Rua de cheiro pestilento a peixe, de cheiro a maresia, jactos de água a varrer os paralelos no meio dos rasgos no alcatrão frente a lojas de cabazes de Natal e de marisqueiras vazias. Lá, no segundo andar, contam-se histórias da Idade Média, cheias de dragões, objectos de tortura e sacrifícios humanos. E evita-se o gajo com cara de freak.
4 comentários:
'Tas a ver!!! Depois sou eu!
pronto, já percebi. uma vez, só para exemplificar, vou decompor as entrelinhas.
fui à Rua do Bacalhoeiros, a maré estava realmente baixa e havia realmente um cheiro pestilento a peixe. realmente, os gajos do lixo estavam a lavar a rua. No segundo andar, no bacalhoeiro, falava-se dos episódios do Verão, de coisas do passado, de asneiras e traumas. O gajo com cara de freak, que apareceu lá, realmente evito-o, porque embora dê para socializar ligeiramente, o gajo tem realmente um discurso não muito linear. E nós sabemos como esses gajos são difíceis de acompanhar.....
Oh, se sei!
Já agora, muito obrigada pela explicação.
Nunca fui muito boa em charadas.
Charada? Quando não se percebe ponta, chama-se poesia. :P
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