhos do hotel da frente, com a janela aberta, visivelmente menos cansados...

sexta-feira, julho 13, 2007

Por outras terras I

Cheguei a Heathrow dias depois dos quase-atentados, mas na cidade não havia diferenças visíveis. Os londrinos não têm tempo para reparar em tudo, nem se podem perder em coisas que nem chegaram a acontecer.






O ritmo do costume, agora: Chegar ao hotel, pousar as malas e sair, Victoria and Albert Museum, história de arte ao vivo durante a tarde, passeio pela rua. Quase ser atropelado. Esquerda. Look left.

Voltamos ao hotel. Brancos como todos os outros prédios, a rua tem vários. À porta, há teenagers americanos aos berros. É o 4 de Julho, dia de berrar o hino.

A rua é estreita e na janela frente à minha, aberta, há luz e gente lá dentro.
É demasiado perto, notei um certo clima. Privacidade é pouca.

quinta-feira, julho 12, 2007

Livros

Leio muito. Muito mesmo.
Leio jornais, de uma ponta à outra, obituário e secção de economia incluido ( às vezes, chego a ler as noticias sobre futebol ).
Leio blogs, leio revistas. Leio embalagens de shampoo.
Livros, vou deixando passar. Mea culpa.

E agora um fim de semana alucinante pede-me para escolher e propor cinco livros. É a vida. São antigos, pois. Não se queixem:

O Nome da Rosa, Umberto Eco. Lido e relido.

Segundo livro de crónicas, António Lobo Antunes. Historietas no bairro da infância, Benfica por coincidência.

Ensaio sobre a cegueira e Memorial do Convento, José Saramago. O que gosto é da imagem. E o que lembro é a facilidade com que construo um filme, cena a cena, a partir destes livros.

Paris, Os Passeios de Um Flâneur, Edmund White. Passear à deriva, numa escrita limpinha.

Agora passar a bola... Tenho de pensar nisso.


Voltei hoje, completamente exausto, a precisar de descanso das férias. O post ( ou posts ) de resumo das viagens por Londres não é hoje. Tou estafado.

domingo, julho 08, 2007

From London

Estou num cibercafe com vista para a estacao de Earls Court, ( num teclado impossivel que nem me deixa fazer acentos ), depois de um dia de caminhada pelo campo em Hampstead Heath - Os jardins sao tao grandes que nos fazem esquecer que ha muita cidade a volta - e pela antiga vila de Hampstead, pouco a pouco absorvida por Londres, mas ainda muito tipica.
Hoje encontramo-nos novamente com uma amiga portuguesa que nos levou a estes sitios menos turisticos e mais apeteciveis. Menos gente, menos confusao, mais gourmet, mais scones, mais capuccinos...

Afinal, o stand-up do Eddie Izzard recomenda-se, mesmo nao apanhando as piadas sobre a pronuncia dos tipos de Brighton comparada com os de Liverpol... O meu medo de nao perceber ingles 100% british era real ( ha expressoes impossiveis ) , mas desvaneceu quando percebi que toda a gente fazia o mesmo esforco que eu para perceber o homem. Se ele nao tivesse fumado tanto....

"If you insert your fingers on a shark's nostrals, it will reset." Genius.


Este fim-de-semana foi dos mais movimentados dos ultimos meses ( terror, qual terror? ) , e juntou de tudo: A volta a Franca em bicicleta ( 1 milhao de pessoas na rua ) comecou em Londres ( nos temos o Paris Dakar em Lisboa... ), tenis em Winbledon, o Live Earth em Wembley, e tivemos sol. Muito sol. T-shirt, havaianas e calcoes. Os londrinos ja nao sabiam o que era ter sol durante um fim de semana inteiro ha meses.

Fotos, tenho um Giga e meio delas. Nao ha e como tira-las da maquina.

quinta-feira, julho 05, 2007

Por Londres

Continua linda como sempre, e a vida que a cidade tem, ninguem a tira. Os londrinos nao se deixam afectar pelas coisas menos boas da semana passada. E hoje e dia de Eddie Izzard, logo a noite.
See ya.

terça-feira, julho 03, 2007

Perdido por Londres

É a cidade para onde me vou perder amanhã, e que gosto tanto que por culpa dela não me vou perdendo por mais cidades europeias.

As oportunidades de ir a outros sítios são invariavelmente declinadas para mais uma visita a esta cidade espantosa. A cidade dos jardins com corvos estripadores de pombos, dos esquilos gourmet, das chamuças, de feiras, dos Bentleys à porta, dos senhores policias educados, das igrejas minimalistas, da globalização, do Banksy, de toda a gente.

Vou numa altura porreira para quem não tem ar de ter nascido em Stratford-Upon-Haven ( sequer Barcelos...).

domingo, julho 01, 2007

Passeios

Mesmo por cá, passear por caminhos fora do habitual é óptimo, sempre coisas novas. Num passeio, descobrimos tudo o que para descobrir e no meio encontramos as pérolas. E bem grandes.

Hoje andei por Tokyo.

Claro que quero um

Pronto, já falei sobre o iPhone no blog, começava a sentir-me info-excluido. Acho que já se podem acalmar agora. Respirar fundo, esperar uns meses e voltamos à histeria quando se venderem por cá.