Ir ao Rock in Rio, para mim, é mais parecido com uma ida ao Colombo a uma sexta à noite do que um concerto. Concerto com famílias de carrinho de bebé? há algo de muito retorcido nisto. Tirem Rock do nome, estão a enganar os miúdos. Eles vão pensar que o que é apenas um centro comercial ao vivo e sem tecto é um concerto.
Só o delirio com a Shakira ( que nunca hei-de entender, a miúda tem ancas e tal, so what? para olhar para as ancas tenho de cortar o som, porque aquela voz é indescritivelmente má, ora ancas sem som, deixa cá ver, se calhar vou pagar bem menos num peep show ) deixa-me nervoso.
A algazarra politicamente correcta à volta do evento deixa-me à beira da embolia. Caídas as causas políticas, as das minorias e dos concerto rock, restam as familiares: Ecologia vende. Crianças vende. Pobreza vende. Crianças pobres vende ainda mais.
Aqui no Lambert, espero a reacção da associação de moradores ao barulho do concerto que chegou até aqui, e como é que a CML deixa estes eventos acontecerem sem precaver a população deste bairro.
Nem sei porque é perco tanto tempo. Com isto está tudo dito: Vai lá a Ivete Sangalo e o João Pedro Pais.
3 comentários:
adorei!! acertaste na mouche!! nem é rock nem rio....o rio nem ve-lo dali, so se for de rir, com o alinhamento...
Aquilo é um festival comercial... qual rock qual quê.
Nunca fui. Continuo virgem no que toca ao Rock in Rio. Não tenho paciência, nem carteira, que acompanhe. Principalmente porque passa ao mesmo tempo na TV.
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